Disse que vos ia deixar ver primeiro O Principezinho (atenção que o passatempo termina amanhã!) e seriam vocês a dar-me a opinião depois de verem. Mas acabei por conseguir ir ao teatro no passado Sábado, aproveitando que tinha cá a minha irmã que ainda não tinha levado a conhecer o trabalho da Byfurcação. E lá fomos a'O Principezinho (no Príncipe Real, curiosamente). Podem dar vocês a opinião na mesma, claro. Só que eu dou já uma achega. Achei a peça mais serena e séria que as outras que vi (as crianças ficaram hipnotizadas até ao fim na mesma, mesmo sem tantas canções e luzes e com menos atores) e mais fiel ao livro. Aviso já que vão adorar o bêbado e a serpente e que também não serão imunes à canção final e sairão de lão a trautear bla-blus. No fim, a minha irmã disse exatamente o mesmo que eu disse quando, há meses atrás, fui ver a Cinderela: estes atores devem divertir-se imenso.
Cá fora, na entrada do MNHCN havia um mercadinho com artesanato e gulodices, um tocador de contrabaixo e muita gente ao sol (não só para ver a peça, aguardando indicação na escadaria principal). Fiquei com vontade de conhecer melhor o museu e os seus jardins também. Mas não comi nenhum crepe no mercadinho. Digamos que já tinha passado antes a um sítio para comer um gelado (sshhhh) porque estacionamos mais abaixo no Chiado e passeámos a pé, passando a São Pedro de Alcântara (que também está todo enfeitado ao jeito dos Santos).
Temos tudo pensado!
Música maestro.
O meu round 2 na Magnum Lisboa (têm mesmo de experimentar).
Este rapazinho não arreda pé do arraial de São Pedro de Alcântara.
Comecei ontem e acabo hoje. Vejam lá mais fotos do meu passeio (finalmente!) à Estufa Fria em Lisboa - dizem que é um espaço que reúne centenas de espécies botânicas oriundas de todo o mundo, e um dos espaços mais visitados de Lisboa, mas eu nunca tinha lá colocado os chispes. Não passei lá uma tarde inteira, só uma hora e picos - mas atente-se que levava a minha avó e ela também tem muitos vasos de plantas em casa pelo que valorizou q.b. (estou a brincar).
A verdadeira razão pela qual não pude estar muitas várias horas dentro da Estufa Fria: o senhor dos gelados estava cá fora.
A culpada foi a Isa. Fez-me notar que não é aceitável uma pessoa morar em Lisboa há uma porrada de anos sem ter visitado a Estufa Fria. Para compensar fui eu, finalmente, e levei a família. Não era só a Estufa Fria que eu não conhecia, aparentemente, era toda aquela ala à esquerda do Parque Eduardo XVII onde há bancos de jardim, parques infantis e senhores a vender gelados. Tirei muitas fotos e de facto só elas falam pela beleza do sítio. Deixem-se convencer.
A caminho, aprecia-se a vista já bem conhecida da nossa Lisboa.
A entrada normal custa 3,10€ e estudantes, crianças, reformados pagam 1,5€.
Mas que bela foto, Maria...
As estrelícias adoradas da minha mãe.
Há uma estufa fria e uma estufa quente. E eu já não faço ideia qual é qual...
Para verem que há mesmo plantas de todo o mundo. Até do outro lado do mundo.
Começo a achar que devia ter apontado o nome das plantas que fotografei para vos dizer...
Não, não são os meus pézinhos, que eu estava do lado de cá da lente.
E ter amigos com casas em sítios assim encantadores vale o mundo todo. Gosto da sensação de experimentar a natureza desta forma, tanto quanto gosto de voltar à cidadezinha poluída no fim do passeio. Sou rato da cidade que gosta de respirar o campo. E este local encantador fica só a um par de horas de Lisboa. Já tinha passado por lá uma vez, numa pressa de quem segue caminho, só o suficiente para ver meia paisagem e comer um bife com molho de queijo da serra no Hotel da Montanha que me soube pela vida - acho que ainda lhe sinto o sabor. Desta vez provei maranhos (prato típico da Sertã) e fiquei fã.
Esta sou eu a apreciar essa vista do miradouro do Pedrogão Pequeno para a barragem (mesmo ao lado do tal hotel, junto à igreja). Apreciem lá a beleza da paisagem - se se conseguirem abstrair da minha, claro!
Eu que não gosto de ginásio, nem dou pelo tempo passar nestas caminhadas, nestas andanças. Cheguei à minha cama no Domingo à noite absolutamente exausta e feliz.
Passeiem os olhos por esta galeria de fotos que tirei e vão compreender (estão a ver a seta para o lado, não estão?).
As primeiras imagens que vos mostrei do LX Factory foram captadas cá fora (sim, à chuva). Estas agora mostram um pouco do espaço interior dos espaços onde entrei - que não foram muitos, confesso (tenho mesmo de voltar). Apaixonem-se, como eu, pela livraria gigante (a Ler Devagar). No primeiro andar há uma espécie de casa das máquinas da antiga fábrica que lá operava, que tem um auto-intitulado dessert place, que é o O Bolo da Marta. Não provei (já disse que tenho de voltar?), mas dei bem alimento aos olhos. E fui um custo não trazer um dos blocos de notas da livraria, nomeadamente aquele cujas folhas são de toalha de mesa! Quem é que nunca rabiscou uma toalha de mesa num restaurante? O segundo espaço é o do Café na Fábrica, que me lembra muito a primeira casa da minha avó. Adorável. E tudo uma delícia. Viva a arte do napperon!
No Sábado, depois da visita à Ericeira, fomos ao LX Factory. Estava pejado de turistas e Lisboetas, mesmo sob a chuva insistente dessa tarde. Não passava lá desde que eu e o Moço fizemos um workshop da Nestlé no adorável espaço-cozinha Kiss the Cook. Nunca tinha visitado com olhos de ver. É claramente um "bairro" com a mania que é alternativo e portanto é IN. Muito hipster-coiso-rock-chic, com um travo de pseudo-intelectual e uma onda de I don't care, but really I do, que equilibra o moderno e o rústico, o cuidado com o descuidado. Não consigo rotular, já perceberam? Porque é um espaço cheio de personalidade. Por isso, por hoje, deixo que as imagens falem por mim e vos digam o quanto gostei e quero voltar. E esta é só a primeira parte (são gritinhos de excitação, que oiço?).
Passar uns quantos dias (não só um fim de semana) isolada neste moinho.com, da Casa do Foral, com vista panorâmica para a Serra de Aire e Candeeiros. Já lhe pisquei o olho muitas vezes, mas a carteira (100€ por noite é o diabo), o tempo, a falta de internet lá em cima e a proximidade com a minha terra natal sempre me travaram. Mas caramba, gostava mesmo. Babem comigo.
Lembrei-me disto porque vi agora um desconto. Mas não chega...por isso se não tiverem aí campanhas de solidariedade para ajudar, podem sempre criar o movimento "Um Moinho para a Maria". Se cada pessoa que me lê mensalmente der 1€ já posso passar lá 20 minutos inteiros. 'Gradecida.
Ainda não acabei de contar sobre a Madeira, por isso espero que me aguentem mais um pouco. Dizem que os momentos maus surgem para valorizarmos os bons. Escusava era de ser logo para a despedida.
Em primeiro lugar, só neste dia choveu. Logo no dia que tínhamos guardado para o longo passeio no Jardim Botânico do Funchal.
Tínhamos decidido acordar tardito e almoçar cedito. Assim fazíamos o check-out e já não voltávamos. Fizemos isso e seguimos para o Castelo dos Hambúrgueres - andava a sonhar com eles há dias, os mais recomendados hambúrgueres em bolo do caco da ilha toda.
Fechado ao Domingo. Porra.
Não faz mal. Temos uma recomendação que não seguimos: vamos às pizzas do Pico da Atalaia. Fizemos meia hora para lá chegar porque nos enganámos no caminho. E, adivinhem?
Fechada ao Domingo. Porra duas vezes.
Almoçámos noutro sítio, mais caro, mas vá. Onde não pudemos beber café porque tinha faltado a água.
Seguimos para o Jardim Botânico e vamos para pagar. Não há Multibanco. E caixa ATM? Só no Funchal...A distância podia não ser muita, mas era preciso pegar no carro e voltar atrás.
Tudo isto debaixo de chuva e assim foi até regressarmos a Lisboa. A Madeira deixa saudades. Mas não este dia em particular...
Já vi serras gigantes a erguerem-se à minha volta no continente. Mas nunca pejadas de luz de toda uma vida a acontecer à noite nas serras. Não há abandono. As pessoas e as suas janelas iluminadas são parte da paisagem. Impressionei-me primeiro ao vê-lo no caminho de Câmara de Lobos para o Funchal e depois impressionei-me novamente com o mesmo à volta da ilha, noutras localidades, onde as pessoas povoam a natureza, sem medo das colinas.
E a pouca espera para comer.
Não sei se alguma vez esperámos mais de sete minutos e meio para ter a comida à frente. Começámos por achar que o serviço na restauração da Madeira era muito rápido, mas depressa chegámos à conlcusão que aquilo a que estamos habituados é que é pouco aceitável. Tragam-se de lá este hábitos a bordo de um avião (e se forem lá buscar os hábitos, tragam também a oitava maravilha do mundo: bolo do caco).
Nove fotos não chegavam. Segue o resto da seleção Madeira 2014, ilha que palmilhámos de uma ponta à outra. Ficam tantas fotos lindas de fora (tantos suspiros por dar), mas não vos maço mais com isto.
Eira do Serrado. O primeiro grande impacto.
Vista para o Curral das Freiras. Onde há um restaurante chamado Sabores do Curral. Promissor.
No Pico que é a estrela lá do sítio (mas não é o mais alto).
Junto à Ponta de São Lourenço (de onde avistamos Porto Santo).
As casas típicas de Santana. Passámos por elas sem as ver a primeira vez (havia uma mercadinho do outro lado da estrada que roubou a nossa atenção) e depois andamos meia hora a perguntar por elas.
As estrelícias que a minha mãe adora.
Vista do Cabo Girão. Caramba.
Piscinas naturais de Porto Moniz (na ponta inversa da ilha). Alguém acredita que a foto não tem filtro?