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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

27
Jan16

Bem Bom #4: Brunch na Fábrica

Maria das Palavras

Dos Sabores, entenda-se. Eu bem sei que o brunch é uma coisa demasiado na moda, para uma blogger que tem fama de pouco in. Mas se pensarem bem não é assim uma coisa muito glamourosa: é para preguiçosos que nem querem acordar cedo, nem fazer o almoço. Ou como dizem os autores do blog Uma Vida Para Dois, na melhor definição de brunch que já li: é a refeição que diz bom dia e boa tarde. Pronto, melhor assim. 


Eu, como pessoa preguiçosa que sou (sim, ainda tenho a árvore de Natal montada), e como adepta da poupança, gosto disto de combinar duas refeições numa. Além disso, sou uma doida [ler com entoação aguda e abichanada] por pequenos-almoços de hotel e um brunch tem muito disso. 

Um bom brunch, com variedade suficiente e qualidade que valha a pena, nunca é muito barato. Mas também não tem de ser uma fortuna. Depois de experimentar alguns aqui pela capital o meu favorito manteve-se por muito tempo o Pão de Canela, no Príncipe Real. O espaço é pequeno, o preço cresceu dos 15€ para os 18€ assim que começaram a ganhar fama, mas é tudo uma delícia infinita entre doces e salgados, quentes e frios, ao estilo buffet


Um belo dia - porque o Moço é da saúde, já vos disse - aconselharam-nos um sítio que tem pão biológico e leite de soja e tudo e tudo. A Fábrica dos Sabores. Não comecem já a pensar que é só sementes e sumos verdes, porque assim que entram no espaço ali ao pé do Saldanha, batem com o nariz numa vitrine de bolos, tartes, croissants, empadas e outros pecados que nem posso continuar a descrever que se me escorre a baba. É bom sítio para qualquer lanche ou pequeno-almoço, mas tem aquele que para mim é o rei do brunch. Tem aliás três tipos de brunch: um é continental, outro é veggie e o terceiro é a festa total! Tem scones, croissants, ovos mexidos com salmão (que eu peço sempre para trocar por bacon), três tipos de pão, manteiga, compota, queijo, fiambre, e remata com iogurte com fruta ou panquecas/waffers do mais fofo que já viram na vida (e que eu peço para lambuzarem de Nutella e morangos). A acompanhar pode vir uma bebida quente (atirem-se de cabeça ao Capuccino que vem numa chávena linda) e uma fria (e eles têm sumos naturais muito bons).

Brunch - Fábrica dos Sabores | Maria das Palavras

 

As minhas fotos, tiradas da primeira vez que fui à Fábrica, porque estava impressionada, e não porque ia partilhar convosco, não fazem jus nem ao espaço, nem à comida (em quantidade ou qualidade), por isso, para aguçarem o apetite espreitem aqui.


E o espaço também é do mais agradável que há: amplo, tudo com aquele ar entre o artesanal e o moderno que se usa agora, e tem vista para o espaço da fábrica mesmo, de onde saem os croissants quentinhos e para a cozinha onde a senhora mexe os nossos ovos ao ponto da perfeição. É bom ir a dois e assentar arraias num cantinho com almofadas, juntar um grupo e ocupar a mesa grande ao centro ou ir sozinho com um livro ou um portátil para despachar trabalho - que tem wifi

Podem dizer que é caro - 16,50€ pela versão mais cara, que descrevi. Mas sei de gente que divide um por dois. Escusado será dizer que eu sou uma lambona, quero um só para mim e depois acabo a trazer pão e croissants para comer em casa ao lanche. Entro sempre a andar e saio sempre a rebolar. Mas com um sorriso de orelha a orelha. 

 

Resta-me dizer que este post não é patrocinado, mas desejava do fundo da minha alma que fosse. Assim em vez de ir lá uma vez quando pode ser, ia lá uma vez por mês. Por semana. Quem é que estou a enganar? Todos os dias...

 

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16
Set15

Corram para a sala de cinema

Maria das Palavras

O filme chama-se "A Visita". É de terror e comédia (não me enganei). Leve, pesado, surpreendente. Produzido por M. Night Shyamalan, do Sexto Sentido (entre outros). E se isto - e a minha acesa recomendação - não chegarem para vos convencer...vejam o cartaz. 

A visita - Poster

Regras da avózinha:

1. Divertir-se muito!

2. Comer tudo o que quiseres!

3. Não sair do quarto depois das 9h30. Jamais. 

 

Sem vos querer influenciar (ahahaha) deixo já o link para o Sapo Mag, onde podem consultar as próximas sessões. Corram! E depois venham cá opinar.

 

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10
Ago15

Quem não ler é um ovo podre

Maria das Palavras

Não era de todo minha intenção apresentar uma pérola de livro com a palavra "podre" no título, mas é mesmo isto que me apetece dizer. Apetece-me que toda a gente conheça este livro. Apetece-me que toda a gente leia este livro. E o pior é que não posso dizer porquê, sob pena de estragar as surpresas que vos vão fazer viver este livro. É como quando vamos escolher um filme para ver numa lista de vários e só sabemos que são muitos bons aqueles que já vimos. Portanto vão ter de confiar em mim, dá para ser? Leiam este Chama-lhe Amor.


a) Ah e tal, não tenho tempo para ler.Chama-lhe Amor | Vera Lúcia Silva
O livro é curtíssimo e lê-se como quem come uma bola de berlim açucarada na praia. Num instante - e ficamos a salivar por mais.

b) Ah e tal, nem gosto de ler.
Lê isto primeiro e volta aqui depois.

 

c) Ah e tal, não gosto de surpresas.

Então lê pela escrita sublime. Pelas metáforas. Porque eu disse.

d) Ah e tal, eu cato logo os enredos e para mim não vai ser surpresa.

Isso era o que eu achava quando para aí na página 10 adivinhei o que se ia passar na página 37. Achei-me tão espertinha e visionária. E depois caí de boca. 


e) Ah e tal, romances não fazem o meu género.
E quem te disse que isto era um romance? Ou que era só um romance. Foi o título que achas que o denunciou? Ó melher/home faz-te à vida, compra o livro que ainda por cima está com preço jeitoso e depois vem cá dizer-me de é um romance. 

 

Sei que acabei de ler e fiz tal cara que o Moço me perguntou se eu ia chorar (eu nunca choro. a sério, experimentem pisar-me um mindinho do pé com força). Não era vontade de chorar, era surpresa e realização. Percebi o título. Percebi a Maria. A tal "tão banal que não passa de uma tipa comum que no Sábado foi calçar umas meias."

 

PS.: Este não é um post patrocinado - nem achei que o fosse escrever antes de começar a ler, embora a autora esteja à vontade (e é mesmo à vontadinha) para me compensar gordamente com notas de 500€ ou waffers com gelado. Uma coisa ou outra.

 

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29
Jan15

Serviço Público: Carta aos massagistas

Maria das Palavras

Olá massagistas do mundo,

Deixem-me começar por dizer que sou vossa fã! Não em particular daquela senhora para os lados de Carnide com calos nos dedos que me beliscou tanto que estranhei que as costas não tivessem sangrado, mas em geral daqueles por entre vós que aderem aos vouchers de desconto.

Com a minha vasta experiência em massagens profissionais no lombo (umas quatro na vida) deixo-vos algumas recomendações, do ponto de vista do cliente: 

Quanto ao grau de nudez

Sejam específicos. Não nos abandonem na sala com um "já volto, ponha-se confortável". Isso quer dizer quantas peças de roupa tiradas? É que confortável ao pé de estranhos estou mesmo é vestida...Para os homens até se torna relativamente fácil. Para as mulheres (digam-me que não estou sozinha) o soutien é sempre uma piéce de résistance. Parece errado tirar. Mas às tantas já te está o profissional a massajar as pernas e começas a aperceber-te do erro porque ele não te consegue massajar bem as costas com tiras de tecido em todo lado. E agora como é que tiras o soutien sem ele reparar? E quase sempre batem à porta ainda tu estás a meio deste processo de pensar se tiras mais roupa ou não, atiras tudo para um canto, deitas-te e tapas-te com a toalha maior que encontras...para ouvir o massagista dizer que era para te virares ao contrário. Olha, põe uma placa! This side up.

 

Quanto à banda sonora

Normalmente são aqueles básicos orientais que não chateiam e diz que até relaxam. E eu estou de acordo. Até ao momento em que a minha barriga começa a fazer ruídos involuntários. Ou a respiração do massagista se torna evidente e audível. Ou quero engolir a porra da saliva e o constrangimento do silêncio não me deixa e quase me afogo na minha própria garganta. Por isso vamos optar por uma musiquinha mais alta, mais completa, com diversos instrumentos, para eu estar de facto relaxada e não preocupada em parecer relaxada.

 

Quanto aos cuidados capilares

Receber massagens despenteia: é um facto. Não dispenso, alias, a parte em que me lançam os dedos ao escalpe e depenteiam vigorosamente. É toda uma experiência Herbal Essences, com óleos em vez de champô. E até percebo que são massagistas e não cabeleireiros (alguns até são) para ter escovas esterilizadas na zona de spa para todos usarem. Portanto o pessoal habitua-se a levar uma escovinha ou usar os dedos no pós-momento. Agora, pelamordedeus, arranjem um espelho de forma a sairmos da salinha sem parecermos cientistas loucos. Por favor.

A touch of humour

E pronto era isto. Um bem-haja. E estejam à vontade, massagistas do mundo, para me convidarem aos vossos estabelecimentos, a comprovar que a par das vossas mãos mágicas, têm todos os aspetos acima mencionados mais do que cobertos.


Um apalpão (amor com amor se paga),

Maria das Palavras

 

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15
Dez14

A melhor série de 2014

Maria das Palavras

Quando me perguntaram qual tinha sido a melhor série que acompanhei em 2014, a minha cabeça começou logo a fervilhar. É muita pressão. Isto para a página especial giríssima do Sapo Blogs com O Melhor de 2014 - eu bem disse que os tops do ano estavam a chegar!


Depressa cheguei a uma conclusão: a série do ano para mim foi How I Met Your Mother, cuja última temporada foi emitida em 2014.

 

Pode não ter a reverência de Downtown Abbey, os génios cómicos da Teoria do Big Bang, o sangue e suor da épica Game of Thrones, o ingrediente infalível [zombies] do The Walking Dead ou ser a droga viciante do Breaking Bad (que aliás não me chegou a viciar). Pode até nem ter sido esta última temporada a melhor da série (que não foi) ou o desfecho da mesma aquele que esperávamos (que desilusão!). Mas fez-me reviver - e inspirou-me a voltar a ver de enfiada - a série mais intemporal do género 20-minutos-de-descontração-no-sofá: Friends. Um punhado de amigos, um bar e a tragicomédia que é a vida. It was legen...wait for it...dary. Legendary.

 

Depois cheguei a casa e partilhei com o meu rapaz que tinha escolhido a minha série de 2014. Disse-lhe para adivinhar - era como um teste para ele.

E ele disse: disseste Sherlock, claro!

Eu levei a mão à testa: Sherlock, claro!

 

Afinal fui eu que falhei no teste: ele conhece-me melhor que eu própria. A série que devorei no ano de 2014: 3 temporadas de 3 episódios com uma estonteante pontuação de 9.3 no IMDB. A série extra-inteligente e empolgante que recomendaria a toda a gente, com o sociopata mais adorável da história. Um Sherlock do nosso tempo, quase tão arrogante como eu. Não digo mais nada, só peço que vejam e me dêem razão.

Sherlock - Série BBC | Maria das Palavras

 

 

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