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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

16
Mar16

Também exijo Panteão para...

Maria das Palavras

Como diz a Magda, isto hoje em dia só o Artur bate-chapas é que não vai para o Panteão, visto que em vez de figuras históricas são cada vez mais as figuras públicas que se querem lá. Assim sendo, se estamos a esquecer-nos que aquilo é um espaço limitado e vamos passar a pôr lá todos os notáveis por quem nutrimos carinho, quero fazer a minha própria reivindicação. Quero que vá para o Panteão nacional uma figura que fez por diversas vezes as minhas delícias e que posso dizer que adorava e respeitava. 


Também exijo Panteão para o sabor de gelado Caramel Cone Explosion da Haagen-Dazs. Soube no outro dia que foi descontinuado (que é como quem diz que morreu) e tenho andado num luto sentido, enquanto estou a tentar encontrar sucessor à altura por entre os outros sabores caramelo-abiscoitados da marca. Comparando com outras figuras públicas é bastante mais ajeitadinho em termos de tamanho e creio que será fácil arranjar uma gavetica onde caiba. Ah, e eu sei que a marca é americana, mas não podemos ser xenófobos, não é? #nãosejastrump

 

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23
Fev16

Os 5 Flagelos em Hotéis

Maria das Palavras

Os 5 Flagelos em Hotéis - Maria das Palavras (imagem Pixabay)

 

Nem tudo o que é estadia em hotel merece cinco estrelas - mesmo quando o hotel é literalmente de cinco estrelas. Há alguns dramas frequentes que são autênticos flagelos para o frequentador de hóteis mais ou menos regular. Recostem-se e enumerem comigo: tenho a certeza que vão reconhecer alguns.


1. Wifi? Claro! Na receção.

O panfleto diz que sim tem internet e acentua que é grátis (quanta bondade!). Depois chegamos e no quarto não liga. É grátis, sim. A internet funciona muito bem, sim senhora. Ali na zona da entrada. Portanto, preparem-se. Logo visto o pijaminha e venho aqui para o lounge trocar vidas de Candy Crush. Pois bem percebo que uma pessoa vai para um hotel - muitas vezes - para descansar, mas consideremos que a) descansar também é ler blogs e b) como é que se vive sem internet?  Ou então podem não ter, mas assumam isso sem vergonha e digam que não há mesmo wifi nenhum, para não ir gente ao engano. Já me aconteceu viajar em trabalho e ter de me sentar nos degraus do hotel a responder a emails urgentes. Porque tinha wifi...na receção...que por acaso até fecha a determinada hora. 

 

2. A cama de casal em Twix.
Quarto de casal - check. Cama de casal? Vamos juntar duas pequenas e disfarçar isto a ver se eles não notam. Ver se eles não notam que vão entrar numa cratera GIGANTE a meio da noite se tentarem chegar-se um ao outro. As camas twin, com efeito Twix, não satisfazem vez nenhuma. Foram certamente introduzidas nos hotéis por algum pai que entregou a filha em casamento, mas a quem ainda custava aceitar que a filha ia dormir com outro homem e subornou o gerente do hotel para dividir as camas. 

3. O lençol sem ácaro.

A única explicação que vejo para TODOS os hotéis do mundo usarem lençóis frios, de verão, seja qual for a temperatura e estação do ano é a higiene. Mas quando o termómetro desce...digamos abaixo dos 10º... prefiro ao menos uma flanela (já nem digo polares) mesmo que contenha diversas doenças embutidas no pelinho do que passar um frio de rachar na arca frigorífica em que se transforma a cama. Da para ser? Juro que vou começar a levar os meus lençóis extra-térmicos para os hóteis. 

 

4. Água não se nega a um pobre.

Então porque é que tenho de pagar 3€ por uma garrafinha minúscula que guardam no minibar? Nestas coisas os hóteis pequenos são mais atentos do que a maior parte dos upa-upa. Nos grandes assumem só: não vêm que temos um lavatório da design? Bebam de lá que isso foi caro. Ou então inchem com o preço inflacionado por uma micro-dose engarrafada. Se passarem a noite na discoteca não têm de pagar? Então dancem ao nosso ritmo, vá. Que a utilização do sound-system - essa sim verdadeiramente essencial - é grátis.

5. A humilhação da piscina interior. 

As piscinas interiores em hóteis são uma benção não são? Permitem disfrutar de umas belas braçadas mesmo quando o tempo cá fora não permite. Às vezes até são aquecidas. Melhor coisinha do mundo, não é? NÃO! Melhor coisinha do mundo era se me deixassem ir à tal piscina interior sem colocar uma humilhante touca! Juro que fico um alien. Tenho muita vergonha de a pôr na cabeça, mesmo que ninguém olhe para mim: acho que as narinas se dilatam logo, os olhos ficam da cor da borracha e a pele me descai. Imagino os funcionários a esfregar as mãos atrás da porta dos balneários: ahahahah, queres nadar enquanto trabalhamos? ao menos farás má figura, seu preservativo gigante!

 

Mas, claro, vou continuar a arriscar estas coisas todas sempre que puder...ou não fosse eu aquela que sempre disse que gostava de morar num hotel - não num quarto mixuruca, mas uma penthouse ao género Pretty Woman, estão a ver?

 

 

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09
Fev16

Viver por uma lente.

Maria das Palavras

Viver por Uma Lente - Maria das Palavras

 

É uma das doenças do século. Milhões de pessoas todos os dias (biliões) vivem através de uma lente. Não falo de miopia, astigmatismo e casos de cataratas avançadas. Falo do vício da câmara, do smartphone, do iPad em punho para fotografar ou filmar...do viver por um ecrã, por uma lente. Viver com um intermediário, em vez de viver diretamente.


No outro dia fui a um café-bar. Fui em busca de waffle com gelado, ou não fosse eu, mas um grupo animado de mulheres pediu uns shots coloridos e flamejantes. Assim que chegaram à mesa...brindaram?...beberam?...nada disso! Sacaram dos telemóveis. Instagram primeiro, momento depois. Perderam o brinde porque foram bebendo uma a uma para a câmara, com a assistência das amigas. A diversão estava em registar, em mostrar a outros que não estivessem lá a grande loucura que fizeram juntas - só que não. Perderam o momento, beberam de um trago e fizeram cara feia, uma de cada vez, desencontradas. 


Assim é em concertos, em viagens. As pessoas vêem a interpretação da sua música favorita com uma câmara pelo meio. A olhar para o ecrã, para se certificarem que o enquadramento está bom até ao fim. E quando chegam ao fim, esqueceram-se de a ver diretamente. De sentir sem filtros.

 

E deslocamo-nos para obter a foto perfeita da Torre Eiffel, quando há tantas fotos de cor e enquadramento perfeito da Torre Eiffel num browser próximo de si. Quando nos devíamos deslocar para fazer a melhor captação possível...com o olhar. Registar as cores irrepetíveis de uma paisagem, inimitáveis por qualquer meio tecnológico, por mais FHD 3D XPTO que seja, através dos nossos olhos. 

Depois preocupamo-nos porque ao meio da tarde daquela viagem já estamos sem bateria na máquina ou no telemóvel, quando devíamos estar preocupados que isso signifique que passámos demasiado tempo a fazer click e muito menos a ter experiências únicas, de mãos livres. O selfie stick para o diabo. Os outros não têm de ver que estivemos ali. Nós próprios não precisamos de nos lembrar que estivemos ali, se não estivemos por mais nada senão captar para recordar, sem viver.


Equilíbrio: procura-se desesperadamente. "Consumir com moderação" deviam as máquinas digitais ter como aviso na embalagem. Lá nisso o bom do rolo, a gastar-se depressa, era nosso amigo. 

 

Eu também gosto de fotografias: as da praxe, as únicas, as das caras bonitas e feias, as que provam que estive lá, fiz aquilo e com quem. Mas espero não me esquecer nunca de experimentar o que está foto, se não em vez de, ao menos antes de fotografar.

 

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28
Jan16

O síndrome do Apita o Comboio

Maria das Palavras

Comboio (pixabay)

 

É um momento que me eriça os pelos do nariz...o apita o comboio. Começam os primeiros acordes, um desgraçado lembra-se que sempre quis ser maquinista e os outros seguem a todo o vapor. Uns atrás dos outros a fazer oitos no salão e com braços de gancho para agarrarem as carruagens soltas: não é permitido ficar de fora. Eu fico, claro.

Nas festas, como na vida, odeio o movimento aglomerado das alminhas na mesma direção. Todos para a esquerda. Todos para a direita. Agora batam palmas. Agora comam sementes. Agora vamos correr. Este ano usam-se as franjas: usa franjas. 

E depois há aqueles eventos na vida, que numa mesma geração se vão dando ao mesmo tempo: os meus amigos próximos (que são de idade próxima) agora vão morar juntos. Agora vão casar. Agora vão ter filhos. Agora vão comprar casa. Agora estamos todos a juntar um PPR.


E eu, que bem calhando, até podia querer alguma dessas coisas, já não quero. Tenho alergia a ser só mais uma no meio dos outros todos que fazem mais ou menos a mesma coisa, mais ou menos na mesma altura. Certamente que é um fenómeno estúpido - o que me assola, não o dos outros. Ninguém vai deixar de (por exemplo) casar quando pode e quer, porque  nessa levada de anos já se casaram outros dez. 

Balões (Pixabay)

 

Este é o ano dos 30. Já vos disse que faço trinta anos este ano? O Moço também (seis dias antes). E 58 outros amigos nossos também - 76 se contarmos com os que já foram fazendo desde meados do ano anterior e os que farão um pouco depois em 2017. E é aquela data em que parece que é preciso fazer alguma coisa de especial, porque é redondinha. É preciso preparar surpresas (para os outros) e atividades (para nós), juntar mais gente, estar entusiasmadíssimo, lançar foguetes e ter esculturas de gelo.

 

E se não me apetecer? E se além da já pouca vontade de festejar os meus 30 - só porque não ando a acalentar espírito para isso, não é por achar que estou a ficar velha, que toda a gente me dá 18 quando olha para mim - isto de (quase) toda a gente fazer 30 (quase) ao mesmo tempo e se fazerem festejos especiais de enfiada, me tira ainda mais a vontade de entrar neste Apita o Comboio? Este pensamento tem qualquer coisa de egoísta, que eu sei: se não posso ser especial, também não quero. 

Mas se me é permitido um desejo - já que será o meu aniversário - que seja esse: quero ser egoísta. 
Agora rezem comigo para que o Moço esteja no mesmo comprimento de onda e não espere que eu lhe organize um luau surpresa com convidados dos cinco continentes. É que não estou mesmo p'raí virada, caramba.

 

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26
Jan16

A Cenoura

Maria das Palavras

A cenoura - Maria das Palavras (imagem Pixabay)

 

Já nem sei onde foi que li, mas sei que não fui eu que disse. Só repito: viajar é a minha cenoura. Logo a seguir ao Moço a voltar para junto de mim, no fim de cada conjunto infindável de horas de trabalho, é por isto que anseio a todo o instante. É o que me motiva, o que me faz contar dias e ultrapassar horas. Aquilo que me faz pensar "agora é assim, mas naquele dia...ah, naquele dia vale tudo a pena".
Nem é preciso ir para fora do país (embora seja preferencial), nem é preciso ser para longe (embora seja preferencial), nem é preciso chegar a dormir fora (embora seja preferencial). Viajar é pôr o pé fora de casa, em boa companhia - às vezes somos nós connosco, a melhor companhia - e conhecer algo novo, respirar um oxigénio diferente. Escapar à sensação de estar em casa - nunca percebi as pessoas que elogiam um hotel dizendo que lá se sentem em casa - e emprestar novidades a todos os sentidos.


Conheço uma pessoa que não gosta de viajar. Di-lo sem esconder, ainda por cima, sem vergonha. Demorei a perceber que não gozava comigo. Uma pessoa inteligente e culta, ainda por cima, das mais inteligentes e cultas que conheço (e são duas coisas diferentes). E eu tento não julgar, achar que não temos de gostar todos do mesmo. Mas no fundo sei, porque sei, que só lhe falta a viagem certa. Como falta o livro certo a alguns, falta a viagem certa a outros. Depois? Depois não há retorno. É um bilhete de ida sem volta, o gosto por viajar. 

 

Informação Extra

 

Fiquem aqui com alguns guias ou reportagens de viagens e passeios que fiz no passado e de que já falei no blog. Para vos aguçar o gosto - embora duvido que precisem que seja aguçado!
1. Madeira
2. Londres
3. Cinque Terre - Itália
4. Buddha Eden Garden
5. Leiria
6. Paris


E outros textos relacionados com o tema:

1. Guia simples para fazer malas complicadas
2. Viajar sozinho, sim ou não?

 

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24
Jan16

A criação do lençol, segundo as escrituras

Maria das Palavras

No princípio Deus criou a cama e os lençóis. Depois, vendo as mulheres tremer nas estações frias, disse "haja flanela!" e houve calor. Declarou depois: "façam-se os lençóis polares para delícias delas e desgraça suada deles". Ao sétimo dias criou os lencóis térmicos extra-polares que  até têm pelinho e parecem cobertores. E estava criado o divórcio.

 

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14
Jan16

Dois dedos de conversa #35

Maria das Palavras

Atendo o telefone à minha mãe:

 

Mãe: Olha, é só para dizer que chegámos bem a casa. 

Eu: Agora é que dizem?! Já passaram horas...[a viagem de Lisboa a Leiria faz-se em 124km e hora e meia]

Mãe: Pois...

Eu: Entretanto já sabia que tinham chegado bem.

Mãe: Como?

Eu: Porque ainda não tinham dito nada. As más notícias correm. Se tivessem morrido na estrada, teria recebido uma chamada muito mais cedo.

 

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12
Jan16

As pessoas são más.

Maria das Palavras

Vilã da Disney - Maria das Palavras

 

Todas, um bocadinho, às vezes. Algumas sempre e em escala vilão da Disney.

Essas conseguem ser como aqueles tubos de cola que abrimos para tirar um niquinho e começa logo a transbordar. Quando vemos já temos cola no papel, na secretária, nos dedos, no cabelo. Conseguem impregnar tudo. 

 

Não falo em jeito de desabafo magoado. Falo mesmo com um esgar de riso. É engraçado como essas pessoas não percebem depois porque não são convidadas para a festa. E aqui a festa é o que quiserem. Tudo o que de bom se celebre na vossa vida. 

 

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07
Jan16

O que é o amor?

Maria das Palavras

O que é o amor? - Maria das Palavras (imagem Pixabay)

 

Em 2015 foi esta uma das expressões mais pesquisadas em português. O que é o amor.

 

Como se o Google estivesse habilitado a falar de coisas que só se sentem. Ou fazer-nos chegar a algum texto que seja mais que palavras formadas por letras, formadas por traços, formadas por pontos minúsculos, pixels incapazes de conter o significado necessário. Como se alguma definição, qualquer fogo que arde sem se ver, pudesse explicar o que não tem explicação. O amor é isso: mais que palavras.

Como se houvesse gestos que denunciassem, identificadores sem confusão, ações que expressam inconfundivelmente o mais nobre dos sentimentos. O amor é isso: mais que ações.

Como se houvesse uma fórmula de troca, como no início do mercantilismo. Se eu te der isto e tu me deres aquilo e divirmos o outro, sem reembolso nem devolução a 30 dias, é amor? Não é, nem pode ser. Nada se exige ou pede ou espera, simplesmente está lá. Dá-se porque não se consegue guardar, recebe-se de braços abertos. Sem obrigação. Sem limites. Sem contar. O amor é isso: mais que partilha. 

Como se pudessemos pesquisar o amor sem pesquisar sobre saúde e dinheiro e coisas práticas como o que é o jantar.  Fingir, como dizia o outro, que o amor é uma coisa e a vida é outra - mas não é. O amor também é decidir quem descasca as batatas. O amor é isso: mais que um sentimento.

Como se se pudesse traçar com um marcador, pintar dentro do risco. Este desenho agora contém o sentimento e se ficarmos sempre cá dentro, seremos felizes. Só que não. O amor é isso: mais que perfeição. 

 

O amor é isso: mais que tudo. 

 

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