Sou a blogger menos in do pedaço #2
Não tenho filhos, nem cães.
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Não tenho filhos, nem cães.
Não quero que a Pippa se sinta sozinha por causa dos filetes moles. É que pescada é coisinha para ter de marinar por muitas horas para não ficar a saber a cartão azedo. E mesmo as mais capazes, as pseudo-prendadas e as olha-que-até-safas têm os seus dias maus na cozinha.
Olha eu (sou da categoria "olha-que-até-te-safas", não mais). Ainda ontem a fazer umas batatinhas no forno com alho e alecrim, fiz uma asneira daquelas que não lembra ao menino Jesus.
É que, depois de cozida e antes de ir ao forno, a batata tem de ser ligeiramente esmurrada. Eu só me lembrei disso quando o meu homem me disse e eu já tinha posto azeite em cima das batatinhas.
Pego numa colher de pau e vai de maltratar as batatas para as esmurrar um bocadinho. Já com azeite e restantes temperos.
Pois bem, foi azeite nas batatas, na bancada, no meu vestido, na t-shirt do rapaz. Enfim, um festivalzinho de alecrim.
Acontece às melhores. E a mim também.
Partilhem os vossos próprios #desatresnacozinha com a respetiva tag. A ver se nos fazemos sentir melhor umas às outras - neste mundo em que blogger que é blogger até faz panquecas só com duas sementes de chia e uma colher de xarope para a tosse, é preciso que nos lembremos que somos todas humanas e falíveis.
Contem lá a vossa maior asneira ou a mais recente, vá...
Nada é sim ou não. Ninguém é bom ou mau. As pessoas não sobem ou descem na vida, sempre em linha reta. Às vezes, cometer um erro é a coisa certa a fazer. Os opostos atraem-se em vez de se repelirem. O caminho que para alguém dá num precipício, a outro pode fazer voar. Não se é só feliz ou infeliz a cada hora. Nem um sorriso garante alegria. Como uma lágrima não é prova de tristeza.
Nada é simplesmente branco ou preto, preto no branco.
Tudo se situa numa escala de cinzentos, que vamos colorindo à nossa maneira.
O nosso amor, por exemplo, pinto-o num tom diferente todos os dias. Hoje é azul. Da imensidão do céu e do mar.
Pensando bem, é azul todos os dias.
Eu sou do tipo que não chora, nem esperneia, nem culpabiliza, quando a sogra lhe atira o telemóvel novo ao chão no primeiro dia...e sabe Deus o mini-enfarte que tive. Se isto não faz de mim a nora favorita, não sei o que fará.
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