Empalamento também deve ser mau...
Mas tortura a sério é estar fechada no carro meia hora, absolutamente esfomeada, com um frango bem assado no colo a libertar aromas.
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Mas tortura a sério é estar fechada no carro meia hora, absolutamente esfomeada, com um frango bem assado no colo a libertar aromas.
No carro, a caminho da Casa do Salto, no parque natural da Senhora do Salto:
Moço: Tu nunca vês as séries que eu gosto, mas eu vejo as tuas...
Maria: Mas tu dizes sempre que não te importas!
Moço: É verdade.
Maria: Então para que estás a dizer isso??!!
Moço: Para te chatear...
Maria: Achas mesmo sensato quereres chatear-me quando vamos passar o fim de semana numa casa isolada na floresta, com um ribeiro ao pé?...
Acho que disse 100 vezes no Instagram Stories que era "hoje" que ia acabar este livro sem nunca ser. Apeteceu-me dizer ao livro "o problema não és tu, sou eu". E de facto assim era. Era eu que cansada de ler por obrigação ao longo dos dias, nos breves momentos de lazer queria antes morrer para a vida numa série.
Foi preciso afastar-me um fim-de-semana, no meio da natureza (mas nunca sem wifi) para finalmente dar asas ao meu plano de devorar as últimas 200 páginas. Assim foi e eis as minhas conclusões:
Do que se trata?
É um livro escrito a duas mãos (por um casal) e creio que ganhamos todos com isso. É claríssimo qual é a estória principal (a que dá nome ao livro, aliás) - trata-se de um caso antigo de polícia que volta a ser investigado à luz do século XXI e as suas ferramentas e tecnologias, - mas outros temas e problemas se cruzam, no que é claramente uma discussão de ideias entre autores para inserir este ou aquele ponto de interesse.
O que gostei mais?
O primeiro capítulo é logo ele um bom thriller. Se há bons inícios, este é um deles. Não vou dizer nada sobre ele, porque perderia o seu efeito, mas - sendo curto - o primeiro capítulo tem todos os elementos de suspense que uma pessoa necessita para ficar presa ao livro.
O que gostei menos?
Não creio que seja spoiler ao dizer isto. Gosto de livros, filmes (histórias, enfim) que me surpreendam. Por isso vão ficar espantados se eu disser que o que menos gostei deste livro foi o final, que até é surpreendente. Mas não creio que seja uma surpresa construída ao longo das páginas. É mais uma surpresa inventada no fim para chocar, que tanto podia estar como não, que a estória continuava toda a fazer sentido. Pelo menos foi assim que li.
Conclusão
O facto de ter adorado a abertura e gostado menos no fim, não é de todo para dizer que o livro perde a qualidade à medida que se passam as páginas. A trama prende e o emaranhado de personagens mantém-nos alerta. Se ficaram em dúvida, nada como começar por aqui.
Em que todos os dias adio mais um dia a troca da roupa de verão pela de inverno.
Afastei a ideia ridícula que fosse um gorro que imprimisse e digitalizasse.
Convenci-me que era um gorro com bluetooth e dava para ouvir música e receber chamadas.
Quando vi que era tudo tecido, quis muito acreditar que era porque dava para o frio ou para o calor.
Afinal, o gorro multifunções é só mais uma coisa que prova que isto de uma pessoa se meter no running é mesmo prova de muito amor ao desporto. Preferia ficar em casa que me caísse a cabeça de frio a usar isto. Mas eu sei (juro que sei) que a estúpida sou eu.
PS: É assim esta espécie de gorro kamasutra, que assume diversas posições.
Eu gostei do It, sim, mas não me fica na memória como um bom filme de terror. Fica-me na memória como um thriller com fantasia, uma boa produção, com bons miúdos atores. Uma espécie de Walking Dead com palhaços, às tantas. Gostei de ver mas não é tudo aquilo que prometia ser (sobretudo não é terror puro) e não é certamente tão bom como o livro original de Stephen King.
No outro dia, em destaque na Netflix estava este filme: Gerald's Game. Sem pensar muito, mas vendo a classificação de thriller psicológico, começámos a ver. E é um bom filme, pelo menos para quem não construiu expetativas elevadas em cima da ideia de o ver. Essencialmente duas personagens e muito [censurado, que não vos quero estragar as experiência do filme].
Vale a pena. É de facto entusiasmante. Melhor que o It, pensei eu, sem saber nada sobre a origem do filme. E hoje ao vir aqui escrever-vos sobre ele fui pesquisar uma imagem para ilustrar o post e descobri: não é que o sacana do filme também é uma história de Stephen King?
Quem nunca deixou expirar um voucher Odisseias...
A resposta era Masterchef, sim senhor. Por falar nisso, estou-me a babar.
Antes de escolher alguma coisa para ver.
Moço: Queres alguma coisa para comer?
Maria: Não, acho que já não como nada hoje.
Depois de escolher alguma coisa para ver.
Maria: Tenho muita fome.
O que é que vimos?
Sim, o título faz pouco sentido (nenhum) mas vão ver como combina com a situação descrita: cabinas de voto viradas para a mesa das urnas. Pois, a pessoa de costas para a mesa cheia de gente que aguarda, na bancadita, a tentar esconder como pode o que está a escrever (ou não). Nunca tinha visto tal coisa. Na vossa terra, como é?
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