1 de Novembro
Dá para acreditar que isto foi só há 4 dias atrás? (pergunto eu a bater o dente de frio)
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Dá para acreditar que isto foi só há 4 dias atrás? (pergunto eu a bater o dente de frio)
...a pesquisar por "ele quer que faça sexo com outro".
Diabos me levem se entendo porque é que o Google te traria até mim com essa questão. Vamos dizer que o Google pensou: esta gaja tem a mania que sabe tudo, vamos ver se ajuda esta moça (ou moço, as respostas aplicam-se a ambos).
Estás com sorte porque tenho mesmo essa mania (entre outras) e respondo já que isso só pode querer dizer uma de duas coisas:
a) Se não é teu namorado/marido/parceiro fixo está-te a dizer: desampara-me a loja! Vai chatear outro ou vem cá de vez em quando mas não me moas o juízo a achar que tenho de te dar atenção - e não faz mal porque há sempre alguém melhor a quem chatear (alguém que, na volta, naem acha que chateamos, acha que somos perfeitas).
b) Se é teu namorado/marido/parceiro fixo quer carta verde para também ter um pouco de vadiagem (se é que não vadiou já e quer livrar-se da culpa - ou não quer que o possas culpar). Pura projeção. E aí é contigo. Se estão os dois de acordo, colocam mais uns pratos no menu (protejam-se, sim?). Se não te interessa diria que deves voltar ao Google e procurar "onde arranjar namorado monogâmico". Que isso do "poliamor" não é para todos.
Querer do Pai Natal só brinquedos por dez anos (vade retro Satanás com as peúgas). Querer livros, música e tecnologia nos dez seguintes (mas continuara a gostar de brinquedos). Querer roupa, malas, sapatos na década a seguir (mas não dispensar livros, música, tecnologia, e continuar a catrapiscar os brinquedos das crianças). Já nos trintas queremos que se ofereçam coisas mais úteis - para a casa, para os filhos (mas o que eu queria mesmo, mesmo era uma roupinha nova, malas sapatos, livros, música, um gadget...e sim, brinquedos). E por aí em diante, acrescentando objetos de desejo, sem deixar de querer os outros. Porque somos cada vez mais e - se tudo correr bem - nem crianças deixamos de ser.
Mas aprendemos também que o Natal continua a sê-lo sem essas coisas todas. Porque o que mais queremos no sapatinho é a família reunida naquela noite. Na sala, junto à lareira. Ou, bem aconchegadinha no coração.
O que querem do Pai Natal este ano?
#oblogémeu #falodonatalquandoeuquiser
Um dia uma doente disse-me que os filhos só são difíceis nos primeiros quarenta anos da vida deles.
Disse a Joana, no seu Palavras que enchem a barriga.
Agora, deixem-me em paz, quero ser só tia por um bom tempo bocadinho.
Pode dar jeito se precisarem mesmo de o/a acordar de supetão por qualquer motivo. Imaginem, vós mulheres, que querem trocar uma lâmpada (querem que ele a troque) e ele nunca mais se levanta. Imaginem vós homens que não sabem do pólo que queriam vestir e se a acordam pela milésima vez para perguntar onde está uma peça de roupa sabem que ela até vai ladrar. Usam as chamadas frases-com-despertador-integrado e depois dizem "e já que estás de pé...". Mas também convém não defraudar (muito) as expetativas...prometido?
A ela:
1. Amor, fiz-te o pequeno almoço. (acompanhar com aroma de pão quente - ou sementes de linhaça quentes ou lá o que comem as outras saudáveis)
2. Tenho uma surpresa para ti na sala. (e desaparecer sem permitir mais perguntas - que a surpresa não sejam vocês em pelota, isso ela podia ver no quarto sem se levantar)
3. Mas o que é que se passa ali na rua? (a olhar à janela, de mãos na anca e ar intrigado - boca aberta opcional, a incitar à veia cusca feminina)
A ele:
1. Vou tomar banho, queres vir? (a deixar cair a primeira peça de roupa)
2. Vou tomar banho, queres vir? (já a ligar a água)
3. Vou tomar banho, queres vir? (só assim)
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