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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

18
Nov15

Inspira-me

Maria das Palavras

Caros leitores que por mera coincidência (ou não) também são bloggers do Sapo: lembram-se da tag inspira-me? O sapinho-mor dava tópicos para os bloggers sôfregos por temas de escrita pegarem, levarem para o seu quintal do bairro e escreverem. Sabe Deus que às vezes nos falta tema para aparvalhar - a todos menos a mim, fonte inesgotável de parvoíce. 
Pois aquela que é mundialmente reconhecida como a  Madre Teresa da Blogosfera (a.k.a. M.J.) decidiu inspirar os habitantes do bairro, da mesma forma que o sapo-mor fazia, embora com temas que me parecem bastante mais polémicos, a julgar pelo de abertura

Ide e participai, como se disso dependesse todo o sucesso do vosso blog. Eu deixo já aqui a minha contribuição para o movimento:

Querida Rabanada - M.J. Inspira

 

Querida rabanada, 

Esta era a última coisa que te queria dizer, mas...vou-te comer.
Sei que estavas esperançada que tivesse aderido a um modo de vida mais saudável em vez de me deixar engolir por uma camada gelatinosa de lontra do sofá. Que estivesse de tal modo dedicada ao bacalhau de Natal, que ignorasse os doces. Que talvez distraída entre os presentes me escapasse a perceção do prazer que poderei ter ao dar-te uma trinca. Deixa-me desfazer-te os sonhos (sonhos? haha, também não me hão-de escapar).

Vou-te contar um segredo: odeio pão mole. Molhado em leite ou sopas de pão como a minha avó fazia, sabes? No entanto, tu rabanada, és petisco do céu para mim. Não consigo explicar. Representas tudo o que eu não gosto (pão mole) e no entanto não consigo deixar de pensar em ti. Sente-te portanto honrada enquanto te dás em sacrifício. 

Uma trinca, 
Maria.

 

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16
Nov15

Caçadoras de Sonhos #8

Maria das Palavras

Caçadoras de Sonhos - Maria das Palavras e M.J.


"Olá Maria, olá, M.J.,

Tenho outro sonho para vocês.
Hoje sonhei que, num dia lindo de sol, estava a conduzir sem cinto de segurança (coisa que nunca fiz na vida) e que, ao ver a polícia à frente, punha rapidamente o cinto. Ainda assim, era mandada parar e sair do carro por três mulheres polícia que me queriam fazer uma série de perguntas. Íamos para uma sala ali mesmo ao lado da estrada e, enquanto estávamos a entrar, passava por cima de nós um avião da TAP a rasar. A seguir vinha outro, de "marcha atrás" (os aviões não fazem marcha atrás, certo? Mas este era assim que vinha) e em queda, cada vez mais baixo e de repente batia nuns prédios e continuava a escorregar pela avenida abaixo, deitando os prédios abaixo à medida que ia passando (e empurrando ligeiramente os prédios dos lados), até chegar ao rio. Logo se juntava uma multidão no topo da avenida, onde eu também me encontrava com as polícias que agora já não eram polícias mas sim minhas amigas, e uma delas era a minha mãe, e começávamos a falar em choque do que tinha acontecido e depois já nos estávamos a ir embora para casa, mas eu estava com dificuldade em encontrar o meu casaco no meio dos casacos que estavam em cima do sofá, porque tinha a certeza de que ELE mo tinha escondido. E não, não sei mesmo quem era o "ele".
E é isto.

Estou desesperadamente a precisar de uma interpretação a isto, Caçadoras! Obrigada!

Alexx M.
"

  

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09
Nov15

Caçadoras de Sonhos #7

Maria das Palavras

Caçadoras de Sonhos - Maria das Palavras e M.J.


"
Bom dia, amigas caçadoras,

Este é um sonho que tive há já algum tempo, mas é um dos mais engraçados que tive e visto que estamos a entrar em modo Presidenciais... A minha avó morreu no início deste ano, mas poucas semanas antes sonhei que ela era Presidente da República. Ora, ela tinha a mesma idade que o ex-Presidente Mário Soares e, nestes últimos anos, já não via muito bem e era eu quem lhe lia as cartas e ajudava em assuntos semelhantes. Da mesma maneira, no sonho, tinha de ser eu a ler-lhe os diplomas que ela tinha de promulgar e a dizer-lhe onde assinar... E, como ela também não ouvia muito bem, tinha de estar presente nas reuniões com o Primeiro-Ministro e com outras personalidades da política para o caso de lhe ter de repetir o que eles diziam...

Modéstia à parte, ela teria dado uma grande Presidente! 😂😂

Como interpretam, então, este meu sonho, para além de um desejo reprimido de ser assessora de um político qualquer (não, obrigada...)?

Beijinhos para as duas,

Sofia"

  

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02
Nov15

Doenças invisíveis

Maria das Palavras

É tão difícil explicar às pessoas as doenças invisíveis. 

Dizem, como eu já disse quando era mais ingénua e não as respeitava, que é ser fraco. Que são manias, próprias de quem não sabe lidar com a dor e com a tristeza. Dizem-no porque nem desconfiam que sanguessugas de alma como a depressão - não só a depressão - podem surgir no auge do sucesso e da felicidade, ou numa quarta-feira qualquer.

 

É tão difícil explicar às pessoas as doenças invisiveis.
Mas aqui está uma brilhante tentativa.

Depressão (imagem Pixabay) | Doenças invisíveis, texto por Maria das Palavras

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02
Nov15

Caçadoras de Sonhos #6

Maria das Palavras

Caçadoras de Sonhos - Maria das Palavras e M.J.


"
(podia inventar um sonho maluco, mas tenho um sonho recorrente desde miúda, já andei à procura do significado, já tentei perceber se, quando o tenho, acontece alguma coisa fora do comum, mas nada! então deem-me lá a vossa opinião)


Estou numa praia a ver o mar.
De repente forma-se uma onda gigantesca (mais conhecida por Tsunami, que é chique, quando era miúda chamava-se Maremoto).
Quando me apercebo, levanto-me e corro na direção oposta, mas a onda é demasiado rápida.
Vejo-a passar por cima de mim e, antes de me apanhar....acordo!

Não, e de cada vez que sonhei com isto, não houve um tsunami nem fiz xixi na cama.

A minha pergunta é: quando a onda finalmente me apanhar, já não acordo? Morro? Cortam-me a água em casa? Rebenta um cano na vizinha de cima?

Agradeço antecipadamente a vossa ajuda.

Beijos."

  

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26
Out15

Caçadoras de Sonhos #5

Maria das Palavras

Caçadoras de Sonhos - Maria das Palavras e M.J.


"Olá minhas queridas M.J. e Maria das Palavras,

 
A vidinha como vai? (aiiii os “inhos” não é Maria? xD ahahaha)
 
Não sou muito de me lembrar dos sonhos, raramente me lembro deles com um principio, um meio e um fim, mas este por acaso lembro-me bem, e espero que me possam ajudar realmente a seguir com a minha vida para a frente, que eu cá julgo ser apenas indicador de mau presságio.
 
Sonhei então que o dia do meu casamento tinha finalmente chegado e eu estava muito feliz. Até descobrir que me tinha esquecido de alguns pormenores importantes para o dia.
Quando fui a vestir o vestido de noiva, descobri que me tinha esquecido de comprar a lingerie, tão importante para a noite de núpcias e muito importante para que as minhas marufas ficassem lá em cima, tendo em conta que o vestido era (e, é) versão cai-cai. O pânico... tive que ir sem soutien (o pavooooor) e o vestido parecia que me estava super largo e estava sempre a escorregar... Mas lá decidi que não era isso que me iria estragar o dia de princesa com que sempre tinha sonhado.
 
Eis que vou para a igreja, completamente desconfortável e a meio da cerimónia recordo-me que me esqueci de um outro PEQUENO pormenor, do local da boda. Não é que não tinha nenhum lugar para levar os convidados depois do belo casório? O pânico novamente... Começo a suar, a suar, a suar, e já nem ouvia nada que o padre dizia. Decido fingir que nada daquilo estava a acontecer, e levo a cerimónia até ao fim.
 
Entretanto, quando saímos da igreja, e me vêm perguntar onde vai ser a boda, eu com um ar envergonhado disse que teria que ligar para alguns restaurantes a ver se existia vaga para levar aquela gente toda, tendo em conta que me tinha esquecido desse PORMENOR!...
 
Só vejo os olhos do noivo a saltar... os olhos dos convidados e saltar... e quando eu estava mesmo a entrar em pânico, acordei! E felizmente vi que estava tudo bem, que podia continuar com a minha vidinha miserável de sempre!
 
Diga-me lá meninas, é melhor desistir disto do casamento, porque vai correr tudo mal, não é verdade?
 
Boa semana e cá espero pelas vossas análises!"

  

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22
Out15

Inominavelmente tolas

Maria das Palavras

Imagino que já conheçam a revista Inominável.
Fruto da cabecinha de duas moçoilas gaiteiras (Magda Pais e Maria Alfacinha) que já sem precisarem de passatempos, ainda arranjaram mais um e meteram mais gente ao barulho - tudo bloggers de valor e convidados excelsos. Depois distrairam-se e incluiram a mim e à M.J.

Foi assim que nasceu uma revista muito compostinha, atual e rica. Com uma rubrica altamente tola, que é a nossa. 
O Consultório (Pouco) Sentimental é claramento o ponto fraco deste projeto. Mas como todo o bom ser humano, sei que gostam de olhar para tragédias. Isto é sem margem para dúvidas o 11 de Setembro da revista, pelo que vos convido a ler tanto a PERGUNTA como a RESPOSTA deste consultório da nossa lavra. 

Consultório Pouco Sentimental - Revista Inominável

 

E ainda vos deixo o desafio de adivinharem qual de nós (eu ou a M.J.) escreveu qual (pergunta ou resposta). Só valem respostas justificadas. Insultos permitidos. Elogios recomendados.

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19
Out15

Caçadoras de Sonhos #4

Maria das Palavras

Caçadoras de Sonhos - Maria das Palavras e M.J.


"No outro dia sonhei que estava a atravessar uma ponte infinita. Dum lado, ovos moles, do outro livros. Por mais que me esticasse não chegava nem a um nem a outro. E por mais que andasse não chegava ao fim para poder sair da ponte..."

 

Querida Magda,

 

o teu sonho chega-me com a transparência das águas de Sesimbra, nos dias bons, em que a poluição humana não chega à costa.  Muitos serão induzidos em erro: dirão que a ponte é metáfora de desejo inalcançável, em toda a sua extensão: uma gula infindável, uma sede de ler incurável. Uma luta interior constante. Fosse tudo tão simples.

 

 

 

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14
Out15

Caçadoras de Sonhos #3

Maria das Palavras

Caçadoras de Sonhos

 

“Minhas queridas Cacadoras,

 

Sou uma pessoa com sonhos megalómanos. Mas vou deixar isso ao vosso critério...

Um dos sonhos mais "interessantes" que já tive, e já lá vão uns anos, passa-se nos Estados Unidos.

 

Começo a ver-me num corredor de paredes cinza que conduz a um local iluminado. Como vou do escuro para a luz, logo logo, não consigo perceber onde estou mas vou avançando confiante. 

Nisto começo a ver operadores de som, que batem palmas freneticamente enquanto avanço. Vejo cameras de televisão, olho para os lados e vejo a plateia cheia de mulheres (e alguns homens) em profunda histeria.

Olho para mim e tenho um fato tipo saia-casaco e salto agulha, bem aprumada e nisto reparo que a Oprah (sim, sim) me puxa ao mesmo tempo que pede uma ovação de pé para mim!

Abraça-se a mim, cumprimentamo-nos, mando-me sentar e começa por falar de mim, referindo-se a mim como "dear friend"...

 

E nisto acordo...

 

Pronto. 

Ei-lo!

 

Fico à espera da vossa capacidade de interpretação. Porque a minha há muito que se foi.

 

Curiosamente, há dois ou três dias sonhei que conhecia a Maria das Palavras por um acaso do destino e eras professora de ensino básico!!! Só eu!!!

 

Beijinhos às cacadoras.

 

A vossa admiradora nada secreta,

FatiaMor

 

 

 

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05
Out15

Caçadoras de Sonhos #2

Maria das Palavras

Caçadoras de Sonhos e não de rebanhos (M.J. e Maria das Palavras)

 

"Olá meninas,

Na outra noite sonhei com duas pessoas que eu conheço, mas que não se conhecem entre si. Vamos chamar-lhes C. e J.

Ora a C. e o J. eram amigos de longa data e faziam ambos parte de um júri de instrução no julgamento de um caso em tribunal. No júri só havia mais uma mulher e o caso era sobre uns pais que tinham perdido uma criança e que estavam a ser julgados por serem maus pais. A C. e o J. discordavam um do outro na decisão a tomar e, como entre os três jurados não havia acordo, o julgamento foi cancelado por um colega meu que no sonho era advogado mas que na vida real não tem nada que ver com essa profissão.

O J. ficou chateado com a C. por ela não ter querido culpar os pais da menina desaparecida, que entretanto tinha reaparecido, por isso final feliz para aquele capítulo da história, e a C. andava muito triste porque gostava (daquele gostar gostar de quando somos adolescentes) do J. O que é que ela ia fazer? Tinha saudades dele, só pensava nele... Mas a verdade é que ele também não conseguia ficar longe dela.

Num passeio que foram dar com outras pessoas (num cenário lisboeta demasiado deturpado para vos conseguir explicar apenas por palavras - basta dizer que havia um rio a dividir duas zonas da cidade que se encontravam em diferentes níveis de altura), o J. e a C. discutiram, ainda sobre o caso do tribunal e às tantas ela explica-lhe que não tinha querido condenar os pais, mas que também não quereria ser como eles. Vá, dito, foi qualquer coisa deste género: "Eu não quero ser como aquela mãe para os meus filhos! Tu não queres que eu seja como aquela mãe para os nossos filhos!"

Ficando ambos em choque com o que havia sido dito, olham um para o outro, ele beija-a como nos filmes e eu acordo.

E sim, sonhei mesmo a sério com isto. Este é só um sonho do qual eu me lembro melhor, mas regra geral os meus sonhos são todos assim estranhos, com coisas deslocadas e cenários impossíveis de existir na vida real, mas pronto....

Vá, venham de lá as vossas análises ;)

Até breve,

Alexx M."

 

 

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