Esta é a melhor descrição que posso fazer do livro, para quem não conhece o autor, mas conhece quem eu vou referir: é de um Dan Brown alemão. Há muito tempo que não lia algo nessa linha - talvez desde o grande exagero da minha fase Dan Browniana, precisamente, em que durantes uns meses valentes me cingi a este tipo de livros. E foi com bastante agrado que o redescobri.
A forma como o livro se organiza, em capítulos curtos, espevita o fenómeno "vou ler só mais um" e quando damos por nós passámos um terço do livro. Conhecem?
Começa mais ligeiro e diria até confuso, porque cada capítulo nos mostra um ponto de vista, salta de personagens e local, ao mesmo tempo que vários fenómenos - aparentemente - isolados à volta do mundo nos vão sendo apresentados. Depois o livro ganha ritmo, nós já estamos familiarizados com tudo, as peças começam a encaixar e não podemos parar até saber o que é que rebentou agora, quem se safou e quais são as consequências (e soluções).
Não é oco de história, nem de valores. O tema principal é a beleza, o que convida à reflexão sobre a nossa perceção da mesma (porque é que isto é feio e aquilo é bonito?), aprendi o que é o rácio dourado e quando estava prestes a terminar achei que tinha de ir googlar alguns factos que me tinham deixado curiosa (queria saber até que ponto isto e aquilo era ficção ou realidade). Mas o autor fez o favor de acrescentar algumas notas finais que esclareceram as minhas principais dúvidas.
Ainda com dúvidas? Podem ler a sinopse aqui e mesmo os primeiros capítulos aqui, para ver se vos interessa esta novidade da TopSeller: O Vírus de Mona Lisa.
É que já tinha visto menção em não-sei-quantos blogs* e, honestamente, o Magnum já é um ótimo lanche gelado, pelo que não tinha a certeza de que pôr mariquices em cima o fosse melhorar. Portanto não estava numa de ir lá desde que tivesse outros gelados por perto (e tenho Häagen-Dazs e Cornetos de morango ali no frigorífico, mesmo), nem de falar sobre um assunto já batido nas redes sociais. Depois, no Sábado, entre amigos, surge a ideia de visitar a tal Magnum Lisboa, ali ao pé do teatro Trindade e provar os super-magnuns...Não sei se já se tinham apercebido, mas eu sou taradinha por gelados. Não gosto da maior parte dos doces e sobremesas (cheesecakes? blargh...pudins? nah...coisas de textura duvidosa em geral? deixem lá) mas um gelado enche-me sempre o olho (e a barriga).
Quando chegámos e vimos uma fila imensa à porta (quem nos manda lembrar disto a meio de um Sábado solarengo?) só não fomos embora porque não nos apercebemos que a fila continuava escadas acima e ainda dava a volta para o outro lado. E quando nos apercebemos já era tarde demais para voltar para trás (afinal já tinhamos esperado um bom tempo).
Três euros e uma hora depois chegamos finalmente ao "bar de Magnuns". Primeiro escolhemos o cocktail de coberturas (eu escolhi golden flakes, pérolas de cereais, amêndoa caramelizada com canela e açúcar de amora - sim, tive direito a uma extra porque dei trocos à senhora e ela estava a desesperar por eles). Algumas outras coberturas que me lembro assim de cor: flor de sal, pistaccio, avelã caramelizada, praliné, mistura de três chocolates, raspas de chocolate branco, pétalas de rosa...Depois eles perguntam em que chocolate queremos mergulhar o gelado (escolhi branco) e assistimos hipnotizados àquele momento mágico do mergulho + chocolate a escorrer. Aqui já temos baba a escorrer na mesma medida. Depois o mix de coberturas cola-se de um lado e de outro, escolhemos mais um chocolate para topping e pregam-lhe uma moedinha de Magnum.
E é delicioso! Tanto que mesmo sem vontade de falar de uma coisa que já foi falada por vários bloggers (nomeadamente alguns) não posso deixar de mencionar e insistir: se puderem, provem. Parece que a loja só está lá até Outubro e quero voltar a visitá-la muitas vezes. De preferência numa altura menos concorrida.
[*não, não fui uma das sortudas convidadas a ir experimentar, mas se me convidarem apago este post, finjo que ainda não fui e digo-lhes que sim, que sim, que gostava muito de experimentar]
Neste nº4 da revista mais aguardada da blogosfera mundial (quase, quase, puxando uns números ali e acrescentando outros ali, também exagerando um bocadinho) não percam o grande problema de Rosa Idalina para este Verão: uma mulher de respeito que não quer que o seu marido lhe perca o amor por causa dos refegos na praia e escreve para o Correio Pouco Sentimental (ora leiam). Há outras rubricas irresistíveis e eu vou destacar a There, there, onde a Maggie conta sobre a sua viagem em Erasmus+ para a Turquia e as páginas do Anexo, onde Márcia Balsas fala sobre as leituras de Verão.