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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

30
Jun17

E o burro, está a fazer o quê?

Maria das Palavras

Uma amiga minha comprou um livro de pano muito fofo para a sua bebé (nos CTT, nem foi na feira da ladra) chamado Na Quinta*. Além de fofo, é muito educativo. Tanto, que vos deixo algumas páginas. Podem querer partilhar algumas coisas com as vossas crianças ou mesmo aprendê-las em primeira mão. Há que ser humilde. Eu também não sabia que os pintainhos tinham crina, ou que os porcos podiam dar lã. Aconselho a comprar porque o livro está todo muito virado para o ensino. Num universo paralelo. 

 

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* Entretanto, a editora já me comunicou que está a par do caso e que fará a troca de exemplares a todos os que tenham comprado o livro com textos trocados, pois já existem edições corretas (eu vi) e só ficaram no mercado alguns exemplares errados que escaparam - grande pontaria da minha amiga! Isto uma coisa é errar (erramos todos) e outra coisa é saber corrigir os erros, comunicar quando há reclamações e não prejudicar o consumidor. 

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27
Nov16

Vou processar a minha mãe.

Maria das Palavras

A minha mãe não fez um curso para o parto (convenhamos, se fosse para ter formação teria de ser antes uma de planeamento familiar, visto que eu fui feita na noite de núpcias). Não me teve num hospital privado onde o meu pai pudesse ficar (desconfio que ele não queria), nem sequer visitou antes a ala da maternidade, foi assim ao Deus-dará, feita maluca. Ferveu os biberões no tacho (e hoje em dia nem os esterilizadores de microondas servem, têm de ser elétricos). Passava-me a sopa com varinha mágica, a bestinha (aposto que ficava cheia de grumos). Nunca me pôs em cima de um muda-fraldas, o que torna para mim um mistério saber se andava sempre toda borrada - será que nem fraldas tinha? Ou melhor, é possível não ter muda-fraldas e as crianças fazerem cocó na mesma? Fiquei escandalizada quando me disse que nunca me comprou uma forra de ovo que supostamente apoia a cabeça e protege mais do frio. Ainda nem estava preparada para a bomba: filha, nunca tiveste isso do ovo. O meu carrinho não era trio, era só normal, não tinha manhas de transformer. Aqui culpo o meu pai, pelo triste veículo. Secretamente, também o odeio por não ter trocado de carro dele porque teve uma filha. Era mesmo a 4L e pronto, nada de carrinhas com 9 lugares. E sabem quem me tirava as fotografias? O MEU PAI. Foram incapazes de contratar alguém para me registar momentos num ambiente normal para uma criança (como um ninho de palha ou um ovo da páscoa). 

 

Transporte de bebé - Imagem Pixabay

 

 

Ter um filho não exige a disponibilidade monetária ou a preparação exímia que hoje em dia todos nos vendem como certa. Não precisamos comprar tudo o que está na Chicco (e as outras mães têm) e, sobretudo, não precisamos ser perfeitas ou saber e sentir o que está pré-definido por terceiros. O que mudou não foi a necessidade do bebé. Foi - em muitos casos - a pressão da sociedade. Ninguém pode ter um bebé sem um quartinho montado em cores pastel.  Ninguém pode ter um bebé sem sentir que nasceu para ser mãe. Mentira.

Estou mais que ciente que vou comprar e fazer muita mariquice desnecessária um dia que vá ter filhos (sobretudo as mariquices que poupam tempo e dores, que nos dão segurança real ou imaginária), mas quis escrever este texto para servir de lembrete: Maria, não é preciso. Também a "lei" manda ter cortinas em casa e eu nunca as tive, nem fui menos feliz por isso. 

A minha mãe não teve metade das coisas que hoje são "essenciais" e sabe-se lá como, eu sobrevivi. Pensando bem, não a vou processar. Vou-lhe agradecer.

 

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04
Ago16

Passatempo: Um, Dois, Três...

Maria das Palavras

Rei morto, rei posto, ou, neste caso: passatempo terminado, passatempo novo! 

Fui gentilmente contactada por duas pexitas (que já conhecia de outras andanças) que iniciaram agora o seu negócio de roupinha e acessórios infantis e estavam em pulgas para fazer uma oferta aos leitores da Maria - a marca chama-se Um, Dois, Três. Foram matreiras e aliciaram-me com um miminho para o meu sobrinho do coração (elas conhecem os meus pontos fracos). Espreitei a lojinha online acabada de inaugurar e identifiquei logo coisas fofas que achei que iam gostar para os vossos filhotes, netos, sobrinhos e "sobrinhos". De forma que se têm algum pequerruxo a quem queiram mimar, aqui está a hipótese de uma vida (exagero é comigo).

 

Os modelos fui eu que escolhi para vocês, que tal? Não aceito reclamações, são as minhas favoritas...mas podem ver tudo aqui.

 

T-Shirts Um Dois Três Menina e Menino - Visitar website...

 

Serão dois os vencedores: alguém vai ganhar uma t-shirt para menina e outra pessoa para menino (decidam-se porque só podem participar uma vez).

 

Participem até 15 de Agosto, seguindo estes passos: 

1. Fazer gosto na página de Facebook aqui da Maria das Palavras e da Um, Dois, Três

2. Partilhar publicamente o post do passatempo no Faceboook no vosso mural (sei que não adoram isto, mas é para ajudar as nossas pexitas e divulgar o negócio recém-nascido, ok?)

3. Preencher o formulário abaixo.

 

 


Os vencedores serão escolhidos aleatóriamente pelo Random.org a 16 de Agosto e devem responder ao email que enviarei nesse mesmo dia para que a Um, Dois, Três proceda ao envio - senão fico com as t-shirts toooooooooodas para os meus sobrinhas e sobrinhas emprestados. O nome dos sortudos será publicado no Facebook e neste post. Bonne chance!

 

 

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26
Out14

A sociedade e a realidade: para mulheres

Maria das Palavras

Se pertencemos todos a uma sociedade do século XXI, plena de informação e direitos e o diabo a quatro, mulheres e homens em igualdade (ou quase), livre arbítrio, oportunidade de nos expressarmos, direito à escolha, blá blá blá...

 

Porque é que na realidade, só por estarmos emparelhadas, continuamos sempre a ser pressionadas a ter o instinto maternal todo ligado, cheio de sinais luminosos, e a expressar o desejo de casar feitas princesas como um desejo de pequenas (só que não admitem, as estúpidas)?

Tanto que toda a gente acha que só no dia que nos vir de branco somos felizes: se vamos a um casamento somos os próximos, se não vamos também estará para breve, quando é que vai ser? Se o irmão, a amiga, a prima, a vizinha , a apresentadora do programa da tarde na SIC teve um bebé porque é que não nos toca o relógio biológico? Toca de certeza, se estás enternecida com a criança...olha esse sorriso, já estás convencida que queres ser agora mãe?  É que eu vi-te a sorrir para uma criança e a criança por si só nem consegue ser enternecedora se não estivesses cheínha de vontade para não dormir 8 horas seguidas por noite, nesta fase da vida em que está tudo de pernas para o ar. Não, não é o que mais desejas? Não?! De certeza?! E agora, já mudaste de ideias?...E agora?...

 

Quem quer, quer. Quem não quer, não quer. Quem não quer ainda, talvez queira depois.

Mas dá para ninguém meter o bedelho, dá?

Haja paciência...

 

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27
Ago14

O pêlo encravado é da tia

Maria das Palavras

Ver com quem um bebé - com menos de 24 horas - é parecido, é dos exercícios mais inúteis em que me vi envolvida recentemente.
Como sabem (ou não) fui tia há menos de uma semana e em todas as visitas ao bebé - sem exceção e desde o primeiro dia - oiço tentar fazer comparações do pequeno com os familiares:

 

A cara redonda é da avô paterna. Os olhos são da mãe. O narizinho parecia da mãe, mas afinal é do pai. O cabelo é do bisavô (que é careca). O dedo mindinho do pé direito é definitivamente do tio. A dobra da perna esquerda faz muito lembrar a vizinha do 3º dto.

O bebé é tão bonito e enternecedor, que raio interessa isso agora? É tudo dele caramba, não é nada de ninguém. 
Tenho para mim que a próxima pessoa que me perguntar com quem o acho parecido...vai ter a orelha do Evander Holyfield.

 

Myke Tyson bites Evander Holyfield



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