Achado não é roubado?
Como sempre, muito adiantada, encomendei antes do final de Março as prendas criteriosamente selecionadas para o Dia da Mãe (para a mãe e para a sogra) num site online onde já tinha encomendado isto e aquilo. Sim, o dia da Mãe que aí virá em Maio. Já estabelecemos que sou apressada e que só não planeio com antecedência o que não me deixam, deixando a óbvia margem de manobra para oh sh*t.
Ora tratando-se de quase fim de Abril, lembro-me (só agora que a cabeça não dá para tudo) que nunca mais recebi a encomenda. Vou ao site e confirmo que já foi entregue há semanas...na minha morada de Lisboa - onde não moro vai para um ano.
Portanto alguém na sua vidinha recebeu em casa com o MEU nome (e não vou insistir, mas tenho bastante certeza que a nota de encomenda até leva nº de telefone) um leque de artigos que fazendo as contas dava-me para jantar fora duas vezes assim a lambuzar-me toda com o Moço num sítio bom, porque, caramba, tinha mesmo pensado bem no que dar às mulheres da nossa vida. Não contactou a marca, não devolveu aos correios. Fez que se tinha esquecido ou que achou que era prenda do amigo secreto de Natal a chegar em Abril?
Eu sei que a tolice foi minha, que assumi simplesmente que já teria corrigido a morada naquele site e devia ter tomado atenção. Mas sinto que foi feito um daqueles testes de deixar cair a carteira num jardim a ver o que as pessoas fazem e os novos habitantes da minha antiga casa chumbaram. Resta-me esperar que aquela racha que havia no quarto e o tornava húmido no Inverno lhes tenha dado tosse. Gangsters.