Sou a blogger menos in do pedaço #64
O meu objetivo de vida no Verão não passa por alapar horas na praia a secar ao sol como se fosse um carapau para disfarçar o tom lula que Deus me deu ficar bronzeada.
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O meu objetivo de vida no Verão não passa por alapar horas na praia a secar ao sol como se fosse um carapau para disfarçar o tom lula que Deus me deu ficar bronzeada.
Acho que posso dizer isto à vontade porque sempre tive boas notas. E sei o pouco que isso vale ou traduz um aluno.
É que a semana passada houve exames para muitos. E vai parecer que os alunos que tirem os cincos, mais para a frente os vintes, são os melhores.
Mas não são. O cinco ou o vinte num exame pontual não fala da taxa de esforço ou da alma que se tem para uma profissão em particular - propósito último disto tudo da quantificação da aprendizagem.
Muitas vezes não distingue quem é bom de interpretação e quem é bom de memória - e são coisas tão diferentes, perceber e decorar.
É por isso que se chega a determinado patamar e os alunos das boas notas são pressionados a ir para uma profissão que só esses podem alcançar e que às tantas nem querem (porque a capacidade de ser alguma coisa na vida está ligado a essa média que se escreve na testa). É assim que acabamos com médicos que nem olham para a cara dos pacientes para lhes passar a receita. E profissionais resignados noutras áreas que teriam dado excelentes cirurgiões. Talvez não o sejam por algumas décimas. Só que as pessoas não são números.
O tanas. Aliás, a maior prova de amor é precisamente amar-se alguém que não ouve a mesma canção. Alguém que, aliás, ouve música que nos faz sangrar dos ouvidos.
[A propósito disto. E sim, eu percebo que o Veloso canta uma metáfora.]
não faço ideia porque é que toda a gente anda a admitir coisas.
Hoje sou o número de abertura para a Gaffe que se junta à Elite precisamente às 15h. Por isso não percam o meu post e, já agora, o dela. É que o meu fala de amor e o dela de sexo. Passem de uma coisa para a outra com a destreza que a situação exige sempre.
Vá, ide ler.
Não são os Lusíadas, nem é o mistério do livro que lia o leitor, sequer tão engraçado como o homem que mordeu o cão, mas é uma história ligeirinha sobre vidas comuns da lavra aqui da Maria. Para que não se fartou no primeiro capítulo, não bocejou a meio do segundo, não adormeceu logo no início do terceiro e por via de algum distúrbio de personalidade quer continuar a ler, eis o quarto capítulo, lá no blog d'Arrumadinha.
Maria Incapaz me assumo. Eu também não tenho dinheiro para pedir que me façam a imagem do blog. Por isso, em vez de um logótipo, levam com o meu chapelinho por trás (salvo seja). Aguentem-se.
Para mim, o mais escusado era a Ritinha mentir a dizer que sim, que era para pagar, ela é que se esqueceu de dizer quando anunciou o "desafio". Porque até onde sei (e sei pouco) o projeto não tem fins lucrativos, nem faz dinheiro para as autoras-mor, é só uma plataforma colaborativa, com um fim catita. Não me parece que pedir um voluntário para esta causa a troco de visibilidade, ainda que pouco certo, esteja exatamente no mesmo saco dos estágios de borla ou trabalhos mal/não remunerados para empresas.
Só que afinal nem elas concordam com isto e fizeram praticamente uma admissão de culpa.
#quemquerquerevaiparaocéuquemnãoquernãofazdeborla.
#eudeborlatambémnãoqueriamasissosoueu
[Os comentários neste post não serão remunerados.]
Ele diz-me uma daquelas frases de filme, de fazer derreter as pedras da calçada, ao melhor género "juntos iremos até ao fim do mundo".
A minha resposta:
Andas a ver sites com frases inspiradoras?
E vídeos com gatinhos?Também?
Não percebo porque haveria de fazer um bolo na caneca se tenho formas.
[E agora também se fazem empadas na caneca. Um dia destes sai uma receita de lasanha na caneca.]
GO Bulling? GO equipa de marketing!
Pelo menos está na moda.
[vi este anúncio no aeiou.pt]
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