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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

19
Abr16

Crónicas de um fim-de-semana em Madrid (Parte 4)

Maria das Palavras

Não deixem de visitar a parte 1, 2 e 3 desta crónica (todas de enfiada nesta página) - ou se já viram prossigam com a leitura, por favor. Ia eu a dizer que tínhamos ficado no Hotel Ibis Budget Madrid Las Ventas, logo ao pé da estação do metro de La Carmen. Quartinho simples e moderno, a dar para o gasto e pequeno almoço a 4,5€ (afinal não estava incluído). A zona é a mais feia de todas onde passámos, mas ainda assim a cinco minutos a pé de um dos sítios que queríamos ver ao vivo - a Praça de Touros. E se pensam que há discórdia por causa de se ser contra ou a favor das touradas, é porque ainda não sabem a história desta foto.

 

 

Praça de Touros, Madrid, Las Ventas | Maria das Palavras

 

Quis que o Moço me tirasse uma foto exatamente assim como esta que lhe tirei a ele. Depois de dez minutos ao vento e muitas indicações "chega-te para cá...mais...mais..." só havia fotos que não apanhavam o edifício ou apanhavam só com o crutinho da minha cabeça a aparecer. "Não é fácil tirar como queres, se consegues melhor, faz tu". Peguei na máquina, tirei-lhe esta foto em 2 segundos. E o fotógrafo (amador) é ele...

 

Mas adiante. Começamos a manhã no Parque do Bom Retiro, chamado simplesmente de El Retiro, que tinha sido um dos spots mais aconselhados para passear e de facto valeu a pena. Não é que o Palácio de Cristal, o lago principal, a estátua do Anjo Caído não sejam dignos de nota, mas o verdadeiro destaque vai para a vida que o parque tem num Domingo de manhã. As pessoas passeiam em família, correm, andam de bicicletas, decorrem aulas de patinagem em linha, há grupos de pessoas a fazerem yoga, enfim...Por um lado dá vontade de fazer o mesmo, aproveitando os espaços verdes da nossa cidade, por outro lado, só pensava: "mas esta gente é doida? com esta ventania [no parque o vento não se fazia sentir, é certo] saem de casa e vêm para aqui mexer-se em vez de ficarem debaixo de uma manta a ler e a tomar um pequeno almoço tardio e preguiçoso?". Este tipo de pensamento é um dos motivos pelos quais sei que serei obesa assim que o meu metabolismo perceber que já tenho 30 e começar a dar de si. Vejam lá todas as fotos do Parque, clicando na setinha.

 

 

 

A seguir fomos à estação de Atocha, que também puderam espreitar aí no segundo carrosel de fotos. Gostei muito. O edifício principal é imponente e tem um jardim botânico no meio com tartarugas ninja. Parámos para beber um café só porque estava mais frio que no dia anterior (onde tinhamos andado numa roda viva de tira-o-casaco veste-o-casaco) e queriamos aquecer-nos. Percebemos que se estava a aproximar a hora de almoço e, coincidentemente, estávamos próximos de um sítio que levávamos marcado: o café El Brillante. E, em verdade vos digo: nunca lá teria entrado (ou entrava e saía) se não tivesse lido as recomendações. Tem ar de tasca, as pessoas comem ao balcão e o atendimento não é a coisa mais fofa do mundo. Mas comemos a especialidade da casa - os calamares - e uma deliciosa paella e não nos arrependemos. 

 

El Brillante - Tapas | Madrid - Maria das Palavras

 

A seguir o nosso maior golpe de sorte. Logo vos conto, no último capítulo da saga.


Continua aqui...

 

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19
Abr16

Constatações

Maria das Palavras

Já não tenho o dom de me espantar com as coisas que me deixam triste. Mas muitas vezes ainda me supreendo com as que me deixam genuinamente feliz. Como as coisas que não são minhas e as sinto pelo menos num terço, metade, quase inteiras, como se fossem. Porque pertencem a alguém que a vida me deu a pertencer.

 

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18
Abr16

Descobri uma maneira eficaz de beber mais água.

Maria das Palavras

Mas é capaz de não ser muito recomendável...Pois bem, o método é: comer muitas bolachas. Ganho sede num instantinho. Quanto mais bolachas como, mais água bebo. Dificuldade a chegar ao litro e meio assistido por três pacotes de bolacha diários: zero. O que acham? Estou no bom caminho?

 

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18
Abr16

Crónicas de um fim-de-semana em Madrid (Parte 3)

Maria das Palavras

Cristiano Ronaldo - Real Madrid VS Eibar | Maria das Palavras

 

Se já leram a Parte 1 e a Parte 2 do relato do fim-de-semana em Madrid já sabem que arrancámos de Lisboa para a Praça de Espanha e acabámos a ver um jogo no Santiago Barnabéu, tudo antes das quatro da tarde. Lá dissemos adeus ao Cristiano Ronaldo (a foto acima foi o Moço que tirou) e, para evitar ficar horas em filas para o metro (não há bilhetes de ida e volta e o diário não compensava para as viagens que precisávamos, por isso...), passeámos até às estações de metro mais adiante.


Encontrámos a chamada Porta da Europa, que são duas torres inclinadas (as Torres KIO, na Plaza de Castilla) ou, como as batizei, as Torres de Pisa lá do sítio. Se bem que aquilo ainda tem uma inclinação de 15º (a torre de Pisa é uma menina ao pé das torres, com uns 4º arredondados) e foram construídas a propósito da nomeação de Madrid como Capital Europeia da Cultura em 1992, se o Google não me falha. O obelisco (desatrosamente cortado na foto), colocado mais recentemente, é obra do arquiteto espanhol Santiago Calatrava.

 

Torres Kio | Porta da Europa | Madrid - Maria das Palavras

 

A seguir voltámos à Praça de Espanha, onde tínhamos iniciado a nossa jornada, desta vez para seguir pela Gran Vía. Tem teatros, lojas, muitos sítios para comer. Foi aqui que parámos para "picar" no Museo del Jámon (um dos, porque estão espalhados pela cidade), que já nos tinham aconselhado. No fundo aquilo é a nossa Portugália, mas com presunto, queijo e paella em vez de bifes. Comemos presunto de 3 qualidades, queijo curado e gambas al ajillo para termos forças para seguir viagem. Enquanto "tapeávamos" ainda vimos uma noiva e percebemos que estava a haver boda no "Museu do Presunto". Ele há coisas...
Fotos não tenho. Primeiro porque a fome era negra e nem me lembrei disso, depois porque era eu que envergava a máquina do Moço ao logo da Gran Vía e não mexi nas definições da bichinha, pelo que ficou tudo uma escuridão só. Mas posso mostrar-vos a cara que o António, comentador da parte 2 destas crónicas fez, quando percebeu que tínhamos ido ao Museo del Jamón bater mais um ponto turístico em vez de termos experiências super originais em Madrid como parkour no cemitério ou jantar restos de cozido madrileno com os sem abrigo à volta de uma lata a arder: 

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A seguir, descemos para a Puerta del Sol. A que não achei gracinha nenhuma. Talvez porque estava cheia de turistas (mais recheada de gente do que o estádio onde tínhamos acabado de  estar), talvez porque ainda não estava suficientemente escuro para estar iluminada, talvez porque face ao resto não me tenha impressionado, pronto. O afamado Kilómetro Zero, de onde partem todas as estradas de Espanha está marcado no chão, mesmo em frente ao edifício principal, mas está sobretudo marcado por dezenas de pessoas em tufos a querer tirar uma foto com o pé lá. O que eu queria mesmo encontrar era o urso, o que serve de símbolo à cidade. E depois de navegar por marés de turistas até ao fundo da Praça (no lado oposto ao km 0) lá vimos o urso a agarrar...o bróculo! 



 

O dia não terminou sem passarmos à Praça Cibeles, onde o Real Madrid festeja as suas maiores conquistas (é a foto com a fonte dos cavalinhos, que podem ver no carrosel acima) e a Puerta de Alcalá, na Praça da Independência. Aqui estamos mesmo à porta do Parque do Buen Retiro, mas nesta altura já escurecia e eu estava genuinamente cansada. Não tanto dos pés e pernas (apesar de ter abusado de ambos) mas mais por ter acordado à cinco da manhã e desde aí não ter parado. Por isso e porque eu e o Moço não fazíamos questão de conhecer a noite madrilena (já que tantas vezes evitamos a Lisboeta) saltámos o serão aconselhado nos bairros de La Latina ou na zona de Malasaña e fomos dormir ao Ibis Budget Las ventas, onde eu passei dez horas santas na cama.


Por esta altura já tínhamos aprendido algumas coisas importantes acerca da cidade:

  • Não há supermercados (à vista) no centro da cidade.
  • Os semáforos piam.
  • Os espanhóis (em Madrid em particular) estão um bocadinho à nossa frente na questão da igualdade porque vemos vários casais do mesmo género de mãos dadas (aliás têm a Chueca, o bairro gay, para comprovar, onde passámos depois).


Continua...

 

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15
Abr16

Vai haver casório | O Anúncio

Maria das Palavras

A não ser que sejam muito desatentos já sabem que vai haver casório de uma das melhores na arte de moldar o barro das palavras, aqui no bairro do Sapo. E a não ser que sejam ainda mais desatentos (ao meu blog, em particular) sabem que não posso estar a falar de mim, até porque tenho certos traumas e aversões ao casamento na primeira pessoa (o ato, não o estado).

A blogger em causa, é também uma pelintra assumida. Assim sendo, e querendo partilhar com a blogosfera o seu dia especial - que por agora mantemos no segredo dos deuses qual será - o que faz? Convida o Pau Storch? A After Click? Alguém conceituado na blogosfera para fazer as fotos do casamento para os seus diários virtuais? O tanas. Convida aqui a Maria. Ninguém me tira a ideia que só fui convidada para o casamento, - não porque coaduno, com ela e com a outra, em largas horas de conversa facilmente censurável pelo público mais cristão, numa janela virtual -  mas para lhe fazer a foto-reportagem para o Instagram. Fui bem enganada, foi o que foi. Eu nem sou das imagens, sou das palavras. 

Seja como for, fiquem atentos. No dia do casamento estarei lá, no instagram da emedjay ou éme-jota (como preferirem) a fazer a foto-reportagem com direito a comentário. Sigam-no já para não perderem esse memorável Instagramajacking.

 

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15
Abr16

Há tanto tempo que não escrevo uma coisa bonita.

Maria das Palavras

Acho que as coisas mais bonitas se escrevem nos piores estados de alma. Na amargura da saudade, no vazio da solidão, no espaço recentemente desocupado por sonhos que se esfumam e se mudam para um t3 no campo, com baloiços no quintal. Damos por nós a inventar palavras que queremos que nos pertençam e a chorar por letras bem desenhadas porque as lágrimas já se esgotaram. Textos sentidos, sublimes, carregados, inigualáveis.

 

Fico feliz. Ainda tenho saudades contínuas, sonhos adiados, frustrações, angústias, percalços que vistos daqui parecem irreparáveis. Mas tenho-te a ti. E, por isso, há muito tempo que não escrevo uma coisa verdadeiramente bonita. 

 

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15
Abr16

Tive uma ideia de génio.

Maria das Palavras

Daquelas capazes de me pagar a conta da EDP até ao fim da vida. Um site que mostrasse o que se deve vestir de acordo com a temperatura. Por exemplo, 19º é tempo para camisola, casaco curto, e jeans.

Fui ver: já existe (embora seja alguém a pender para o encalorado).  

Ó sorte marreca! 

 

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14
Abr16

Temos uma amiga em comum.

Maria das Palavras

Há aqui uma leitora (às vezes, comentadora) que tem uma grande amiga em comum comigo só que não sabe. Por sua vez, essa minha grande amiga nem sabe que eu tenho um blog (só há uma pessoa a quem contei diretamente que tinha um blog, os restantes descobriram sabe-Deus-como e em efeito viral). Daqui a uns dias, eu e essa leitora/comentadora - ou amiga-virtual, vá -, vamos estar juntas, a propósito de um evento dessa grande amiga supra-mencionada. Só para vos pôr a pensar. É que há aqui alguém que vai estar com esta pseudo-blogger que vos escreve muito em breve e nem imagina. Espero que não me reconheça a parvoíce. Ou que reconheça, sei lá.  Afinal já fui catada por alguém que descobriu um blog (o meu) que ela me queria recomendar porque achava que era mesmo a minha cara. 

 

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