Isto de caminhar para o quarto ano de blog...
...e um blog honesto ainda por cima (!) tem destas coisas. Ia escrever um post confirmando que não me apoquenta receber meias no Natal. E não é que já o tinha escrito?
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...e um blog honesto ainda por cima (!) tem destas coisas. Ia escrever um post confirmando que não me apoquenta receber meias no Natal. E não é que já o tinha escrito?
Gostava que parasse de haver tragédias no país e no mundo - não só, mas também - para eu não me sentir culpada por me parecer insuportável que as obras no meu prédio que não me deixam descansar nunca mais acabem.
Faz hoje um ano que a sogrinha me elogiou: "Com esse vestido pareces uma velhinha!".
Apesar de não me ter esforçado muito para fazer alternativas saudáveis dos pratos gulosos para mim, tenho quase um mestrado no assunto! É que, como já vos disse, o Moço é #teamsaude e eu estou sempre à caça de coisas novas para ele manjar. A mais recente que correu bem foi o empadão de bacalhau com couve-flor, mas os canelonis de alho francês ou o crumble de peru adaptado, também não ficam nada mal cotados. Não as partilho sempre, mas já que vos interessa o tema, recordo algumas das receitas que já publiquei, na rubrica Receitas em Poucas Letras e que são mais para o lado da saúde:
Receita #2: Peru com Limão Spicy
Receita #3: Pudim de Iogurte
Receita #4: Cookies de aveia e banana
Receita #5: Pizza com base de atum
Receita #6: Muffins de aveia e banana
Receita #7: Arroz de couve-flor (com camarão)
Receita #9: Hambúrgueres vegetarianos
Conto publicado neste blog a 11 de Março de 2015.
Gostei de ti igual todos os dias. Pintei os lábios para ti todos os dias. Fiz-te rir todos os dias. Fui contigo a todo lado.
E mesmo assim foste embora.
Li um livro de cada vez que mo aconselhaste. Vi contigo as séries classificadas acima de 8 no IMDB. Apreciei os álbuns antigos do teu pai. Não pus um cobertor a mais na cama porque tens sempre muito calor. Cozinhei os teus pratos favoritos e provei os que cozinhaste tu, com um sorriso, mesmo quando ficavam salgados.
E mesmo assim foste embora.
Fomos amantes. Amigos. Companheiros. Família.
E mesmo assim foste embora.
Nada mudou e, no entanto, algo mudou. Tu sabias e não me disseste. Continuaste a conversar comigo com a mesma cadência sobre as coisas corriqueiras. Continuaste a fazer-me rir. A ter-me por companhia para ver o filme do momento. A querer-me na tua cama.
Até ao dia em que, mesmo assim, foste embora.
Se eu não tivesse gostado tanto de ti, pintado os lábios para ti, rido contigo, passeado contigo, lido o que tu aconselhaste, visto as mesmas séries, ouvido os mesmos álbuns, se tivesse acrescentado o cobertor na cama, se não tivesse partilhado a cozinha contigo, sido tua amante, amiga, companheira, mulher...tinhas ido embora na mesma.
Porque o problema não estava em mim, estava em nós. O Rui Veloso estava enganado. Um dia serás feliz com alguém que nem sequer oiça a mesma canção. O Rui Veloso estava enganado. E eu vou pintar os lábios para outra pessoa: para mim.
Quantas vezes?
Escrevo a resposta direta e embrutecida, do peito para a ponta dos dedos sem filtro, no email, na janela de facebook, na resposta ao comentário. Dou-me dois segundos para pensar se vale a pena. "Maria, não te metas nisso". Delete. Há pessoas, há momentos, há discussões que não valem a pena. Siga a dança.
Publicado neste blog a 10 de Março de 2016.
[Enquanto ele lavava a roupa e eu estendia a loiça, ou vice-versa.]
Ele: Tenho de ligar à minha mãe, por ser o Dia da Mulher, senão ela passa-se.
Eu: Não sabia que dava tanta importância. Mas...já agora: a minha rosa?
Ele: Dão-se rosas no Dia da Mulher?
Eu: Sei lá...flores, acho que sim.
Ele: (estendendo-me um bocado de alface que sobrou na malga que ia lavar a seguir) Toma, meu amor.
Eu mereço.
Publicado neste blog a 9 de Março de 2016, na rubrica Dois Dedos de Conversa.
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