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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

04
Abr20

Este blog não é sobre livros #23 - O Rapaz de Auschwitz

Maria das Palavras

O Rapaz de Auschwitz - review Maria das Palavras


O Clube do Autor enviou-me o livro, mas enquanto eu lia outro, o Moço roubou-mo e passou-me à frente. Sei que este livro o manteve acordado a ler depois de mim à noite (raríssimo) e que ele comentou não estar preparado para algumas cenas. Por isso, enquanto eu não o leio, deixo-vos desde já a descrição e opinião dele. Quase não tive de o obrigar a escrever ("odiava composições na escola").



"O rapaz de Auschwitz é a história de um rapaz que foi parar a um campo de concentração nazi. Vendo-se longe da sua família, teve de sobreviver com a esperança de um dia voltar a encontrá-la.

É uma historia intensa e que mostra toda a crueldade imposta por um regime, que só queria massacrar, humilhar e acabar com as raças que não eram a sua.

O livro retrata duas épocas distintas: uma durante o regime nazi e outra após, vivida nos Estados Unidos da América, um dos países que lutou por um mundo justo e melhor.*

Uma das coisas que mais impressionou no livro é o paralelismo feito de duas épocas diferentes, mostrando que todo o sofrimento causado pelo estado nazi não foi suficiente para mudar o pensamento de muitas pessoas pelo mundo.

A vida de Steve Ross nos campos de concentração mostram um rapaz que sobreviveu, devido à sua coragem e esperança. Uma vida que felizmente o levou até Boston, tendo sido recebido e cuidado por um país que não era o seu, mas que lhe deu tudo para que tivesse uma vida digna, depois do que sofreu. A gratidão que Steve Ross teve do país que o acolheu, fez com que tivesse o objetivo de lutar por um mundo melhor, mesmo que tivesse de lutar contra preconceitos que já tinha vivido no tempo nazi. E isso mostra que num tempo de tanta inovação e desenvolvimento, continuamos a não aprender com o passado.

É uma historia que não esconde todos os detalhes que não queremos imaginar. É inacreditável que alguém tenha passado por isso, mas infelizmente milhões de pessoas passaram. É um testemunho impressionante e isso é que faz com que este seja um livro impressionante."

Moço


*Nota da Maria: O Trump a rir-se disto.

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11
Jun18

Veículo de Substituição

Maria das Palavras

O Moço comprou pela primeira vez uns ténis (na verdade, agora voltei a dizer sapatilhas) da Skechers. Ele que tem uns pés mais problemáticos que o governo italiano viu-se calçado com algo que não o magoava de maneira nenhuma e de bónus ainda era muito confortável. Isto, pela primeira vez em muito tempo. 


Foram comprados há pouquíssimo tempo mas ele usa-os non-stop, como aquelas crianças que vão para o ballet e até querem dormir com os seus sapatos de pontas e tutu, desprezando todas as outras opções da sapateira. Talvez por isso, estão a descolar num dos lados. O que apesar de tudo não é muito aceitável para o preço e tempo de uso. Pelo que, mesmo sem encontrar o talão da compra, fomos à loja para ele perguntar o que se podia fazer. 

 

A senhora, muito solícita, explicou que mesmo sem talão poderia deixar na loja os sapatos e um comprovativo bancário do movimento de compra, para apresentar a reclamação, enviariam tudo para a central e em alguns dias teria resposta.


E pergunta ele, muito apreensivo: 

- E dão-me outros para andar enquanto avaliam a reclamação?

 

 

 

Pretty Please

 

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15
Mar18

Gosto de ti, mas...

Maria das Palavras

Eis uma grande prova de amor para o Moço que hoje faz anos: ofereci-lhe um par de bilhetes para irmos a um festival (uma forma de ouvir música que experimentei uma vez e jurei para nunca mais porque enfim...nada ali me assenta) porque terá uma banda que ele quer muito ver ao vivo. 

 

*Mas comprei bilhetes para a área VIP para tornar a experiência mais tolerável para mim.

 

 

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15
Jun17

Dois dedos de conversa #72

Maria das Palavras

Fomos espreitar o encontro de estátuas vivas em Espinho (não foi tão assustador como soa).


Moço: Isto deve ser muito difícil. Eu não ia conseguir estar quieto tanto tempo.

Maria: …tu nem sequer consegues estar quieto ao nível de um humano normal.


Em caso de dúvida ler aqui

 

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14
Jun17

5 Coisas que mudaram agora que o Moço voltou a morar comigo.

Maria das Palavras

1
A cama nunca mais voltou a acordar com os lençóis no sítio. Não, não estou a ser ordinária. É que eu entro e saio da cama quase sem ela dar por mim. E durmo direitinha, perpendicular à linha dos lençóis, sossegada. Ele dorme assim:

 

breakdance.gif


2

A TV voltou a estar sempre ligada e há música por todo lado. Perdi há muito o vício da TV por companhia e passei a preferir o silêncio como banda sonora de quase tudo. Já ele: Porto Canal e Spotify ao poder.

 

3

A cozinha começou a ser frequentada. Sim, cozinhei tanto desde fevereiro, como uma pessoa normal cozinha num dia só. Eu juro que não era assim quando morava sozinha A.M. (antes do Moço). Mas parece que o facto de saber que era uma situação passageira deu lugar a uma preguiça que eu sempre soube que possuía. Portanto "preparar o jantar" passou a ser "ir buscar qualquer coisa ao frigorífico" e "pôr a mesa" era basicamente "tenta não fazer muitas migalhas no sofá".

 

JazZ6.gif

 

4

Há “coisitas” espalhadas pela casa toda. Eu nunca fui freak da limpeza (até porque isso é uma mania que dá muito trabalho) mas sou obcecada por ter as coisas no lugar. De maneira que a minha casa podia fazer parte de um catálogo (não da Caras Home, mas do Povo’s Home, sei lá) a qualquer dia da semana porque toda a confusão está perfeitamente dissimulada. Agora já não: o iPad mora em cima do sofá, as calças que se tiraram moram em cima da cama (“porque são para voltar a vestir”, como se o resto da roupa fosse descartável), a mochila ficou pousada na entrada e o garrafão de água não desceu da bancada depois de ser usado.

 

5

O lugar que já tinha passado a ser a minha casa, agora passou a chamar-se lar. Agora sim: mesmo que ainda faltem trocar candeeiros, a mudança está feita e a vida nova começou.

 

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18
Mai17

Porque não tenho falado do Moço.

Maria das Palavras

Imagem Pixabay - Sozinha no Comboio

 

Nunca sei exatamente onde ficam os limites do que devo partilhar aqui ou não. Em teoria, sei: tudo o que é da esfera muito íntima fica de fora. Na prática, escrevo coisas neste blog que jamais diria em voz alta e parece-me que isso é mais íntimo que o número da segurança social. Assim sendo, vou levando a coisa como me apetece e dentro de bom senso. 

 

Alguém notou num comentário: não tens falado do Moço. E é verdade. A explicação é simples, mas não a tenho partilhado tanto como o tempo que ocupo a pensar nela e, olhando para trás, parece-me de mau tom, visto que tanto vos chaguei (e continuo a chagar) com a mudança que levou a minha vida e até me roubou tempo para escrever aqui mais e melhor. 


O que se passa é que o Moço deixou de morar comigo. Pelo simples facto de ainda estar a trabalhar em Lisboa e eu me ter mudado para norte já há uns meses. Parece que o fim desta situação está à vista, apesar de ainda não ter data marcada. No entanto, passamos muito pouco tempo juntos e há muito menos episódios típicos nossos para vos contar. Já para não dizer que eu sou completamente inapta para relações à distância (tenho confirmado, mas já desconfiava), visto que gosto pouco de falar ao telefone para mais que coisas práticas e no geral sou estranha de saudades.  

 

Tudo somado e dividido, tenho tido menos tempo para o Moço do que para o blog (sim, ainda menos) e isso reflete-se em cada texto. Mas está tudo bem, agradecida pela preocupação. Continuamos a ser os mesmos tontos apaixonados - mesmo quando passamos vários dias que mal falámos, quando tudo o que falamos são ninharias, até quando nos zangamos a sério. E isso é que interessa.

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