Possíveis utilizações para livros arraçados de mastodontes
Já ando com menos tempo para ler (e escrever) e ainda assim fui direitinha buscar à estante para "próxima vítima" o primeiro volume da trilogia O Século de Ken Follet. Que não chega bem a ser um livro, é mais uma bestinha. Ao início pensei que tinha sido mal jogado, porque este livro de certeza que não se mexe da cabeceira e portanto não anda comigo para trás e para a frente. No entanto se formos bem a ver a coisa, um livro arraçado de mastodonte tem diversas utilizações que justificam a sua presença em mais de um contexto da nossa vida:
Na praia
Pode servir de almofada para a cabeça. Ou de duna para impedir as marés de avançarem.
No trabalho
Facilmente pode fazer de nossa secretária e servir de apoio para todas as atividades do dia a dia. Conseguimos comodamente pousar o portátil, o lanche da manhã, e o copo de canetas em simultâneo e mesmo convidar colegas para reuniões da távola retangular.
Nos festivais
Pode servir de banco para não termos de nos sentar no chão enquanto esperamos por "aquela" banda. E dá altura equivalente a um escadote para vermos melhor o concerto se nos pusermos em cima dele.
No caso de guerra mundial
Serve para nos barricarmos e ao mesmo tempo de arma de arremesso. São pelotões inteiros que se extinguem a cada tiro certeiro.
No parque de estacionamento
Para guardar lugar. Duvido que alguém se atreva a desviar o matulãozinho para pôr o carro, sob pena de fazer uma rotura muscular.
No ginásio
Quem leva os seus próprios pesos está sempre preparado e não tem de esperar pela sua vez nas máquinas. Mas só se aconselha aos que estejam em melhor forma física (muita proteína nesse corpinho para aguentar elevar repetidamente livros deste gabarito).
Exagerada, eu? Não...