Este blog não é sobre livros #22 - A Mulher do Viajante no Tempo
Cheguei a pensar que a Magda me tinha enganado. Quando fui à biblioteca nacional a casa dela, já tinha eu escolhido meia-dúzia de livros para ela me emprestar, quando ela me estendeu esta: A Mulher do Viajante no Tempo, de Audrey Niffenegger.
Confiei, porque é a Magda-devoradora-de-livros que já me deu muito boas recomendações, mas não seria uma escolha minha.
Cheguei mesmo a achar que ela me tinha enganado desta vez. Foi em Junho que comecei o livro. Larguei-o na página 127. Não estava a puxar por mim, ou vice-versa e havia outros na estante a gritar. Entretanto li de rajada dois da Elena Ferrante, seja ela quem for, porque peguei na Amiga Genial e me supreendi positivamente, mais o 1984 que foi um achado na Feira do Livro do Porto, que me fez refletir, sem me apaixonar com o argumento.
Antes de pegar noutro pensei: admito que não vou ler O Viajante ou dou-lhe mais uma chance?
Quem fez pender a balança para o sim, foi a lembrança de quem mo tinha recomendado. Voltei à página 127 e parti daí, de onde tinha um talão de lavagem de carros que a Magda deixou no livro a servir-me de marcador.
E creio que isso foi há uns 5 dias. Está lido. Deitei-me tarde a virar páginas, coisa que não é típico meu, porque de noite só sei dormir.
É um livro de encontros, regressos e futuros que são passados, que vai além do típico para o tema "viajar no tempo" e cria conexões fantásticas.
A Magda recomendou, agora recomendo eu. Vão lá e digam-me o que acharam. Eu cá, vou procurar o filme para ver.