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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

14
Out15

O candelabro mágico

Maria das Palavras

Há uma luta entre mim e a família chegada do Moço. Podia calhar pior, ter a ver com heranças, feitios, ou o desejo deles terem uma nora mais tradicional, capaz de lhe massajar os pés ao fim de um dia de trabalho - o lenço na cabeça, de quem esfregou a casa de uma ponta à outra, como faz todos os dias enquanto embala os miúdos e prepara o caldo de feijão.

 

Warning: HOT (pixabay image) | Maria das Palavras
Tem a ver com um candeeiro. O candeeiro que o moço e os pais ostentam ao centro da sala de família e insistem ser mais quente que a "lareira" (é um recuperador de calor, a gás, mas vamos chamar lareira para facilitar). Já lhes expliquei que não, que já lá estive em Invernos e garanto que nunca senti mais conforto sentada debaixo do candeeiro de que a ser borralheira, ao pé do lume (mesmo que seja um lume fechado e artificial em que não podemos pôr castanhas a assar enquanto a divisão aquece).


Um dia rendo-me e digo que sim. Proponho que o pessoal do ar condicionado e dos aquecedores (que anda a estúpido e não vê a solução à frente da cara - ou no teto) comece a explorar o negócio das lâmpadas apenas. Mesmo as pessoas nas suas casas, meio baratas tontas, compram ventiladores barulhentos a 9€ na Worten para lhes aquecer os pés, quando podiam só acender o candeeiro da escrivaninha. 


E era isto. Vou-me agora. Alguém me ligou e o telemóvel está a piscar. Vou aproveitar para nele aquecer as mãos. 

 

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10
Dez14

O que me aquece este Inverno?

Maria das Palavras

A manta fabulosamente quente que comprei na minha loja de decoração favorita de sempre (a Casa). Até poderia ser a Loja do Gato Preto, mas não há carteira para isso.

 

Santa Manta | Casa Online - Maria das Palavras

 

 

A manta é aquela assinalada. A vermelhinha, assim de Natal. Diz que é Santa e pelo que sei é milagreira.

Comprei-a num impulso para reforçar a decoração Natalícia da sala, mas quer-me parecer que não a vou largar em altura nenhuma do ano [ou da minha vida, num exercício de regresso à infância - sabem aquelas crianças que andam sempre com uma fraldinha de pano para todo lado?].

Aquilo é quente como o Inferno. Mesmo que a casa esteja gelada e eu de pernas ao léu com um vestidinho, ponho-me debaixo dela e os trópicos baixam em mim.

 

Fico sem precisar de chás quentes, de sistemas de aquecimento, do Moço (brincadeirinha, vem comigo para debaixo da manta, sim?)...não julguem que exagero, já passei por muitas mantas e sei do que falo.
O único problema é a dificuldade em largar..ou sequer tirar as mãozinhas do conforto. De maneiras que sou capaz de hibernar debaixo da manta este Inverno. Até daqui a uns meses!

 

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Mensagem adicional:

A/C Diretor Marketing Casa


Caríssimo, tenho cerca de dois leitores e meio (às vezes três inteiros) que vêm todos os dias a este blog. Gostaria de o informar que este post está aberto a patrocínios vários. Obrigada. 

 

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23
Jul14

Fazes-me lembrar o Inverno

Maria das Palavras

Porque olhei para ti e me arrepiei, mesmo sem ser de frio. Porque me dás o conforto de uma lareira acesa no canto da sala, lenha a crepitar. A lareira de onde apanho o calor sentada no chão, porque sou eu, sem filtros, e eu gosto de me sentar no chão. E faço barulho com os calcanhares a andar, mesmo que use pantufas.

Assim, como é Verão, faço barulho com os meus pés descalços a assentar cada passo no chão. Já vão sujos de pisar todas as divisões da casa e não faz mal. Sento-me na mesma no chão, quando não me sento no teu colo, sempre que me apetece. Olho para ti e arrepio-me, mas é de calor. É assim que me fazes lembrar o Inverno.

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07
Jul14

Alma lusa, identidade difusa.

Maria das Palavras

Vivemos sempre divididos entre amar o nosso país e mostrar que sabemos que é o pior do mundo.

Entre defendê-lo com unhas e dentes e rasgá-lo aos bocadinhos vai a diferença de um milímetro.

 

Somos um povo na adolescência, em conflito com os pais. Temos a vaga noção de que eles querem o melhor para nós, mas achamos que queremos fugir, ser independentes, que não nos dão mesada suficiente, exigem demais (e às vezes exigem mesmo) e não compreendem as nossas necessidades (e às vezes não compreendem mesmo). Só para descobrir que a vida sem eles é uma vida sem outras coisas que sempre tomámos por garantidas.

 

Tal como uma vida sem Portugal, é uma vida sem o nosso sol e o calor que está também nas pessoas, não só na temperatura.

 

 

 

 

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