Atire a primeira pedra #35
Quem não tem uma gaveta-dos-doces.
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Quem não tem uma gaveta-dos-doces.
Os cunhadinhos vieram cá jantar e achei que era a oportunidade perfeita para experimentar fazer aquele molho pesto que tinha comprado. A embalagem era de ervas secas e era suposto fazer o molho fervendo água com as ervas até evaporar e juntando azeite q.b.
Cheirava deliciosamente. Na brincadeira, fui à sala e disse-lhes que cheirassem as ervas:
- Vejam já se não cheira tão bem. Aproveitem que eu ainda posso fazer asneira e depois já não cheira assim.
Toda pimpona volta para a cozinha para equilibrar pratos. Uma fada do lar (não, não, Moço, não preciso de ajuda, faz só a salada e vai ter com eles que tenho tudo controlado). Carne com mix de vegetais a fazer na chapa, botar as ervas num tacho, tagliateli a cozer no outro.
A água da massa nunca mais fervia e mudei-a para o bico maior do fogão. Nisto, mudei o tacho das ervas para onde estava a massa, para fazer depois no fim.
Continua a grelhar a carne na chapa aos poucos, quando começo a sentir um agradável aroma ao pesto.
É mesmo bom, penso eu, fechado no tacho e vem aqui o cheiro.
O cheiro era mesmo muito intenso e já quase não parecia pesto, já parecia ganza...
Fui até ao tacho das ervas que estava...acidentalmente ao lume. Quando movi o tacho da massa não desliguei aquele bico e as ervas ficaram literalmente a queimar.
Puxei o tacho mais para ao pé de mim, mexi um pouco para encontrar ervas pretas depois de uma fina camada enganadora de pesto verdinho que já não dava para nada.
Improvisei um molho de tomate para salvar o jantar.
Agora quero ver o que vou improvisar para salvar a outra asneira.
Aparentemente quando puxei o tacho para ver o estado do incêndio florestal do pesto, pousei o tacho muito quente por uns segundos em cima de dois botões do fogão. Que derreteram...
É caso para dizer que não fiz molho de pesto. Apesar de o pesto ter dado molho.
PS: Sim, o fogão ainda estava todo sujo quando tirei a foto: não julguem, aceitem.
1. Os que aceitam fazer publicidade a troco de produtos.
Cremes! Cremes! Cremes! (a bater com os punhos na mesa)
2. Os que aceitam fazer publicidade a troco de produtos/serviços só quando gostam mesmo do produto.
Felizmente são pouco seletivos e gostam de muuuuita coisa. Coincidentemente, o carinho pela marca publicitada vem exatamente ao mesmo tempo que para outros bloggers da praça.
3. Os que só aceitam publicidade se for a troco de dinheiro.
Ai, tenho tantas visitas e as marcas parecem lapas no meu pé, atirem-me notas, vá, que eu faço disto profissão e tenho de comer (e transportar as bolachinas do lanche nas malas Prada).
4. Os que não aceitam publicidade por princípio, mesmo que lhes desse um fortuna. Falam do que gostam e não querem nada em troca.
Bitch please, de borla até injeções na testa...
5. Os que dizem que não aceitam publicidade por princípio mas contactam as marcas secretamente ou rezam com muita força para serem contactados.
A minha mãe ensinou-me a ter valores. Não estou a falar dos morais.
6. Os que desejam ardentemente receber qualquer tipo de borlas em produtos/serviço/divulgação ou quantia de dinheiro a troco de artigos ou mesmo da sua alma ou da própria mãezinha.
Vendidos sem critério que querem é borlas, vulgo eu.
[Pois, é verdade, não sobrou nenhum. Consta que no mundo dos blogs a perfeição só se encontra quando não se escreve, nem se opina.]
Receitas que dizem uma caneca disto e meia caneca daquilo. Mas qual caneca, porra??!!
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