Isso das resoluções.
Tenho para mim que não há nada que consigamos começar em 2017 (poupar mais, ser mais organizado, fazer dieta, entrar no ginásio) se não conseguirmos começar hoje ou num 22 de Outubro ou num 4 de Maio. Deixar para o ano novo é adiar. E a procrastinação é a prima ordinária da preguiça.
Pois que sim, também caio na tentação de as fazer e na ilusão de as cumprir. Aliás, este ano já fiz uma promessa para o início de 2017 que para mim equivale a ir de joelhos a Fátima...e sem roupa (disso logo vos conto). As resoluções são boas porque nos renovam a esperança e nos ajudam a enfrentar os factos do ano que acabou com tanto por fazer e tanto por mudar. E enquanto servirem para isso, mesmo que não passem de uma lista sumida a lápis que nunca vamos reler ou cumprir, pois que existam.