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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

16
Jun16

O segredo está na massa.

Maria das Palavras

Estava aqui a pensar...As pessoas puseram-se do lado da Charlie Hebdo (que fazia humor negro, racista e religioso e o diabo a quatro) porque explodiu...Será que se o Sinel de Cordes explodisse também passavam a advogar a liberdade do humor dele? 

 

(o único sentimento mais forte dos tugas do que o ódio pelo humor é a paixão pelos coitadinhos...)

 

[Para qualquer comentário que se assemelhe com "ele nem tem piada", "o humor tem limites" ou "espero que ele morra" vide resposta aqui.]

 

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21
Abr16

Uma mão lava a outra

Maria das Palavras

Crime em Salvaterra de Magos | Correio da Manhã

 

Pronto, o homem chateou-se e agiu mal. Certo. Mas chamar-lhe "crime" acho abuso. "Crime" era ele matar a mulher e ainda deixar as despesas do funeral pendentes. Agora tratar logo de tudo, fazer o enterro, e poupar a dinheirama que se ia gastar com a Servilusa? Está ali na fronteira do serviço público, digo eu. 

 

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30
Nov15

O humor não tem fronteiras, tem targets segmentados

Maria das Palavras

Humor sem limites - Maria das Palavras

 

Pode brincar-se com tudo, embora não o possamos fazer ao pé de toda a gente. 

Não tem a ver com a proximidade do problema até: há paraplégicos que são os primeiros a espalhar piadas sobre o problema que têm, cegos que dizem "estou a ver, estou", familiares de pessoas que o cancro levou (como eu) que são os primeiros a contar anedotas sobre o assunto. 
Mas a máxima de alguém que gosta de contar anedotas do género "O que é pior do que um bebé num caixote do lixo? Um bebé em dez caixotes do lixo.", deve ser "conhece o teu publico".

 

[a série #humorsemfronteiras tem o alto patrocínio da minha capacidade de abstração e riso]

 

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09
Nov15

O humor não tem fronteiras, tem timmings

Maria das Palavras

Humor serm fronteiras - Maria das Palavras

 

Pode brincar-se com tudo, embora às vezes ainda não seja o momento adequado. O típico too soon.
Por exemplo, posso contar a anedota "Mãe, posso brincar com o avô? Podes, mas depois arruma os ossos na caixa" ou "Mãe, não gosto do avô! Está bem, come só as batatas", mas não o posso fazer na semana do funeral do meu avô. 

[a série #humorsemfronteiras tem o alto patrocínio da minha capacidade de abstração e riso]

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18
Set15

Espelho meu, espelho meu, quantas blogger macabras há como eu?

Maria das Palavras

Aparentemente pelo menos uma (a Galinha da Vizinha), mas outras têm costelas bem giras de humor negro, que eu sei (como a M.J. ou a Magda). No blog faço sempre uma auto-censura ao que escrevo porque não me apetece aturar gente que diz que "com isso não se brinca" e por isso mal se dá por ela - basta quem me conhece na vida real a revirar-me os olhos. Também há quem se ria comigo, dessas situações que respeita muito (como doenças) mas não vê como limite, porque rir faz bem à alma, mesmo quando se vive de perto aquilo com que se brinca. Aliás, normalmente, para deslindar o limite de cada amigo faço-lhes um teste que chamo de teste touchdown que consiste em mostrar uma imagem e ver a reação das pessoas. Não vos vou mostrar a imagem para que continuem a ver-me como uma princesa sensível (ahahaha) mas se forem espertinhos chegam lá.

Illustration: © Andrea Dezsö | theguardian.com

Isto tudo para introduzir uma confissão de um desejo e um pedido de ajuda. 

Os contos infantis ou contos de fadas que conhecemos têm versões originais bem mais macabras que as da Disney.

Por exemplo, na versão original da Cinderela (ou numa das versões) as manas feias mutilam os próprios pés cortando bifes de chispe e dedinhos para que consigam calçar o sapato de cristal que o príncipe anda à experimentar às donzelas do reino para encontrar a sua amada. Ou a famosa história da Capuchinho vermelho não se desenrola quando o lobo engole a avózinha inteira: ele destripa-a, corta-a aos bocados e oferece-a de jantar quando chega a neta. Sai um Kompensan para a mesa do canto, certo?!

 

Enfim, tenho muita curiosidade em conhecer estas versões, que têm séculos e por isso não têm o recato do pau que já nem se atira ao gato. Sou hábil de Google e já encontrei algumas versões em português e inglês que parecem ser isto mesmo, mas tendo em conta portes, dinheiros e afins, quero comprar à confiança. Portanto: alguém já ouviu falar disto e sabe por experiência o nome exato do livro ou livros (em português ou inglês) onde posso encontrar estas versões politicamente incorretas?

 

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28
Mai15

Sabem a anedota da mulher que dá à luz uma orelha?*

Maria das Palavras

É o que esta notícia me faz lembrar. Se o amor dependesse das rugas ou outras mudanças físicas, não o era.

Envelhecer - Observador

 
*A mulher acorda depois do parto e o médico quer trazer-lhe o filho. Mas adverte-a que ele não tem bracinhos. Ela diz que não faz mal "é meu filho e hei-de amá-lo sempre". Então o médico diz que o vai buscar, mas acrescenta que ela se deve preparar porque ele também não tem perninhas. A mulher diz "traga-mo, amo-o porque e meu filho, incondicionalmente". O médico vai buscar o bebé que afinal é só uma orelha. A mãe pega nele, emocionada e diz junto à orelha "Amo-te muito, meu filho". E diz o médico: "Vai ter de falar mais alto, que ele é um bocadinho surdo".

 

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08
Jan15

Charlie Hebdo , Sinel de Cordes e o Humor Negro

Maria das Palavras

Sou amante e defensora do humor negro todos os dias, não só quando há atentados terroristas. Pode brincar-se com tudo, que rir não aleija, só ajuda a tornar mais leve - às vezes (muitas vezes) ajuda a chamar a atenção. No entanto, sei que não posso partilhar piadas sádicas com toda a gente. Sei que, por exemplo, tenho de me abster de o fazer neste blog, sob pena de ferir susceptibilidades de quem não entende o humor da mesma forma. De quem advoga a liberdade de expressão, mas a prefere no quintal dos outros - e assim também eu peco, no meu exercício de não querer ofender ninguém. Por isso, palmas, para a franqueza de Rui Sinel de Cordes. Dono de um humor tão perverso, que chega a ser dos meus favoritos.

 

Rui Sinel de Cordes - Twitter

 

Nota só para os mais fortes: Vejam o espetáculo Black Label de Rui Sinel de Cordes, no Youtube. Eu disse só os mais fortes. 

 

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