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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

27
Dez16

Pode dar direito a separação

Maria das Palavras

O Moço andou uns dias com tonturas (ou vertigens, é discutível). Pensámos que era só do cansaço mas afinal tudo aponta para problemas de ouvido interno, nomeadamente algo a que chamam "cristais desalinhados". 

Eu sei o que estão a pensar agora. Foi o mesmo que eu pensei.

Cristais dentro do ouvido?!  Ele com cristais e eu com bijuteria na orelha?! Não oferece nem um à namorada?! Forreta. Já nos estivemos a entender melhor...

 

[aceitam-se dicas e partilhas de experiências, btw]

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02
Ago16

Fomos jantar ao Great American Disaster

Maria das Palavras

The great american disaster - Lisboa | Maria das Palavras

 

Enquanto jantamos, vemos um dos empregados que se desequilibra e deixa cair meio batido em cima de um braço e o outro no chão. Diz o Moço:


- Pelo menos já sabemos quem é aqui o Great Portuguese Disaster. 

 

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29
Jun16

O moço (re)lê

Maria das Palavras

Foi há muito pouco tempo, há pouco mais de um ano que isto aconteceu. Ele sempre me viu a ler. Não terá sido por isso que (re)descobriu o hábito, porque não é obrigatório que façamos tudo aos pares. Mas é verdade que lhe deve ter aguçado a curiosidade: se eu sei que ela gosta de jogar Temple Run e Temple Run é giro, e se ela escolhe ler em vez de jogar a toda a hora, alguma coisa de interessante aquilo deve ter. Também não terá sido porque escrevi este post. Ou porque eu também experimento as coisas que ele gosta (como jogar PlayStation) mesmo que não seja para "ficar". Talvez não tenha sido nenhuma dessas coisas ou talvez tenha sido tudo junto, aos bocadinhos. [Tudo isso agudizado pela entrada da Magda na minha vida. Sempre tive fases em que li mais e fases em que li menos. Desde que a conheço que não saio da fase de maré alta. Ter alguém "com quem ler", a quem sugerir e de quem ouvir sugestões, com quem trocar opiniões (e não é só ela, mas quem a conhece, sabe que ela é a campeã do assunto) não nos deixa amenizar este prazer ou esquecer do quanto gostamos dele. E também o terei contagiado ou ele viu em mim esse efeito e quis senti-lo.]

 

Misery - Stephen King

 

Nesse dia estávamos na FNAC a passear entre os livros, eu e o Moço, e ele deteve-se ao pé de mim em vez de ir explorar os filmes, a música, os videojogos, as tecnologias (a competição é tanta). Sentindo-o interessado, disse-lhe, em jeito de desafio, que ia escolher um livro para ele e ele respondeu que o leria. Escolhi um livro de bolso para ser mais agradável de pegar, um autor que não falha e um livro que ele deveria gostar (e eu também, já agora). Stephen King com o seu Misery. Um autor que é sequestrado pela sua fã nº 1. num misto de estória de terror e humor, que explora limites e recantos da consciência e da criatividade. 

E ele começou a ler. Primeiro muito devagar, nos tempos mortos das férias - por exemplo, na praia, com menos tecnologia à vista. E depois sempre um pouco antes de se ir deitar. Acabou e descobriu que gostava de voltar à sensação de acabar um livro, que tinha deixado presa num dia qualquer da adolescência. Hoje em dia lê mais que eu na hora de dormir (que é um daqueles momentos em que eu estou sempre KO), já não sabe o que é estar sem um livro em curso e compete consigo próprio (quantas páginas consigo ler hoje?). 


Mas o mérito não é todo meu e do Stephen King. O segundo livro que leu foi tão decisivo como o primeiro, talvez mais, na reanimação deste hábito. Apaixonou-o. Tanto que já vai no terceiro livro da saga, mesmo tendo lido alguns outros pelo meio. Eu bem percebo, não foi inocente a minha segunda recomendação. Também me apaixonei quando li o autor e também tenho muita pena que já não possa escrever mais. Como outros milhões de leitores pelo mundo, aliás. Querem adivinhar?

 

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23
Abr16

É uma sorte.

Maria das Palavras

Temos mesmo muita sorte que quando vamos ao cinema não obriguem o Moço a pagar dois bilhetes. É que ele vê sempre dois filmes: o do ecrã e o da vida de toda a gente à nossa volta. Enquanto me passa tudo (literalmente) ao lado ele sabe perfeitamente quem se chateou com quem por estar na cadeira errada, quem comeu pipocas ou as deixou cair, quem estava incomodado por ter uma cabeça no caminho do ecrã- eu só sei se for eu - e a afluência de figuras públicas por metro quadrado. 

 

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30
Mar16

Não é bem daltónico, mas...

Maria das Palavras

Um destes dias em que íamos sair de casa os dois juntos, o Moço pede-me conselho quanto ao que calçar, sugerindo que no presente outfit os sapatos cinzentos talvez fiquem bem. Eu - que não me estava a recordar bem quais eram os sapatos cinzentos -, digo-lhe que acho que ficam melhor os castanhos ou os azuis. 

Ora bem, prossegue o dia e - nisto eu tenho costela de gajo - nem vi o que ele tinha calçado afinal. Muitas horas depois, estamos num elevador e eu olho para os pés dele e exclamo:

- Afinal seguiste o meu conselho, sempre calçaste os sapatos azuis!

E ele:

- Mas estes são os cinzentos!

Portanto os sapatos cinzentos, que eu nem me lembrava que ele tinha, eram na verdade os sapatos azuis. 

Azuis, de facto. Mas ele só se convenceu depois de perguntar a mais duzentas pessoas de que cor eram os sapatos. 

 

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