Como quem não diz nada e diz tudo.
Enquanto o mundo tropeça, tento entusiasmar-me com as vitórias recentes de quem me é caro e com os planos para dias que já não vêm tão longe que não se alcancem com a vista. Espero saber sempre ver como as coisas pequenas são maiores que as grandes, mesmo que a semântica da frase esteja bêbada.
Este fim-de-semana, por exemplo, vamos a Sintra. Cometi a proeza de incentivar o Moço a deixar o carro quieto e usarmos o comboio, partir à aventura de mochila já que a estadia é tão curta quanto um dia a passar para o outro e a viagem não demora. E esse detalhe que até me vai custar nas pernas (e provavelmente na paciência), faz-me feliz. Quase que adivinho o arrependimento, mas não me importo.
E tive outra ideia, coisa de ser tonta e irrequieta e me darem vontades de experimentar coisas e não conseguir esperar. Esta tem a ver com o blog. Ocorreu-me num impulso. Quem sabe não achem graça nenhuma. Quem sabe até gostem. Mas que tento, lá isso, já ninguém me tira.