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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

03
Ago16

Disco-nhecas

Maria das Palavras

Disconhecas - Maria das Palavras (Imagem Pixabay)


Eu podia culpar a idade. Dizer: ah, para mim as discotecas já tiveram o seu tempo...
Seria mentira. A verdade é mais parecida com isto: lá vai o tempo em que aturava fretes e às vezes ia a discotecas para acompanhar o pessoal (que felizmente também já acalmou essa febre). Não quer dizer que não me conseguisse divertir, mas nunca consegui integrar-me naquele ambiente e sempre preferi um barzinho com a música mais baixa, um concerto (sentada), um restaurante, um passeio, um bom serão em casa...E na verdade o que eu prefiro mesmo é fazer tudo isso durante o dia e dormir à noite...mas isso são outros quinhentos. 

Passemos em revista as caraterísticas das disconhecas discotecas que me fazem alergias:


O horário vampiresco

Não é só que abram de noite. É que as pistas de dança já abrem de madrugada. Quando eu estou ali mesmo em ponto rebuçado para o sétimo sono, vamos abanar o capacete. Nunca percebi porque é que só é socialmente aceitável dançar a partir das duas da manhã, mas isso talvez seja porque não bebo. O que me leva ao próximo ponto.

 

Lubrificante social obrigatório

Tens de beber! Prova lá! #sóquenão 
Se eu quisesse beber, poupava o desgosto de não gostar de vinho tinto ao meu pai e acompanhava-o com meio copo à refeição de Domingo. Não bebo alcoól, mas se o fizesse dificilmente escolheria um sítio cheio de estranhos desorientados a enfiar mãos em tudo o que lhes aparece à frente para o fazer.
Também nunca precisei dele para me divertir - e sim, acabava por me divertir nas idas às discotecas, senão não valeria a pena por lá os pés, por mais que preferisse estar a fazer outras mil coisas (e a primeira da lista seria: dormir).

 

Sozinho ou acompanhado? Tanto faz.
Não vais conseguir conversar com ninguém mesmo...E eu nunca gostei de excursões à casa-de-banho (ahahaha, como se fosse usar uma casa de banho pública, e logo de uma discoteca). A única vantagem de ir com um grupo grande é se as outras forem horrendas e sobressaíres ou dançarem como fusos e os teus passos do século passado não parecerem tão mal. Só que mesmo aí há outro probleminha...

 

O engate discotequeiro

Diz muito sobre alguém que queira arranjar o seu príncipe encantado (ou mesmo a sua one night stand) neste ambiente enfumarado e barulhento. A receita perfeita para uma manhã onde a primeira frase é "mas o que é que eu fui fazer? (literalmente). A grande vantagem é que não precisas tentar adivinhar como é o físico daquela pessoa, porque se seguir o código da discoteca já está quase sem roupa. Portanto quase consegues perceber como a pessoa é no fato em que veio ao mundo. Isto se não pensares nos saltos altos, soutiens e calças push up, extensões de unhas e pestanas e cabelo, maquilhagem de cal...ok, esqueçam.


De forma que esta coisa das discotecas pop up de verão onde o mexilhão se pela para entrar (pelo tempo de tirar uma selfie pelo menos) merece da minha parte um revirar de olhos mais repenicado ainda. É que já não bastava isto tudo...ainda querem pôr AREIA à mistura? Não me lixem...

 

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24
Jun16

A única blogger do mundo que ainda não foi à praia

Maria das Palavras

Verão e praia - Imagem Pixabay

 

Está bem, não fui a unica, é um exagero - tenho tendência para isso, não tenho? Mas bem sei que há muito boa gente que já em Dezembro começa a suspirar pela praia (aquela altura em que estamos a congelar e começam a aparecer fotos de presuntinhos desnudos na praia na timeline do Facebook) e que em Fevereiro, quando aparecem os primeiros raios de Sol frio, já estão a estender a toalha com os miúdos a reboque (a tremer que nem varas verdes). 

 

Ora eu, que sempre tive a praia à distância de um braço (mais exagero, menos exagero) nunca tive grandes ânsias de pôr pés na areia (na verdade a areia chateia-me em quantidades industriais e o meu sonho são praias relvadas). Também não tenho parcerias milionárias com linhas de fatos de banho que me motivem a ir desfilá-los, já para não dizer que bronze na minha pele é mentira (olá lagosta!), e por isso assim que começam os dias de calor e mesmo depois do romper do Verão, não é a praia o meu primeiro pensamento.

 

Gosto de passeio, gosto de roupas frescas (aliás, tenho uma tolerância muito maior ao calor que ao frio), gosto de Ginger Ale com gelo e limão, churrascadas e gosto de ir à praia algumas vezes, mas não sou daquele tipo de pessoas (chama-se humanidade?) que aproveita todos os dias livres que tem para se estender na areia e organiza a sua agenda em torno da praia.


Depois o estar na praia horas a fio também me chateia. Eu sou menina para tomar uma boa banhoca, dar um passeio à beira-mar e passar um par de horas a ler numa cadeirinha de pano (como os velhos) com um gelado na outra mão. Depois disto canso-me e acho o meu sofá mais confortável que a cadeira, começo a refilar por já ter areia por todo o lado, inclusivamente zonas do corpo que não conhecia e quero tomar um banhinho de água doce e ir à minha vida.

 

Se sou uma resmungona com mau feitio? Um bocadinho. Mas no fundo, no fundo, lá naqueles bocadinhos onde a areia chega, até sou boa pessoa. Ponham-me lá num terraço de um hotel de 5* com uma piscina de infinito, a abanicar-me numa espreguiçadeira, a ver se eu me queixo.

 

#teampiscina

 

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03
Mai16

Taras e Manias

Maria das Palavras

Não ponho açúcar no café mas exijo a colher para o mexer na mesma.

A minha roupa interior combina sempre com a roupa visível.

Só a expressão "limar as unhas" arrepia-me.

Gosto de ter tudo alinhado - mesmo que esteja desarrumado, está em ângulo reto e paralelamente.

Leio sempre a última frase de um livro que vou começar.

Prefiro ouvir sempre as mesmas músicas a ouvir música nova.

Não suporto que me toquem nos pés.

Gosto mais de ouvir sempre a mesma música, que conhecer músicas novas.

Bebo melhor água da garrafa que de copos.

Não gosto que os elementos do prato toquem uns nos outros (arroz para ali, salada para acolá).

 

Mas ao menos já consigo estender roupa com molas de cores diferentes.

Evolução da espécie?

 

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28
Jan16

Sobre a coerência

Maria das Palavras

Também não suporto ver casalinhos a combinar a gravata dele com a cor do vestido dela em casamentos. Mas faço questão de combinar sempre a minha roupa interior uma peça com a outra e com as exteriores. Também combino a cor das molas com a roupa que estendo e uma com a outra. Portanto talvez não seja a pessoa certa para dar lições. 

 

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