Como acertar quando se erra
Se até as máquinas cometem erros, não podemos exigir que os humanos não o façam. E por trás das empresas e das marcas estão humanos.
Quando por graça, publiquei este post sobre os porcos que dão lã, muitos riram, outros apontaram o dedo. De facto não é uma falha bonita. Um livro para crianças onde texto e imagem trocados põem um pintainho a relinchar e que está nas bancas é um erro.
Isso: um erro. Todos erramos. E eis como nos podemos distinguir: na forma como lidamos com isso. Como nos corrigimos, desculpamos e fazemos os possíveis para não prejudicar ninguém depois da falha. No caso de uma marca isso é ainda mais flagrante. Quando a gráfica se enganou, e apesar de a edição ter sido corrigida e lançada correta para o mercado, ainda assim houve alguns exemplares que escaparam - e a minha amiga cheia de pontaria sacou um.
Mas a marca ficou atenta. E assim que eu publiquei um post sobre isso recebi um email onde nem por sombras me pediram para censurar o que tinha escrito, mas assumiram a situação, explicaram-me o que tinha acontecido e como estava corrigido. Disseram-me que podia informar que quem tivesse exemplares errados podia contactar a editora para ter um livro correto. E enviaram a pronto um à minha amiga (que já o tem nas mãos - ou melhor, tem a gaiata linda dela).
E apeteceu-me voltar a tocar no assunto, porque queria lembrar que às vezes damos um passo atrás para dar dois passos à frente. Que errar é uma oportunidade de corrigir. Saber falhar também é uma virtude do caraças. Vamos todos errar melhor?