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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

28
Abr17

Ainda gosto de vocês, sim?

Maria das Palavras

Continuo a achar que há sempre tempo para as coisas que gostamos, mesmo que seja numa medida diferente da que temos por ideal. Outra coisa em que acredito é na gestão de prioridades. É por isso que continuo a escrever no blog mais do que a acompanhar os blogs que fazem parte da minha lista de favoritos (e outros guilty pleasures). Aprendi a gostar muito deste mundo em geral e do bairro verde em particular, mas o que me trouxe aqui foi a escrita. E quando o tempo aperta, escrevo, mas não leio. É o que tem acontecido. De forma que praticamente não sei de novidades. Hoje dei por mim numa longa espera (forçada) por alguém e abri o Bloglovin. A Just limpou o terreno. O Guilherme - Por falar outra coisa - lançou um podcast (juroooooo que tinha o meu gravado há meses para publicar). O passatempo da M.J. está a acabar (hoje). A Cocó foi ao Brasil.

A gestão do meu tempo (e das minhas prioridades) mudou forçosamente, sem data marcada para regresso. Por isso nem sempre respondo aos comentários. Nem sempre comento outros.  Muitas vezes nem estou a acompanhá-los como gostaria. Mas fica a mensagem geral: ainda gosto de vocês, sim? E é por isso (e porque me faz bem) que não dispenso 2 minutos de terapia diária que sejam a deixar aqui umas letras, mesmo que não sejam as mais polidas do mundo.

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09
Jan17

Mitos blogueiros: ter parcerias é falar sempre bem!

Maria das Palavras

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Não tenho muitos anos de blogger, nem muitas parcerias, mas uma coisa eu sei: não é preciso mentir aos leitores para ter parcerias. Primeiro, porque não vivem fechados em caves sem eletricidade e sabem que a publicidade em blogs existe, seja paga com dinheiro ou com ofertas - e não vale a pena ofender quem lê, escondendo o que realmente é. Segundo, mais depressa se apanha um blogger mentiroso que um coxo. Terceiro,  a publicidade ou a divulgação, se feitos com jeito e moderação acrescentam valor aos blogs e os leitores beneficiam disso. Quarto (se as outras não vos convenceram, estas tem de vos convencer): as marcas procuram essa honestidade.

As marcas que trabalham com blogs procuram influenciadores de opinião. Um influenciador de opinião tem de (já diz o nome) ter opinião válida e credível. Imaginem o que acontece quando a sua opinião é sempre super positiva com borboletas a esvoaçar? Exato. Acabou-se a credibilidade. Acabou-se o poder de influenciar.

 

Separador texto


Nem todas as marcas procuram honestidade (é certo) mas querem mesmo trabalhar com essas? No manual de um bom blogger que tenha algumas parcerias (seja com a Florista Ramadal da esquina ou com a Coca-Cola internacional) devem constar as seguintes regras, com as quais estas devem concordar previamente:

- Ser honesto com os leitores acerca da parceria (mencionar se foi um convite, uma oferta ou marcar o post como parceria ou publicidade – usem as tags, por exemplo)

- Poder dar a sua opinião de uma forma aberta e não censurada.

 

Idealmente também não se fazem parcerias para falar mal, claro. Mas há alguns truques para aumentar a taxa de posts de parcerias que são positivos:

 

1.

Aceitar ou procurar parcerias apenas de produtos/serviços com que te identifiques ou já uses (ou gostasses de experimentar). Tipo eu com a Odisseias (match made in heaven).

2.

Se houver oportunidade de escolher, dentro do leque da marca, aquilo que gostarias de experimentar, melhor. Por exemplo: um livro. É sempre mais fácil gostares se fores tu a escolhê-lo.

3.

Há mais do que uma maneira de dizer as coisas. Podes sempre apontar o que não gostaste e depois contrabalançar com os pontos positivos. Ou simplesmente ser honesto sem ser cáustico. Não precisas ser brutalmente direto e dizer (imaginemos que era uma bebida) que só te parece boa para limpar canos. Podes dizer só que não ficaste fã. Ponto.

 

Prometo (armada em grande blogger) que seguindo estas normas, continuo a ter marcas a querer trabalhar comigo, mesmo depois de reviews que apontam defeitos ou não dizem: é o melhor produto de sempre!! E não sou a única. Algumas agradecem o feedback para melhorarem, outras agradecem a sensação refrescante que é não ter o pessoal só a fazer AMÉN a tudo, e que torna menos credíveis as críticas que são de facto muito positivas.

 

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05
Jan17

Sou uma blogger de sucesso?

Maria das Palavras

Às vezes recebo algum comentário ou email que me empresta o título de blogger de sucesso (sim, normalmente é para pedir coisas). O que no sentido tradicional não é verdade. Não tenho leitores nem borlas suficientes (nem sequer recebo assim tantos emails), no mar gigante de conteúdos e opções que é a blogosfera portuguesa para assim poder ser chamada. Uma amiga de uma amiga diz que tudo é relativo. E aí eu entendo. Para alguém que acabou de começar ou que tem um blog específico sobre cactos irlandeses (e portanto 6 leitores fiéis ao longo dos últimos 10 anos) eu poderia chamar-me uma blogger de sucesso. Mas não gosto de me medir pelos outros. Até porque nesse caso teria de me medir também ao pé dos gigantes, dos mais-mais e dos médios da blogosfera e sentir-me o buraco de uma peúga.

 

Mas sabem uma coisa que posso fazer? Comparar-me comigo mesma e com as minhas espectativas. Estava a ver um vídeo da Camila Coelho acerca da maneira como começou a sua "carreira de blogueira". E da mesma forma que já vi noutras entrevistas de bloggers nacionais e internacionais (nomeadamente pipocas) há uma coisa que tenho de facto em comum com elas: quando comecei o blog não esperava NADA dele. Não o comecei (nem o continuei a alimentar) com o objetivo de ter mais de dez ou cem ou mil leitores por dia. De ter pessoas que me seguem e me ouvem e (também) me aconselham. Nem o comecei com o objetivo de ganhar uma embalagem de amaciador sequer. Nada. Se há coisa que tenho em comum (e é mesmo só esta*) com a maior parte das bloggers de muito sucesso é esta: o blog é muito mais do que aquilo que alguma vez sonhei ver dele. Mesmo à sua microscópica dimensão.

 

Não, não sou uma blogger de sucesso, pela definição do dicionário.

Mas sou uma blogger feliz e agradecida. Não será isso o sucesso?

*Mentira, a Camila Coelho também falou do apoio incondicional do marido. E eu tenho no Moço, desde o primeiro dia em que ele soube do blog (não, não foi logo), o meu fã nº1. Faz bem. Eu também sou a fã nº1 dele.

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26
Out16

A técnica de Pomodoro (e a app!)

Maria das Palavras

Perguntas: Ai Maria, que raio, não te cansas de escrever no blog todos os dias? E como é que tens tempo para isso?

Respostas: a) Às vezes canso-me e b) não é fácil. 


Claro que não estou exatamente "aqui" todos os dias e se sei que me vou ausentar e não vou ter tempo escrevo algum post que agendo quando estou mais folgada para publicar em momentos de ausência. E quando "estou" organizo-me para não me perder. Esta é a parte difícil. Concentrar-me numa coisa de cada vez, quando só no computador há tanta coisa por fazer (e fora dele mais um mundo). 


Recentemente li acerca da técnica de Pomodoro, registada por Francesco Cirillo. Basicamente centra-se no conceito daqueles temporizadores de cozinha. Sabem?

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A ideia é que durante o "tempo Pomodoro" a pessoa se concentre unicamente naquela tarefa (25 min), sem outras distrações, mas ao fim desse tempo desvie os olhos e faça qualquer coisa mais divertida ou diferente - de preferência física - por um pouco (5 min). Parece que estamos sempre a parar, mas na verdade, é uma técnica que ajuda comprovadamente à produtividade. Segundo o pomodorotechnique.com devem seguir-se alguns passos e regras: por exemplo, calcular quantos "Pomodoros" precisamos para cada tarefa, certificarmo-nos que durante a contagem afastamos todos os estímulos exteriores (ou seja, fechamos a tab do facebook e afastamos o telmóvel com a janelinha de Whatsapp) e aproveitar de forma inteligente todo o tempo do contador.

 

Não, não precisam de ir à cozinha! Nem ao IKEA! Há várias apps e extensões desta técnica (procurem por Pomodoro). Claro que qualquer temporizador faz o mesmo efeito, mas já agora, vamos usar a técnica com estilo, não? A que estou a usar é uma extensão do Chrome chamada Simple Pomodoro. Usem e abusem dela, adaptando às vossas necessidades e tempos (podem diminuir o tempo de trabalho ou aumentar a pausa, consoante vos aprouver, desde que não abusem e respeitem o conceito, senão não vale de nada). Há-de ser muito bom para várias atividades, mas parece-me que funcionará lindamente para estudar! Experimentem. Bom trabalho!

 

Pomodoro Add ON

 

 

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10
Out16

Mitos blogueiros: Todos os comentários devem ter resposta

Maria das Palavras

Já vos tinha que o meu paizinho me ensinou que quando não se tem nada a dizer se fica calado. Se é válido para os posts, é igualmente válido para os comentários.

Uma das coisas que distingue os blogs de outros sites (embora não seja obrigatório) é a interatividade quase imediata que proporcionam entre quem escreve o conteúdo e quem visita. Eu adoro comentários, claro, nunca me passou pela cabeça vetar essa funcionalidade - talvez seja porque sou demasiado pequenina para os anónimos mauzões me incomodarem à séria. Mas eis como vejo a coisa: há um enunciado que é o meu post e uma resposta que é a de quem lê. Se essa resposta, que é o comentário me questionar ou me lembrar de acrescentar algo eu respondo. Senão, não respondo (sempre), porque considero que o comentário já é em si uma resposta ao texto inicial que era meu e não pede obrigatoriamente um seguimento.


Bem sei que as pessoas gostam de ver que as lêem e nunca deixo propositadamente uma pergunta sem resposta ou um elogio ou crítica sem agradecimento ou explicação (por exemplo). Lá está, se tiver algo a acrescentar ou houver uma pergunta efetiva, escrevo mais. Mas não faço conversa. Não que não me agradasse até, assim tivesse tempo para tudo. Quando tenho algum até acabo por responder sem haver essa necessídade explícita, é verdade, nem que seja apenas com um emoticon para mostrar que li e me fez cócegas. Só que o blog ocupa uma parte (que gosto muito) da minha vida, mas não quero submergir nele a todo o tempo.  

Leio todos os comentários. E há sempre uma reação da minha parte, expliícita ou não. Quero que saibam que me emocionam, que me fazem rir ou sorrir ou gargalhar e que às vezes também me chateiam. Mesmo que eu não responda. 

 

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02
Out16

Não há nada pior que um blogger a falar do seu blog IV

Maria das Palavras

Estou muito deprimida. Só mesmo naquele universo das depressões relativas (e inexistentes) em que de facto a minha vida não muda por causa disto. Mas as pessoas gostam de chamar depressão a tudo (depois admiram-se de não perceberem de facto o que é uma depressão) e hoje também vou cometer esse erro. Neste últimos dias descobri mais um par de blogs para lá de bons (já bastante conhecidos, eu é que nunca lhes tinha dado a devida atenção). Daqueles exatamente como eu gosto, com coisas que podia ter sido eu a dizer e um tom que até identifico com o meu - só que em bom, mesmo. E parece estúpido porque eu continuo convencida que isto do blog é só um hobbie que me faz sentir bem, porque posso dar largas à parvoíce e disciplinar-me a escrever diariamente que é uma coisa que me faz mesmo muito bem. Depois divirto-me com as vossas reações, faço amizades e tenho umas quantas borlas, o que são efeitos secundários magníficos, mas o meu ben-u-ron é mesmo a parte que só tem a ver comigo, confesso. Então descubro estes blogs e penso "rais'parta, também queria ter escrito isto e tenho de fazer mais posts assim como aquele que já fiz há não sei quanto tempo e porque é que não me lembrei primeiro de contar isto assim". Nenhum deles está na final dos Blogs do Ano, já agora. E por um segundo parece-me que o motivo para pensar isto é que quero que as pessoas saibam que tambem posso tentar ser assim tão engraçada. Mas se for honesta comigo, o que que quero mesmo é saber, de mim para mim, se consigo ter alguma ponta de graça. A seguir pergunto-me se ter graça é assim tão importante. Afinal vivemos uma vida a aprender que cair em graça é que é. Pronto, estou deprimida-entre-aspas - e esta é que é a verdade - porque sei que não sou assim tão original, é isso. Apesar de continuar a ser autêntica - como a cerveja que não bebo. 

 

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26
Set16

Mitos blogueiros: É preciso escrever três ou quatro posts por dia

Maria das Palavras

Gente a debitar letras é o que por aí há demais. 

Primeiro, há que perceber que isto é uma pseudo-regra para o sucesso planeado de um blog e os blogues de maior sucesso não surgiram como fruto de um plano exaustivo, de posts com número de caracteres listados em Excel: surgiram no timing certo, com um je ne sais quoi que só tem uma coisa em comum - serem únicos por serem francos (mesmo que se trate de uma personagem e num blog trata-se sempre de uma personagem, uma parte de um todo, mesmo que use o nome de batismo). 

Depois, já ditava o meu paizinho uma regra bem antiga: se não tens nada a acrescentar fica calado. Eu bem sei que me obrigo (e quando souber a obrigação deixo de o fazer) a escrever um post por dia, mas não é para cativar milhões de visitas, que de resto não tenho, mas sim, para para me disciplinar e continuar a alimentar o blog, que me faz bem à saúde e me organiza o pensamento, independentemente da sua projeção. 

Se não tinham já ouvido dizer: quantidade não é qualidade. 

 

 

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24
Set16

Não há nada pior que um blogger a falar do seu blog III

Maria das Palavras

O Moço insiste muito comigo que conte a determinadas pessoas "da nossa vida real" que tenho um blog. Quem sabe foi descobrindo e assim eu nem me importo. Contar, por outro lado, custa-me. Não é que não me orgulhe deste canto pequeno, insignificante para muitos, significativo para mim, mas confesso que tenho vergonha. É mesmo isso, sem tirar nem pôr. Tenho vergonha de chegar ao pé de alguém e dizer, como se fosse alguma coisa de especial: tenho um blog. Para mais estando na idade e inserida em grupos de amigos em que se a novidade não for: finalmente vou casar ou estou grávida, ninguém quer muito saber. Nunca calha em conversa. Os blogs não calham em conversa. O blog era só meu e passou a ser de mais amigos que o foram lendo e percebendo que era eu. Para além disso passou a ser lido por muito mais gente. Tomou uma dimensão que, apesar de modesta, já tem impacto na minha vida - sem que eu esperasse isso de todo -, e é injusto que algumas pessoas próximas não saibam que ele existe ou quem o escreve. Percebo isso. Só que agora já passaram dois anos e aquilo que era um exercício de escrita pessoal sem relevância para mais ninguém tomou dimensão de segredo (sem querer) para os amigos que não sabem. Continua a não ser tão importante. Não é doença, não é profissão, já nem é novidade. Mas também não devia ser tabu. Gostava que soubessem, sem haver um momento em que ficam a saber. É que eu não contei porque não importava e agora que importa tenho vergonha de contar. Afinal como é que se conta uma coisa que é tanto e tão pouco?

 

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16
Set16

Das sensações que não se explicam.

Maria das Palavras

Pedro Conde - Burguer Oclock

Ontem, como tantas vezes faço, recomendei-vos um sítio onde fui e gostei e falei-vos de um dos fatores diferenciadores para termos gostado tanto da experiência. Na altura eu chamava-lhe "o rapaz", mas já sei que é o Pedro. O Pedro agradeceu-me o que escrevi e a Burguer O'Clock também. E disseram-me ainda o quanto o valorizavam e reconheciam a sua dedicação, confessando em mensagem privada que na sequência do meu texto iam fazer uma pequena comemoração que envolveu uma prenda para o Pedro e o título e funcionário do mês. Eu não fiz nada senão apontar-lhe  dedo (de forma positiva), mas fiquei até comovida por ter provocado (precipitado?) esta situação.

Não páro de repetir "isto são só blogs, isto são só blogs". Mas porra que os blogs tocam pessoas e fazem coisas acontecerem. Isto não é só mais um blog. Da mesma forma que a Burguer O'Clock não é só mais um restaurante. Da mesma forma que o Pedro não é só mais um funcionário. 

 

 

 

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