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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

06
Dez16

Série boa para embrulhar prendas.

Maria das Palavras

É fácil fazer um top de séries fantásticas para nos entreter ou relaxar, fazer rir ou emocionar,  deixar-nos de cabelos em pé ou a resfolegar pelo próximo episódio. Mas se não fosse eu quem é que vos conselhava uma série ideal para embrulhar prendas? Aquela que tem só interesse suficiente para servir de barulho de fundo enquanto encetam noutra atividade? Que não precisa de muito para perceberem a história e ainda vos deixa soltar um eheh ou um oh de vez em quando? Pois, é claramente uma falha existente na blogosfera. Não temam, que a Maria chegou para vos ajudar. 


A série eleita para embrulhar prendas é Lovesick, do Netflix. Não têm de quê. 

 

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22
Nov16

Aprender uma coisa por dia... também com a Maria XI

Maria das Palavras

Quem é que tem um trauma porque emprestou um livro e nunca mais o viu? Ou nem sabe a quem o emprestou?...
E quem já se deparou com um livro emprestado que sabe não ser seu e já não se lembra de quem é?...

Pois. Sendo assim, leiam o novo texto que excrevi para o Aprender Uma Coisa por Dia: 5 Regras para emprestar livros!

 

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22
Nov16

Top Experiências Odisseias

Maria das Palavras

Se é verdade que sempre fui fã e utilizadora da Odisseias (sempre que me apetecia uma massagem, por exemplo, nem me ocorria ir a algum lado sem um voucher), também é verdade que a parceria com a marca me permitiu, ao longo do último ano, ter várias experiências extra no meu CV de bon vivant. Tenho partilhado convosco as boas, as menos boas e aquelas que nunca esquecerei. E acho que chegou a hora de organizar a casa e dizer-vos quais foram - até agora - as minhas experiências favoritas em cada categoria, para vos guiar nalguma possível escolha. Não é nada encomendado, é mesmo vontade minha de recapitular [inserir música nostálgica] e aconselhar. Vamos a isso?

 

 

TOP CIRCUITO SPA

O melhor circuito de águas é no Tryp, tenho dito. E se é verdade que não usei tanto tempo quanto poderia porque a dado momento "perdi o Moço" e andei à procura dele, também é verdade que não arredo pé desta conclusão. A sauna e o banho turco sao bons, a piscina é grande (até aqui tudo normal), mas o jacuzzi...não é de gente normal, é de gente VIP. São "espreguiçadeiras-jacuzzi" e não um quadrado-jacuzzi. Só visto. Falei da experiência originalmente aqui e podem encontrar o voucher do circuito na Odisseias aqui

 

 

GSpa | EXperiência Odisseias - Maria das Palavras

 

 

 

TOP MASSAGEM

A melhor massagem foi no GSPA do Altis. Nunca fui tã bem esfregada - e olhem que fui muito em esfregada muitas vezes, salvo seja. O facto de ser uma experiência completa (com exfoliação, a dois, acesso ao circuito de águas) terá ajudado, mas a massagem esteve no ponto mais certo de sempre: nem muito bruta, nem muito suave, foi "a" massagem. E uma massagem com pedras ser agradável é quase um mistério do universo. Falei sobre ela aqui e apesar de não haver neste momento um voucher exatamente igual, há um no mesmo sítio aqui.

 

TOP REFEIÇÃO

Fui a medo, confesso, por ser um restaurante de hotel, com um certo estatuto, no centro de Lisboa. Fui com medo de ir lá e passar fome, pronto. Mas não podia estar mais longe da verdade. Fiquei muito bem alimentada, em quantidade e sabor e tive um excelente almoço de aniversário com o Moço. Onde? No Elevador, que fica no Chiado. Acho perfeito para ocasiões especiais e quero voltar lá (com voucher!). Falei-vos desta experiência aqui e podem encontrá-la na Odisseias aqui.

 


Pratos no Restaurante Elevador do Hotel de Santa Justa | Maria das Palavras via Odisseias

 

 

TOP ESTADIA

Por momentos hesitei. A estadia no luxuoso L'AND Vineyards foi memorável (voucher aqui, opinião aqui), mas eu sou muita dada ao conceito de expectativas. E a estadi que superou todas as mminhas expectativas foi na Herdade da Sanguinheira - que nem sequer era a minha primeira escolha para aquele fim de semana e naquela zona e revelou-se o local perfeito (embora ainda possa estar a falar meio sob efeito dos biscoitos de alfazema). Por isso é essa a minha escolha, para um recanto de paz total e isolamento. Mostrei-vos tudo sobre essa estadia neste texto. Infelizmente já não está disponível no site da Odisseias (não estou certa de está nos packs), mas espero que retomem em brevel.

 

 

TOP OUT-OF-THE-BOX

Ultimamente tem-me dado para experimentar mais coisas. Mesmo antes da parceria já tinha ido ao teatro através do site, já tinha feito limpezas de pele, já tinha comprado produtos (o último foi o tapete da Zori, que adoro) mas faltava-me aquele elemento das coisas que às vezes não pensamos que alguma vez faríamos. Já tinha considerado o Salto Tandem, mas a marcação não era certa e eu não podia sempre, pelo que comecei a olhar com carinho para a restante secção de lazer. Entretanto já fiz workshops de fotografia e culinária, andei de Moto 4 e repetiria qualquer uma dessas coisas. Mas a maior loucura para mim (eu sei, eu sei, não é loucura nenhuma) foi o Mistery Game. Adorei entrar num jogo que não mete cartas e sentir-me uma heroína. Falei sobre isso aqui e apesar de já não estar a Mistery Escape Game em Lisboa na Odisseias, neste momento está o Escape Challenge no Porto (aqui) e O Jogo Pirata em Torres Vedras (aqui). Experimentem e digam-me lá se não é fantástico. 

 

 

Facebook Maria das Palavras - Clica para gostares

 

 

[Decidi não voltar a editar o texto - que eu já organizei este TOP na semana passada, mas entretanto tenho duas coisas a acrescentar. A primeira é que a estadia deste fim de semana em Alcobaça pertencia claramente neste top (logo vos falo disso). A segunda é que, nem de propósito (até porque eu sou distraída com estas coisas), a Odisseias já entrou na loucura da Black Week com grandes oportunidades (vejam aqui a seleção) - e sempre é um sítio onde não temos de enfrentar as filas.]

 

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21
Nov16

A pequenada e os livros.

Maria das Palavras

Quando o nosso sobrinho nasceu, vai para dois anos e umas quedas, prometemos (ao Universo enfim, para ninguém em particular que ele não falava) que lhe daríamos um livro por ano. Eu sou menina das letras, o Moço alinhou, houve direito a pinky swear e tudo. 

 

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Falhámos redondamente.
Tem sido bem mais de um livro por ano. 

 

À medida que ele vai crescendo e vai ligando cada vez mais aos livros (ele não diz livros, diz "histórias") mais gozo dá escolher livros para ele. Tenho descoberto um mundo de criatividade que só visto. Numa primeira fase eram os livros com sons e texturas. Agora, para a idade dele há livros que são autênticos jogos. Têm poucas letras? Têm. Mas ajudam-nos a apaixonarem-se pelos livros mesmo antes de saberem ler e a desenvolverem todo o tipo de competências com tanta interatividade. Enquanto os adultos também se deliciam com a originalidade. Embora não possamos admitir que os livros deles nos divertem muito mais que os nossos.  

 

Socorro, estamos no livro errado - Booksmile

 

O mais recente que oferecemos ao garoto foi esse que se chama Socorro, estamos no livro errado e tem tudo desde bonecada e um argumento giro a instruções para fazer um  barco de papel ou páginas para identificar as diferenças (e apesar de ele ser demasiado pequeno para conseguir fazer tudo desde já, juro-vos que não tem largado esta "estóia" nova). A premissa é simples: o Rui e a Rita foram parar ao livro errado e precisam da ajuda do leitor para voltarem ao seu livro - para junto do seu cão. Ao longo das páginas vão saltando de livro em livro e encontrando desafios diferentes até chegar ao seu. As crianças são convidadas a ajudar nesta busca e, a julgar por este meu catraio que ainda nem percebe tudo, divertem-se muito.Podem ver algumas das páginas interiores aqui: 

 

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Além deste, reuni abaixo alguns dos que já ofereci (a este sobrinho e a outras sobrinhas "de coração") que ficaram no meu lote de favoritos. Um deles faz jogos de sombras, outro explica a vinda de uma mana, outro é um grande hit entre a miudagem e creio que tem a ver com os sons! Todos escolhidos com carinho para uma pessoa e uma situação, recomendados com honestidade.

 

 

 

Se eu estou ansiosa para ter filhos? Ainda não. E para lhes fazer uma biblioteca? Absolutamente! Aproveitando que é quase Natal fiquem então com estas sugestões: um livro é sempre um bom presente. 

  

Uma última dica: algo que me baralha muito nos livros - como nalguns brinquedos - é saber se já são adequados para a idade. Claro que podemos sempre oferecer com antecipação e às vezes mesmo fugindo à tabela do que é adequado para as crianças (pois todas têm os seus próprios ritmos e podem já ler livros mais avançados ou aproveitar bem os que são pensados para uma idade menor), mas é bom ter uma noção. Então neste link podem ver os conselhos do Plano Nacional de Leitura, para saberem o que é adequado para cada etapa. 

 

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26
Out16

A técnica de Pomodoro (e a app!)

Maria das Palavras

Perguntas: Ai Maria, que raio, não te cansas de escrever no blog todos os dias? E como é que tens tempo para isso?

Respostas: a) Às vezes canso-me e b) não é fácil. 


Claro que não estou exatamente "aqui" todos os dias e se sei que me vou ausentar e não vou ter tempo escrevo algum post que agendo quando estou mais folgada para publicar em momentos de ausência. E quando "estou" organizo-me para não me perder. Esta é a parte difícil. Concentrar-me numa coisa de cada vez, quando só no computador há tanta coisa por fazer (e fora dele mais um mundo). 


Recentemente li acerca da técnica de Pomodoro, registada por Francesco Cirillo. Basicamente centra-se no conceito daqueles temporizadores de cozinha. Sabem?

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A ideia é que durante o "tempo Pomodoro" a pessoa se concentre unicamente naquela tarefa (25 min), sem outras distrações, mas ao fim desse tempo desvie os olhos e faça qualquer coisa mais divertida ou diferente - de preferência física - por um pouco (5 min). Parece que estamos sempre a parar, mas na verdade, é uma técnica que ajuda comprovadamente à produtividade. Segundo o pomodorotechnique.com devem seguir-se alguns passos e regras: por exemplo, calcular quantos "Pomodoros" precisamos para cada tarefa, certificarmo-nos que durante a contagem afastamos todos os estímulos exteriores (ou seja, fechamos a tab do facebook e afastamos o telmóvel com a janelinha de Whatsapp) e aproveitar de forma inteligente todo o tempo do contador.

 

Não, não precisam de ir à cozinha! Nem ao IKEA! Há várias apps e extensões desta técnica (procurem por Pomodoro). Claro que qualquer temporizador faz o mesmo efeito, mas já agora, vamos usar a técnica com estilo, não? A que estou a usar é uma extensão do Chrome chamada Simple Pomodoro. Usem e abusem dela, adaptando às vossas necessidades e tempos (podem diminuir o tempo de trabalho ou aumentar a pausa, consoante vos aprouver, desde que não abusem e respeitem o conceito, senão não vale de nada). Há-de ser muito bom para várias atividades, mas parece-me que funcionará lindamente para estudar! Experimentem. Bom trabalho!

 

Pomodoro Add ON

 

 

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19
Out16

Apoio ao Cliente para o Apoio ao Cliente

Maria das Palavras

Call canter (imagem Pixabay)

 

Depois de um terceiro contacto frustrante relativamente à falha de serviço de TV pus-me a pensar nisto. Eu sei que a culpa não é dos assistentes telefónicos, ou no chat, muitas vezes contratados através de terceiros, separados da empresa, com acesso a pouca informação senão os guiões que os fazem parecer robots. Eu também já trabalhei num call center (que era inbound, o que até facilita) e já me senti tonta por ter de repetir saudações e fórmulas mágicas sem as poder adequar ao cliente ou à conversa. 

 

Eis o que faz falta: um apoio ao cliente para o apoio ao cliente. 


O que em teoria até deve existir em muitos casos, mas na prática se traduz em "bola" (estou a fazer gesto de zero com os dedos) para todos. Eu percebo - a menina não tinha mais nada para me dizer senão que "estamos a resolver com a maior celeridade possível", ou o "espero que aguarde" ou o "preferíamos que não houvesse problema nenhum". Mas como eu não fui ao chat para fazer terapia e sentir-me validada na opção de "aguardar" pacientemente, o que procuro é algo mais tangível: estamos a fazer X para resolver a questão Y, neste momento o departamento Z está a tratar da última fase, estimamos que esteja resolvido em menos de W horas, gostaríamos de o compensar com um saldo de P no vídeoclube.

O problema não é da menina. É da marca, da empresa por quem dá a cara, que tem de ter o cuidado de veicular informação mais detalhada para disponiilizarem ao cliente. Que tem de agir em situações de crise (mesmo que seja uma mini-crise como uma falha do gravador do serviço de TV) facultando aos assistentes a capacidade de atribuir formas de compensação ao cliente. Senão criam-se frustrações várias:

 

1. O cliente-papagaio

Quando se vai ao chat um dos campos obrigatórios é o assunto. Eu digito: "Para quando a reolução do problema com o gravador da box de TV?". Aguardo um bocadinho e quando o assistente chega o que é que pergunta: QUAL É A MINHA QUESTÃO! Deixe-me repetir...

 

2. A balança a pender para o lado

Quando chegamos às 50 linhas de conversa eu já repeti o problema e assistente já sabe (porque perguntou) quando o reportei, quantas vezes reportei, o meu nome, o meu NIF e como estou vestida. Finalmente, depois do interrogatório (parece que é para despistar ameaças terroristas no chat ou então devem ter muitos casos de pessoas que nem são clientes e querem mesmo passar o dia nos chats a conversar com a operadora) eu tenho uma única pseudo-resposta para a questão lá de cima: vou ter de aguardar. A sério? Eu passei cinco minutos a responder às suas questões e você não sabe responder à minha? Tendo em conta que é uma falha genérica...não podia ter dito logo antes de perder tempo...Faz lembrar aqueles encontros em que só ela é fala que se desunha e ele faz a-hã a-hã a-hã e no fim "vá, foi giro, depois ligo-te" #sóquenão.


3. A sensação de vazio

E não é só porque ainda não tomei o pequeno-almoço. É porque aí vão três contactos que não foram senão perda de tempo. E no fim, a pessoa que lá tenta ajudar sem ter ferramentas para isso diz (porque está no guião) "Posso ajudar em mais alguma coisa?". Como se tivesse podido ajudar nalguma. E lá vou eu, sem respostas, sem serviço de TV, sem aqueles minutos da minha vida, continuar o meu dia. 

 

Conclusão: a falha no serviço de TV, ainda por cima temporária nem me afeta assim tanto. A falta de uma resposta eficaz que de facto me assegure que sou valorizada enquanto cliente, afetou-me mais um bocadinho. Grande.

 

 

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24
Ago16

O Livro Literalmente Bonito

Maria das Palavras

Miss Peregrine's Home for Peculiar Children | O Livro (capa)

 

Já o tinha em casa há algum tempo, foi-me oferecido talvez pelo Natal, talvez pelo meu último aniversário, nesta bonita versão em inglês, bem como o segundo volume da saga. Já tinha ouvido falar dele pelo mundo dos blogs e, sem esperar, veio parar cá a casa. Sabia que era uma história com o seu lado negro (ou achava saber), mas ao mesmo tempo, um conto para crianças, comparado a Harry Potter. Desde cedo me apaixonei pelo livro e não consegui refrear a vontade de partilhar convosco (no Instagram) como o livro era - além de encantador - bonito. Literalmente bonito.

 

 

 

Muito menos assustador ou mórbido do que algumas fotos (nomeadamente a capa) querem fazer parecer. É verdade que a determinado momento, sozinha em casa, comecei a ouvir barulhos e a encolher-me. Mas é sobretudo uma história que saltita entre a fantasia e a realidade e durante muito tempo não sabemos qual é que predomina. E muito bem escrito. Não consegui largar. Não descansei enquanto não o li todo, na esperança de saber afinal o que se passava e como se desenrolava. E não era de todo o plano lê-lo de um trago. Mas a mística deste livro é inegável e prendeu-me desde logo - aliás considero que a primeira metade do livro é até melhor que a segunda, para verem como logo de início o livro é empolgante.

 

Miss Peregrine's Home for Peculiar Children | O Livro (carta)

 

E depois...as imagens. Toda a estética do livro aliás, desde os títulos, aos rodapés, faz como que seja um livro literalmente bonito. E as fotos e recortes são o casamento perfeito com as palavras. São 50 fotografias que eu julgava encenadas para ilustrar a história. Só no fim, na entrevista com o autor que faz parte do livro, fiquei a saber que as fotos já existiam todas. São fotos antigas, de colecionadores e compradas em feiras. Algumas procuradas propositadamente para ilustrar determinada parte. Outras deram mesmo origem ao livro e a episódios do mesmo - apaixonaram de tal forma o autor que ele as integrou.

 

Miss Peregrine's Home for Peculiar Children | O Livro (foto)

 

Eis as boa notícia (para mim): ainda tenho o segundo livro da saga para ler, Hollow City. A má notícias é que não tenho os restantes (são quatro). Entretanto, este livro que já tem trejeitos de cinematografia e foi escrito por um cinematógrafo - Ransom Riggs - vai mesmo dar em filme. E, claro, com a mão de Tim Burton. Não sei quando chega às nossas salas mas a estreia mundial está marcada para Setembro e eu acho que vai ser quase tão bom como o livro - da sua forma distinta. Eis um dos trailers já disponíveis por essa internet fora:

 

 

Recomendo. Muito. Entrem neste mundo da Miss Peregrine. 


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23
Ago16

10 Coisas que Todos devíamos saber sobre a Doença de Alzheimer

Maria das Palavras

Alzheimer (Imagem Pixabay)

 

Estes factos foram recolhidos no site da Alzheimer Portugal (onde podem obter muito mais informação) com o apoio de uma porta-voz da instituição. Claro que os comentários parvos são meus. Mas nada como usar o humor para aligeirar uma situação que de ligeira não tem nada. São dez factos importantes. A saber:

 

  1. Ninguém tem Alzheimer.

O que as pessoas têm (infelizmente) é a doença de Alzheimer. O Alzheimer é o senhor Alois Alzheimer que identificou a doença em 1908. Por isso “ter Alzheimer” seria ter o senhor lá em casa – ora o homem até já morreu e a família podia não gostar muito disso. Como já foi em 1915 que morreu, aposto que vocês também não iam adorar.

 

  1. É o tipo mais comum de demência.

50 a 70% dos casos de demência são de Doença de Alzheimer. Pelo que, pelo menos, devíamos saber dizer o nome corretamente...

 

  1. Não é tão hereditária como pensamos...

A forma mais comum da Doença de Alzheimer, afeta pessoas independentemente de haver casos na família ou não e até à presente data o único fator de risco evidente para o desenvolvimento desta doença parece ser a existência prévia de um traumatismo craniano severo. Há um gene apenas identificado como estando associado à doença (ApoE14) e que portanto pode ser transmitido de pais para filhos, mas também pode ser transmitido sem que a doença se venha a manifestar (o que acontece em metade dos casos). Neste caso, nem estamos a falar do tipo mais comum de Doença de Alzheimer, mas de um tipo que se desenvolve entre os 40 e os 60 anos e que apresenta um número reduzido de casos face à Doença de Alzheimer mais comum que surge a partir dos 65.

 

  1. O esquecimento não é o único sintoma.

E se eu disser que os sintomas incluem, por exemplo, coisas simples e que não associamos normalmente à doença, como: apresentar um discurso vago durante uma conversa, perder entusiasmo na realização de atividades anteriormente apreciadas ou demorar mais tempo na realização de atividades de rotina? Faz-nos querer estar um bocadinho mais atentos, não é?

 

  1. Pode ser confundida com depressão ou...carências nutricionais!

É verdade...não tem um diagnóstico tão direto como pensávamos, pois não? As pessoas começam a ficar esquecidas e já está...Só que não! O diagnóstico, que importa ter o mais cedo possível, é obtido através de uma série de exames e análise da pessoa e do seu historial. E 100% de certezas, só mesmo após a morte, ao observar o tecido cerebral.

 

  1. Ter diabetes, colesterol, tensão alta...são fatores de risco.

Não basta não ser tão genético como pensávamos: a verdade é que podemos fazer alguma coisa para não alimentar esta doença. Uma dieta equilibrada e exercício físico podem ser chave (normalmente só ouvimos falar em exercícios mentais, mas o Sudoku não é mais importante que o “mexer o cu”). Não há nada que possa prevenir a doença de Alzheimer garantidamente (pelo menos identificado, até ao momento), mas o exercício físico e mental, bem como os bons hábitos alimentares, podem ajudar a reduzir o risco ou adiar o seu desenvolvimento.

 

  1. Devíamos todos saber um bocadinho mais sobre isto.

A Demência afeta 1 em cada quatro pessoas a partir dos 85 anos. Tendo em conta que a esperança média de vida é cada vez maior há uma alta probabilidade de nós ou um dos nossos vir a sofrer com a Doença de Alzheimer. Nesse sentido todos deveríamos ter mais informação sobre a doença, desde os fatores de risco – que já vimos que estão longe de ser maioritariamente genéticos – aos sintomas, às formas de lidar com a doença.

 

  1. As mulheres são mais afetadas.

As mulheres constituem entre dois terços e três quartos das pessoas com demência. O risco de demência duplica a cada 5 anos depois dos 65 anos, sendo a idade o maior fator de risco. A esperança média de vida é mais elevada nas mulheres, pelo que existe um maior número de mulheres com demência.

 

  1. Não há cura.

Há medicação que pode ajudar a estabilizar a doença e a combater outros efeitos da mesma (como a depressão) mas a doença não regride, nem se cura. Pelo menos não até ao momento.

 

  1. O Passeio da Memória é mais do que um passeio no parque.

O evento ocorre anualmente e em vários pontos do país e todos estamos convidados: não só doentes e cuidadores, mas toda a gente que encaixe na categoria “ser humano”. E agora que penso nisso, talvez até possam levar os vossos animais de estimação. É um importante momento de sensibilização para a doença, em torno da data em que se marca o Dia Mundial da Doença de Alzheimer (21 de Setembro) e de recolha de donativos, organizada pela Alzheimer Portugal. A inscrição/donativo são 5€ e podem juntar-se ao “Passeio” aqui. É a altura do ano em que se ouve falar mais da doença – e tendo em conta que é uma doença que pode afetar cada um de nós ou dos nossos familiares (nunca sabemos – não sou da política do medo, mas sou da política da informação-na-mão) talvez seja bom gerar todo o impacto possível. Vamos todos?

 

 

[Nota: Normalmente quando publico um artigo no Aprender Uma Coisa Nova por Dia não o replico no blog, mas suspeito que este tema mereça mais réplicas que um terramoto, pelo que aqui fica. Sintam-se à vontade para partilhar também, as vezes todas que quiserem.]

 

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13
Jul16

5 Sites do Ca'tano para Planear uma Viagem

Maria das Palavras

Assumindo que já sabem onde querem ir e contaram os trocos disponíveis, sem chegarem à conclusão que só dão para chegar ali ao café do Sr.Américo que é na esquina, chegou hora de porem as mãos na massa e pesquisar, pesquisar, pesquisar...e marcar. Eis os sites e ferramentas que uso normalmente para planear e marcar as minhas viagens in and out (links nas imagens).

 

 

Booking.com

 

 

Dizem que já não compensa em termos de preço, mas continua a ser uma das ferramentas de pesquisa mais poderosas para o alojamento (seja hotéis, apartamentos, turismo rural), com uma série de reviews bem categorizadas, muita informação e muitas fotos bem selecionadas. Mesmo quando não marco alojamento através do Booking vejo sempre - SEMPRE - a página do Booking para descobrir mais sobre ele e tomar uma decisão final. Claro que é preciso ter um filtro ao ler os comentários. Há utilizadores capazes de classificar mal um alojamento porque o pequeno-almoço era fraco por não ter rúcula selvagem colhida ao pôr-do-sol.

Airbnb

 

Para apartamentos, em modo particular, é uma ferramenta fácil, cheia de opções de filtros para pesquisar exatamente o que queremos e intuitiva. Promove o contacto com os donos de alojamentos particulares de forma segura - eles pedem sempre identificação para ficar registada na base de dados tanto do lado de quem tem a casa para arrendar, como de quem quer lá ficar. Atiro-me normalmente para os que têm mais comentários (positivos, claro) e com um fator prioritário: localização.



TripAdvisor

 

Embora também sirva para aconselhar sobre alojamentos e pontos a visitar, uso sobretudo este site para descobrir sítios para comer. Fora do país já se revelou uma salvação. Dentro do país também nunca me falhou. Ultimamente, por cá, também tenho gostado muito do Zomato - perco-me por plataformas com fotos dos menus. 

Odisseias

Claro que é impensável que a escolha recaia fora da Odisseias, se temos vouchers na mão e escolha por todo o país. Já fiquei em sítios fantásticos que só descobri por causa dos packs (Monte Góis ao poder) e já comi em sítios - onde quero sempre voltar - também por causa da Odisseias (ai aquele bife com queijo da Serra no Hotel da Montanha...). Referi exemplos antes de ter uma parceria, sempre com packs que me ofereciam à mão ou vouchers comprados no site. Hoje em dia, por causa da parceria, estou sempre a passear no site e ainda me perco mais.

 

Opodo

 

Se é para andar de avião, a primeira pesquisa, certinho como a morte, será na Opodo. Um agregador de opções de voo que se tem revelado sempre imbatível. Às vezes compro lá, outras vezes vou direta à operadora depois de descobrir o voo ideal lá. Mas passo sempre, sempre. E é a primeira visita quando começo a sonhar com um destino - para perceber o grau de realismo de eu chegar a esse destino num futuro próximo. Ainda não usei decentemente o Google Flights, que supostamente faz isto tudo e ainda melhor, mas uma vez tentei e não encontrei o que queria, enquanto o Opodo nunca me falhou e recomendo de forma segura.

 

Blogs: Turista Profissional

Dica extra:

Na finalização do plano de viagem (já vos disse como faço aqui) e mesmo depois, na preparação para a viagem já marcada, procuram-se sempre os guias de viagem. E se é verdade que os guias formais são úteis e bem organizados, não é menos verdade que as dicas mais preciosas são as das pessoas que escrevem sem estarem limitadas editorialmente. Aquelas que além de te dizerem que o bilhete do metro custa 2€, te explicam que se disseres que só vais até à estação X só pagas 1€ ou te dizem que as bananas da banca do canto do mercado é que são as melhores, ou acrescentam que, sim, são só 10 minutos a pé, mas é a andar em calçada irregular e não aconselham o caminho. Os blogs brasileiros e e em língua inglesa são sempre poços de sabedoria nestas coisas das viagens do ponto de vista da pessoa real. Não deixem de visitar uns quantos. 



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28
Jun16

5 passos para planear uma viagem

Maria das Palavras

Ah, Junho. Quando marcar qualquer coisa com alguém se torna uma missão impossível, porque além das dificuldades normais, dos fins-de-semana que começam a ser ponto de paragem quase obrigatória em batizados, casamentos e chás de bebé (acrescento eu, nesta altura da vida: e festas de 30º aniversário), surge o fenómento: vou estar de férias. Parece, dizem estudos nomeadamente alguns, que a maior parte dos portugueses planeia as férias em Abril e Maio (coisa para me dar um AVCzinho por ser com tão pouca antecedência). Mas o que é isso de planear uma viagem? Para mim, são estes os passos obrigatórios: 

 

5 passos para planear uma viagem | Mariadaspalavras.com | Imagem Pixabay

 

Passo nº 1
Existir: para mim existir é querer viajar. Se existem, parabéns! Estão prontos para começar a planear a vossa viagem e habilitados a passar ao segundo passo.


Passo nº2
Listar os sítios onde sempre sonhámos ir e aqueles onde nunca nos importámos de ir. Vale tudo desde a viagem mais maluca que faremos se nos calhar a sorte grande, ao país que está na lista de desejos mais realistas há 200 anos (mesmo que só tenhamos 30), ao recanto mágico do nosso país do qual ouvimos falar tantas vezes e onde nunca fomos, até voltar à casa daquela tia que tem uma criação de coelhos em Azeitão e nos fazia bolo de laranja em pequenos. Nem sequer estou a brincar com a última. Durante muitos anos, na minha infância, férias eram mito para os meus pais. Eu pegava nos meus tarecos e ia passar uma semana a casa dos meus avós. Que moravam no andar de cima. Ora, o importante é respirar um oxigénio diferente por uns dias.


Passo nº3

Fazer um orçamento realista de quanto se pode gastar e, assim, escolher o destino de entre todos os listados, bem como o tipo de férias de que falamos, consoante o nosso grau de tolerância e disponibilidade financeira, que podem ir de campismo a hotel de luxo, passando pelos apartamentozinhos, normalmente muito em conta para grupos. 

Passo nº4

Escolher as datas: conciliar trabalho, compromissos, destinos (época alta e época de monçoes a evitar). Deve guardar-se uma margem antes da decisão final das datas para poder brincar com os preços dos voos e hotéis. O melhor é marcar com alguns meses de antecedência ou, se o vosso coraçãozinho aguentar, aproveitar as last minute calls nas agências, voos, estadias. Daqui a uns dias já vos digo os sites todos que uso para marcar (ou sonhar com) as minhas viagem e que ajudam muito a orientar e conter o orçamento nesta fase. . 


Passo nº5

Passo final antes de reservar em definitivo a estadia e definir a duração da vagem: o que queremos absolutamente visitar naquele sítio? Há sempre espaço para a surpresa e para explorar ao sabor do vento (ou deve haver) mas certamente que não querem perder o ponto A ou B por serem famosos (a Torre de Pisa?), por terem tudo a ver com vocês (um templo budista?) ou porque um amigo o descobriu há uns tempos e ficou-vos na memória (uma cascata escondida?). Certifiquem-se que as estadias são perto desses sítios ou que os transportes ajudam facilmente a chegar lá e que têm dias suficientes para tudo o que não vos passa pela cabeça deixar de fora, sem andar também à pressa.


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