Na verdade até aceito para além disso, sem distinção quanto ao dia, mês ou ano. Mas para quem possa estar aflito porque quer muito agradecer a minha existência essencial ao mundo e não sabe como, estou a aceitar qualquer dos mimos abaixo, desde aqueles com preço moderado àqueles com preço não-sei-se-me-atrevo-a-gastar-a-sola-desses-sapatos. Uma visita à Mango também calha sempre bem. Ah, e preciso de chávenas azuis para a casa nova. Manias.
Então? Crio um apartado para me enviarem as prendinhas? Não? Ok...
Mas vamos lá ver...é praticamente daqui a uma semana! Já alguém devia ter pensado nisso. Não quer dizer que eu precise de prendas. Odeio materialismo. A não ser que venha na forma de algumas destas coisinhas que reuni perfeitamente ao acaso (quase sem olhar). Só mesmo aquele kit de necessidades básicas: livro, roupinha, acessórios, SAPATOS. Sabem há quanto tempo não compro umas sabrininhas? Para cima de muito. E a ideia era continuar a não comprar. Mas, sei lá, alguém podia comprar para por mim. Se o Moço e as pessoas que lhe perguntam o que me hão-de oferecer alguém gostar dessa lista, não se coíba de utilizá-la! Sei lá, pode ser que haja por aí mais aniversários pendentes. É só clicar nas imagens para ver loja, preços e essas minudências...
Colei só umas imagens ao acaso porque acordei com ganas de designer e resultou nisto. Coisas de gente artística, sabem? Portanto não estou a partilhar para dar aquela dica final ao Moço que sabe bem que deve ao menos assinalar a data com uma flor não ligo nada ao Dia dos Namorados e dispenso qualquer tipo de prendas ou carinhos, ainda que estas peças aqui atiradas ao acaso, quase sem olhar, me fizessem feliz, daquela forma especial e marota que só as coisas materiais conseguem fazer. Efetivamente não preciso de nenhuma delas. Assim da mesma forma que não preciso de comer chocolates mas esta coisas dos 66 dias sem porcarias me está a dar a volta ao miolo. Por isso isto é mesmo só um conjunto de imagens aleatórias (com links em cada uma, Moço, para ir direito às lojas...).
Eu bem sei que nem toda a gente é tão organizada como eu e chega a Outubro Dezembro com as prendas todas feitas ou compradas ou embrulhadas...mas mesmo assim, não estou a publicar isto como dicas de coisas que quero receber no Natal, caso alguém tenha deixado para o fim a minha prenda (por ser tão especial). É só uma lista aleatória de coisas bonitas que penso que combinam comigo que é um luxo. Não que as queira...Mas bem clicando até podem saber onde se compram ou quanto custam. Até 31 de Janeiro ainda aceito prendas de Natal, por isso não se apressem.
Vou já dizer-vos de chapa que - apesar de me ter dado ao trabalho de tirar um foto pseudo-bonita para ilustrar o post - este post não foi pago, nem pedido pela marca. É legitimamente algo que escreveria antes de qualquer parceria ou passatempo no blog. Aliás (e agora estou a fugir ao tema) todos os posts que escrevo são honestos, são as coisas que recomendo a quem me conhece (mesmo quando são fruto de parcerias) e quem for aos primórdios do blog perceberá que as coisas de que falo e que louvo são exatamente as mesmas dessa pré-história (embora ultimamente tenha tido oportunidade de ter bonitas experiências com mais frequência por causa do blog). Nem podia ser de outra forma visto que...a escolha é minha! Claro que quando me acenarem com uma palete de euros para eu escrever um post sobre como uso remédio para a calvície dos dedos dos pés, podem esperar um post sobre isso (sou honesta, mas tenho um preço).
Retomando...
Não sabem como safar aquele presente que atrasou? Sugestão: a Odisseias, caramba. Tem tudo o que uma pessoa pode querer numa caixinha pequena (petiscos? massagens? estadias? paintball?) e seja ceguinha se não é uma prenda de Natal que adoro oferecer e (ainda mais) adoro receber. Os packs são personalizados e por esta altura até há os que desejam FELIZ NATAL ou BOAS FESTAS, mas também caixas lindas com mensagens ilustradas da Maria Carvão. Se estão atrasados, mas querem garantia de que a pessoa vai gostar, é esta a minha sugestão. Ainda por cima por serem quadrados ou retangulares são fáceis de embrulhar mesmo para quem parece ter cascos por mãos. Adivinham para quem é este?
Se já não quiserem enfiar-se em lojas, talvez já seja tarde para mandar vir um pack online, mas podem sempre optar pelos vouchers, que chegam ao email na hora e cuja mensagem de topo também se pode personalizar (e se marcarem como voucher de oferta, vai sem preço). Foi o que fiz no caso de um Amigo Secreto que tive. Imprimi e dobrei o voucher bem dobradinho, enfiei-o dentro de mil embrulhos, vários sacos e parecia uma prenda gigante (não havendo risco de aumentar expectativas, porque a troca tinha limite de preço). Mas num postal de Natal ou dentro de uma caixinha bonita...ou pespegado a uma caixa de chocolates (!) também serve!
Se querem só mais um motivo para o vosso presente de última hora ser um pack Odisseias: ei-lo. Na semana mais rentável do ano para a marca, 1% das vendas reverte a favor de instituições de solidariedade. E vocês a reclamar: 1%, só? Eu adivinho que este 1% é capaz de ser mais do que ganhamos todos juntos, os que lemos este post, mas ainda assim, sem saber ao certo: não sejam exigentes. É para ser solidário, não para falir a empresa (que nos faz falta). Ontem, foi para a Operação Nariz Vermelho, hoje é para a APAV. Talvez amanhã seja para o Banco Alimentar Contra a Falta de Atenção (é que vi isto hoje, desculpem lá a parvoíce).
Parece que chegou ao pedaço a nova marca de maquilhagem e afins do grupo Boticário (não li ou vi bem ainda o que é, mas penso que é isto) que faz um grande sucesso no Brasil e tem por nome toda uma frase "Quem disse, Berenice?". Pronto, faz-me um bocadinho de impressão se uma pessoa quiser ir lá ter de dizer "Queres ir comigo ali ver a Quem disse, Berenice?". Se a pessoa não tiver já ouvido falar da loja pensa que eu estou a resvalar para a senilidade aos trinta.
Se gostam mesmo do conceito da frase, a minha sugestão é que mantenham, sim senhor, a forma, mas ao menos tornem o nome mais local, mais tuga, porque Berenices por cá (acho) que não há. Deixo algumas sugestões, tendo em conta a área de negócio e tudo:
Mas se, por exemplo, algum de vocês (ou o Moço) quiser escolher alguma coisa para alguém (ou para mim) e achar (como eu) que estas coisas isoladas (mas sobretudo em conjunto) podem fazer a alegria de muita gente (ou minha) este Natal (ou mesmo amanhã) sirvam-se à vontade das sugestões que deixo. Se vocês (ou o Moço) quiserem saber mais detalhes sobre cada uma destas peças que há quem chame (eu) de belezuras, vocês (ou o Moço) só têm de clicar na imagem dessa belezura da vossa (minha) preferência. Há pelo menos duas que nem 8€ custam, mas vocês (ou o Moço) é que sabem da vossa vida...
Esta é mais uma daquelas coisas que provavelmente não teria experimentado se a Odisseias não existisse. Sei que é difícil convencer o Moço para alinhar comigo em experiências de muita adrenalina, mas ele não foi avesso à ideia quando lhe mostrei este voucher. Aproveitei para marcar logo, antes que ele mudasse de ideias. No final de contas quem quase mudou de ideias fui eu...eu explico!
Experimentar uma Moto 4 pelas paisagens de Santarém, com o Moço, pela mata, parecia-me uma ideia idílica. Desde a marcação percebemos que o Carlos era a pessoa certa para fazer esta experiência. Além de ser super simpático e ter conseguido arranjar para nós uma data que nos coubesse no calendário garantindo sol (acabámos por ir com mais algumas pessoas no grupo, dois em cada moto - mas durante mais tempo - e não me arrependo nada) sabe muito sobre o assunto. Não apenas de mecânica, mas de regras de segurança. Sabia aconselhar, explicar e dizer-nos como haveríamos de tirar o máximo partido daquela aventura. Ora o Carlos também está habituado a alguns participantes mais atrevidotes e fez uma série de avisos acerca de coisas que podem correr mal se formos armados em galifões. Eu não sou de me armar em galifona, mas sou meio naba e por esta altura, olhando para a bicha-moto já dizia baixinho ao Moço: se calhar vais sempre tu a conduzir.
Antes de começarmos fizemos todos primeiro umas voltinhas no ponto de partida, em oitos às árvores. Fui logo a primeira. Pensei: mais vale saber já se me aguento à bronca. Pronto. Adorei. Em vez de deixar o Moço conduzir o passeio todo (que foi cerca de uma hora) fui logo eu a conduzir a primeira metade e tudo. Gostava de vos mostrar a minha perícia, mas o Moço não quis filmar enquanto andávamos. Pensando bem até é melhor assim, porque certamente me iam querer contratar para competição e eu não me quero meter nisso. Mas eu filmei, quando ia sentada atrás dele, ele a conduzir, vejam lá só um bocadinho:
Passeámos, vimos tocas de raposas e ratos dos campos, subimos, descemos, rimos. Logo combinámos que haveríamos de repetir, levar mais amigos - sei que vão adorar também. Deixo-vos o conselho de experimentarem também (e aconselho vivamente a M4). Mesmo que achem que não é bem a vossa praia, podem ir a dois, como eu fiz, experimentar e se houver medinhos ir só à boleia, que também é bem bom. E, claro, é mais uma bela sugestão para oferecer no Natal, já que todos os dias me tem chegado uma catrefada de gente ao blog a pesquisar por prendas para homens.
Esta experiência está disponível com este voucher e incluída em vários packs Odisseias, nomeadamente o Boas Festas:
Assumindo que já sabem onde querem ir e contaram os trocos disponíveis, sem chegarem à conclusão que só dão para chegar ali ao café do Sr.Américo que é na esquina, chegou hora de porem as mãos na massa e pesquisar, pesquisar, pesquisar...e marcar. Eis os sites e ferramentas que uso normalmente para planear e marcar as minhas viagens in and out (links nas imagens).
Dizem que já não compensa em termos de preço, mas continua a ser uma das ferramentas de pesquisa mais poderosas para o alojamento (seja hotéis, apartamentos, turismo rural), com uma série de reviews bem categorizadas, muita informação e muitas fotos bem selecionadas. Mesmo quando não marco alojamento através do Booking vejo sempre - SEMPRE - a página do Booking para descobrir mais sobre ele e tomar uma decisão final. Claro que é preciso ter um filtro ao ler os comentários. Há utilizadores capazes de classificar mal um alojamento porque o pequeno-almoço era fraco por não ter rúcula selvagem colhida ao pôr-do-sol.
Para apartamentos, em modo particular, é uma ferramenta fácil, cheia de opções de filtros para pesquisar exatamente o que queremos e intuitiva. Promove o contacto com os donos de alojamentos particulares de forma segura - eles pedem sempre identificação para ficar registada na base de dados tanto do lado de quem tem a casa para arrendar, como de quem quer lá ficar. Atiro-me normalmente para os que têm mais comentários (positivos, claro) e com um fator prioritário: localização.
Embora também sirva para aconselhar sobre alojamentos e pontos a visitar, uso sobretudo este site para descobrir sítios para comer. Fora do país já se revelou uma salvação. Dentro do país também nunca me falhou. Ultimamente, por cá, também tenho gostado muito do Zomato - perco-me por plataformas com fotos dos menus.
Claro que é impensável que a escolha recaia fora da Odisseias, se temos vouchers na mão e escolha por todo o país. Já fiquei em sítios fantásticos que só descobri por causa dos packs (Monte Góis ao poder) e já comi em sítios - onde quero sempre voltar - também por causa da Odisseias (ai aquele bife com queijo da Serra no Hotel da Montanha...). Referi exemplos antes de ter uma parceria, sempre com packs que me ofereciam à mão ou vouchers comprados no site. Hoje em dia, por causa da parceria, estou sempre a passear no site e ainda me perco mais.
Se é para andar de avião, a primeira pesquisa, certinho como a morte, será na Opodo. Um agregador de opções de voo que se tem revelado sempre imbatível. Às vezes compro lá, outras vezes vou direta à operadora depois de descobrir o voo ideal lá. Mas passo sempre, sempre. E é a primeira visita quando começo a sonhar com um destino - para perceber o grau de realismo de eu chegar a esse destino num futuro próximo. Ainda não usei decentemente o Google Flights, que supostamente faz isto tudo e ainda melhor, mas uma vez tentei e não encontrei o que queria, enquanto o Opodo nunca me falhou e recomendo de forma segura.
Dica extra:
Na finalização do plano de viagem (já vos disse como faço aqui) e mesmo depois, na preparação para a viagem já marcada, procuram-se sempre os guias de viagem. E se é verdade que os guias formais são úteis e bem organizados, não é menos verdade que as dicas mais preciosas são as das pessoas que escrevem sem estarem limitadas editorialmente. Aquelas que além de te dizerem que o bilhete do metro custa 2€, te explicam que se disseres que só vais até à estação X só pagas 1€ ou te dizem que as bananas da banca do canto do mercado é que são as melhores, ou acrescentam que, sim, são só 10 minutos a pé, mas é a andar em calçada irregular e não aconselham o caminho. Os blogs brasileiros e e em língua inglesa são sempre poços de sabedoria nestas coisas das viagens do ponto de vista da pessoa real. Não deixem de visitar uns quantos.
É que já tinha visto menção em não-sei-quantos blogs* e, honestamente, o Magnum já é um ótimo lanche gelado, pelo que não tinha a certeza de que pôr mariquices em cima o fosse melhorar. Portanto não estava numa de ir lá desde que tivesse outros gelados por perto (e tenho Häagen-Dazs e Cornetos de morango ali no frigorífico, mesmo), nem de falar sobre um assunto já batido nas redes sociais. Depois, no Sábado, entre amigos, surge a ideia de visitar a tal Magnum Lisboa, ali ao pé do teatro Trindade e provar os super-magnuns...Não sei se já se tinham apercebido, mas eu sou taradinha por gelados. Não gosto da maior parte dos doces e sobremesas (cheesecakes? blargh...pudins? nah...coisas de textura duvidosa em geral? deixem lá) mas um gelado enche-me sempre o olho (e a barriga).
Quando chegámos e vimos uma fila imensa à porta (quem nos manda lembrar disto a meio de um Sábado solarengo?) só não fomos embora porque não nos apercebemos que a fila continuava escadas acima e ainda dava a volta para o outro lado. E quando nos apercebemos já era tarde demais para voltar para trás (afinal já tinhamos esperado um bom tempo).
Três euros e uma hora depois chegamos finalmente ao "bar de Magnuns". Primeiro escolhemos o cocktail de coberturas (eu escolhi golden flakes, pérolas de cereais, amêndoa caramelizada com canela e açúcar de amora - sim, tive direito a uma extra porque dei trocos à senhora e ela estava a desesperar por eles). Algumas outras coberturas que me lembro assim de cor: flor de sal, pistaccio, avelã caramelizada, praliné, mistura de três chocolates, raspas de chocolate branco, pétalas de rosa...Depois eles perguntam em que chocolate queremos mergulhar o gelado (escolhi branco) e assistimos hipnotizados àquele momento mágico do mergulho + chocolate a escorrer. Aqui já temos baba a escorrer na mesma medida. Depois o mix de coberturas cola-se de um lado e de outro, escolhemos mais um chocolate para topping e pregam-lhe uma moedinha de Magnum.
E é delicioso! Tanto que mesmo sem vontade de falar de uma coisa que já foi falada por vários bloggers (nomeadamente alguns) não posso deixar de mencionar e insistir: se puderem, provem. Parece que a loja só está lá até Outubro e quero voltar a visitá-la muitas vezes. De preferência numa altura menos concorrida.
[*não, não fui uma das sortudas convidadas a ir experimentar, mas se me convidarem apago este post, finjo que ainda não fui e digo-lhes que sim, que sim, que gostava muito de experimentar]