A mulher, esse ser inconstante
Dou muito valor aos homens. Sobretudo por nos aturarem.
É verdade que somos altamente evoluídas, responsáveis, sensatas, organizadoras, protetoras, inteligentes, divertidas e...bom, autênticos poços sem fundo de elegância e sensualidade (estou a exagerar na nossa dose, porque a seguir vou ser má).
Mas caramba, as hormonas que o senhor nos deu (ou os nossos paizinhos) às vezes tornam-nos impossíveis.
Às vezes quando dou por mim, estou a refilar ou mesmo já chateada com ele por algo tão grave como não ter pousado as compras no sítio certo ou ainda não ter levado dali a camisa...
Como se o homem da minha vida, que me dá tanto carinho e me ajuda tanto, merecesse reprimenda ou palavras assanhadas por não fazer as coisas exatamente como eu quero.
"Eu?? Eu nunca vou ser assim!" dizia eu, às minhas amigas já comprometidas há anos, que se chateavam com o namorado por tudo e por nada.
É certo que depois dou com a mão na testa, o juízo assenta em mim e peço desculpa, ou emendo-me de outra maneira. Ou a coisa passa.
Bonito, bonito, (não, não são as canções do Tozé Brito) é que mesmo assim ele diz que eu sou a melhor do Mundo.
Nós somos uns tachos quentes, sempre prontos a ferver. Mas eles adoooram queimar as mãos.