É engraçado como damos a volta ao mundo para ver terras exóticas com templos no meio do mar e não conhecemos (a maior parte de nós, portugueses, diria eu sem arriscar muito) esta praia que é mesmo isso: um lugar onde a devoção mora na praia. Areia de um lado, água salgada do outro, fé dentro, gente fora. Um lugar de magia e lendas. Hei-de voltar um dia para tirar outra foto melhor. E muitos dias para passear.
*sim, fui eu que inventei. Sim, é aplicável para além do futebol. E sim, a minha aposta é que ganhamos o Europeu a empatar os jogos todos. E não, não me importo.
Deparei-me com um artigo interessantíssimo e de fiabilidade desconhecida (portanto a condizer com este blog) que menciona dez palavras de origem portuguesa que são usadas pelo mundo fora.
Podem ler o artigo completo aqui, mas eu resumo brevemente. São elas:
É deveras curioso que tenham sido os portugueses a originar palavras que precisavam urgentemente que fossem bem implementadas neste país (comando) ou outras que usam mais para ofender gente do que para designar aquilo lhes deu origem (cachalote). Já outras, não me espantam (fétiche) e até caracterizam bastante bem alguns espécimes tugas que conheço (banana). Qual é a vossa favorita?
Vivemos sempre divididos entre amar o nosso país e mostrar que sabemos que é o pior do mundo.
Entre defendê-lo com unhas e dentes e rasgá-lo aos bocadinhos vai a diferença de um milímetro.
Somos um povo na adolescência, em conflito com os pais. Temos a vaga noção de que eles querem o melhor para nós, mas achamos que queremos fugir, ser independentes, que não nos dão mesada suficiente, exigem demais (e às vezes exigem mesmo) e não compreendem as nossas necessidades (e às vezes não compreendem mesmo). Só para descobrir que a vida sem eles é uma vida sem outras coisas que sempre tomámos por garantidas.
Tal como uma vida sem Portugal, é uma vida sem o nosso sol e o calor que está também nas pessoas, não só na temperatura.