Uma vez elogiei uma pessoa por um texto que escreveu e me mostrou e passei as quatro horas seguintes da minha vida a ler os textos que tinha escrito desde a infância (estamos a falar de alguém que sabe se o Parque Jurássico era um filme realista ou não).
Confesso-vos: ando com umas ideias. Rubricas novas para o blog. E preciso de vós (preciso sempre, mesmo quando nego). Eu explico: eu acho que isto de ser uma blogger pouco dada às tendência tem origem na minha mãe (Freud é que explica, afinal). Toda a vida ela me quis impingir peças de roupa que eu não gostava com o argumento "como não gostas? usa-se tanto este ano!". E eu ganhei alergia às coisas "que se usam". Quem sofreu do mesmo? Não percebia porque tinha de usar o que os outros gostavam sazonalmente, em vez daquilo que eu gostava sempre. Que é o que faço. E talvez este pseudo-trauma me impeça de olhar com bons olhos algumas coisas que de outra forma até teriam potencial no meu corpinho.
Vamos a exemplos, eis três peças "olha que se usa!" (dizem os entendidos) que eu jamais escolheria para mim:
A renda integral usava a minha avó (e era nas mesas de cabeceira, não no corpo). Veludo sempre associei às peças de mobiliário do Palácio de Mafra e nunca a um outfit e quando se vê num tal de "bomber jacket" - nomenclatura que devia ser proibida em tempos de ameaças terroristas pela europa - então é que não faz de todo o meu estilo. Sapatos de sola branca são aqueles que me fazem gozar com as pessoas que os têm calçados.
É aqui que vocês entram: cliquem na imagem da peça IN em que gostavam de ver a blogger OUT entrar.A blusinha rendilhada, o blusão de veludo ou a sapatilha de sola branca? Podem usar o critério que quiserem: a peça que até gostam (até porque vão ser redirecionados para a La Redoute e ficam a saber o preço), a peça que gostam menos, a peça que acham que eu prefiro ou mais afincadamente dispenso. Creio que isto pode ser o ponto de partida para uma rubrica com que nos vamos todos divertir muito...
Mesmo nos mais pirosos. Estamos num restaurante e o Moço pega na placa que diz "Reservado" da nossa mesa (que estávamos em grupo e tínhamos ligado antes para no certificarmos que havia lugar). Ora pega na placa, leva-a junto ao peito, ali na zona onde deve estar o coração e diz-me de ar desconfiado: