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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

21
Mar16

Hey, somos ratooooosss...

Maria das Palavras

A Byfurcação rapidamente se tornou a minha companhia de teatro favorita. E eu nem sequer pensava que havia de ter uma companhia de teatro favorita. Fazem abordagens frescas a bons textos, em palcos originais, e tendo visto apenas duas peças sinto-me capaz de as querer ver todas. Da primeira falei-vos aqui, a Vampíria, na Quinta da Regaleira. A segunda fui ver no Sábado a convite da Byfurcação (depois de me ter confessado fã, quase pedindo para me assinarem o peito com marcador permanente, não foram capazes de não me convidar) - a Cinderela. 

 

Cinderela - Byfurcação

 

Confesso-vos que fui para lá com o espírito da mula. Ia cá chateada com coisas minhas, era dia do pai e eu não estava ao pé do meu, pus-me a pensar na minha mãe que já não tem pai, fomos a uma almoço mal-combinado (odeio coisas mais combinadas - e mal combinado é diferente de espontâneo, atenção)...enfim. Tinha de pegar no meu mau humor e arrastar-me até ao Júlio de Matos (!) para ver uma peça que sendo para miúdos e graúdos, é de índole infantil. Até foi por estar assim mal-humorada que tive de ouvir istoFoi remédio santo. Tive um sorriso pespegado à cara do início ao fim - um sorriso bobo pontuado com gargalhadas. O Moço a mesma coisa. Saímos de lá a cantar o título improvável deste post: heyyy, somos ratooooos...

 

Fiquei espantada com a reação de todas as crianças presentes no público. Fiz apostas com o Moço sobre qual seria a primeira mãe ou pai a ter de levar a criança lá para fora a berrar, mas com tanta vida no palco isso não chegou a acontecer. Sabem a proeza que é manter crianças quietas por mais de uma hora seguida? A única miúda que saiu de lá chateada foi aquela a quem roubaram o pai para ir fazer de príncipe ao palco - e ela não gostou nada da ideia de ver o pai a casar com outra mulher, nem que fosse a Cinderela. E eu saí muito alegre e airosa, com a certeza de ter gostado bastante mais desta peça do que das duas anteriores que fui ver ao teatro (Allô allô e Boas Pessoas, ambas garantidamente para adultos e com atores altamente reconhecidos pelo público).


Não tenho fotos, porque não eram permitidas e eu sou bem comportada (só no fim e tinha de enfrentar um mar de crianças), mas...talvez tenha bilhetes para oferecer. Interessados, há?

 

 

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27
Jan16

Bem Bom #4: Brunch na Fábrica

Maria das Palavras

Dos Sabores, entenda-se. Eu bem sei que o brunch é uma coisa demasiado na moda, para uma blogger que tem fama de pouco in. Mas se pensarem bem não é assim uma coisa muito glamourosa: é para preguiçosos que nem querem acordar cedo, nem fazer o almoço. Ou como dizem os autores do blog Uma Vida Para Dois, na melhor definição de brunch que já li: é a refeição que diz bom dia e boa tarde. Pronto, melhor assim. 


Eu, como pessoa preguiçosa que sou (sim, ainda tenho a árvore de Natal montada), e como adepta da poupança, gosto disto de combinar duas refeições numa. Além disso, sou uma doida [ler com entoação aguda e abichanada] por pequenos-almoços de hotel e um brunch tem muito disso. 

Um bom brunch, com variedade suficiente e qualidade que valha a pena, nunca é muito barato. Mas também não tem de ser uma fortuna. Depois de experimentar alguns aqui pela capital o meu favorito manteve-se por muito tempo o Pão de Canela, no Príncipe Real. O espaço é pequeno, o preço cresceu dos 15€ para os 18€ assim que começaram a ganhar fama, mas é tudo uma delícia infinita entre doces e salgados, quentes e frios, ao estilo buffet


Um belo dia - porque o Moço é da saúde, já vos disse - aconselharam-nos um sítio que tem pão biológico e leite de soja e tudo e tudo. A Fábrica dos Sabores. Não comecem já a pensar que é só sementes e sumos verdes, porque assim que entram no espaço ali ao pé do Saldanha, batem com o nariz numa vitrine de bolos, tartes, croissants, empadas e outros pecados que nem posso continuar a descrever que se me escorre a baba. É bom sítio para qualquer lanche ou pequeno-almoço, mas tem aquele que para mim é o rei do brunch. Tem aliás três tipos de brunch: um é continental, outro é veggie e o terceiro é a festa total! Tem scones, croissants, ovos mexidos com salmão (que eu peço sempre para trocar por bacon), três tipos de pão, manteiga, compota, queijo, fiambre, e remata com iogurte com fruta ou panquecas/waffers do mais fofo que já viram na vida (e que eu peço para lambuzarem de Nutella e morangos). A acompanhar pode vir uma bebida quente (atirem-se de cabeça ao Capuccino que vem numa chávena linda) e uma fria (e eles têm sumos naturais muito bons).

Brunch - Fábrica dos Sabores | Maria das Palavras

 

As minhas fotos, tiradas da primeira vez que fui à Fábrica, porque estava impressionada, e não porque ia partilhar convosco, não fazem jus nem ao espaço, nem à comida (em quantidade ou qualidade), por isso, para aguçarem o apetite espreitem aqui.


E o espaço também é do mais agradável que há: amplo, tudo com aquele ar entre o artesanal e o moderno que se usa agora, e tem vista para o espaço da fábrica mesmo, de onde saem os croissants quentinhos e para a cozinha onde a senhora mexe os nossos ovos ao ponto da perfeição. É bom ir a dois e assentar arraias num cantinho com almofadas, juntar um grupo e ocupar a mesa grande ao centro ou ir sozinho com um livro ou um portátil para despachar trabalho - que tem wifi

Podem dizer que é caro - 16,50€ pela versão mais cara, que descrevi. Mas sei de gente que divide um por dois. Escusado será dizer que eu sou uma lambona, quero um só para mim e depois acabo a trazer pão e croissants para comer em casa ao lanche. Entro sempre a andar e saio sempre a rebolar. Mas com um sorriso de orelha a orelha. 

 

Resta-me dizer que este post não é patrocinado, mas desejava do fundo da minha alma que fosse. Assim em vez de ir lá uma vez quando pode ser, ia lá uma vez por mês. Por semana. Quem é que estou a enganar? Todos os dias...

 

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09
Out15

Bem Bom #2: Commedia a La Carte

Maria das Palavras

Commedia à la carte - Zapping

 

Sempre gostei do tom destes comediantes, mas confesso que quando me sentei na cadeira, depois de um dia cansativo, refleti bem e disse "acho que não me vão fazer rir". Depois aconteceu de tudo neste espetáculo de improvisoonde o César Mourão é rei, e em dia de aniversário do Ricardo César: desde beijos na boca do Carlos Cunha  a dois membros do público (de géneros diferentes), a um casal que estava lá por engano (achava que ia ver o Diogo Infante e a Alexendra Lencastre - palavra). Tudo serve para fazer comédia e apesar da estrutura bem ensaiada, com acompanhamento de banda ao vivo, é o público que lança todos os temas, pelo que ir dez vezes a este espetáculo será ir dez vezes ver um show diferente. Depois de mais de duas horas a rir a bandeiras despregadas, estava literalmente enjoada e de maxilar dormente. O bilhete de 16€ que inicialmente parece caro, fica a menos de 13 cêntimos por minuto (e ouve-se bastante melhor que uma chamada internacional). Não digo para irem: fica por vossa conta e risco, está bem? 

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20
Jul15

Bem Bom #1: Teatro na Quinta da Regaleira

Maria das Palavras

Eu tinha ideia de estrear esta rubrica com a recomendação de um sítio que nos satisfaz a gula, mas entretanto tive esta experiência que não posso deixar de partilhar já, a tempo de aproveitarem, se estão por perto ou têm intenção de passar pela zona um dia destes.

Já me tinham falado das peças de teatro noturnas neste sítio, mas estava longe de imaginar a experiência fantástica que foi. A mim apetecia-me teatro, ao Moço apetecia sair de casa e o Sapo Voucher, a 7,5€ por cabeça, proporcionou a atividade (corraaaaaam, corraaaam para não esgotar).


O encanto de Sintra, a mística da Quinta da Regaleira e o nevoeiro cerrado (nem encomendado, teria sido melhor) de uma noite fria

VAMPÍRIA NA QUINTA DA REGALEIRA pela bYfurcação Teatro(agasalhem-se bem se gostam dos vossos mindinhos) foram a envolvente perfeita para esta peça de terror cómico da companhia bYfurcação: Vampíria.

Vocês vão chegar à cafetaria da quinta, onde tudo tem início, aquecer com um carioca de limão, e esperar para serem conduzidos por um dos personagens, através da magnífica quinta até ao palco, lá em cima. As cadeiras estão dispostas de um e do outro lado do palco e cada espetador tem direito a uma mantinha (absolutamente essencial à vossa sobrevivência).
A história? Uma família de vampiros, os últimos da sua espécie, sobrevivem como podem, servindo de amostras de exposição para turistas curiosos. 
Vão rir-se a bandeiras despregadas e adorar a expressiva Letúcia (e todos os outros: desde o avô compositor à humana convertida). Se tiverem sorte, como eu, o giro do vampiro-pai morde-vos o pescoço (calma, foi tudo na brincadeira, nem me tocou).

 

Agora vão por mim. Não se deixem enganar porque estão quase 40 graus e um Verão esplendoroso na capital. Sintra tem um micro clima potente. É onde o Inverno passa férias. Assim, qualquer casaco que vs pareça "demasiado quente para a estação"...não chega. 


O quê? Ainda estão a ler o blog? Simbora daqui, percam o amor a 7,5€, juntem os amigos e sigam para Vampíria.


PS.: Este post não é patrocinado, mas estão à vontade para o pós-patrocinar.

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