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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

02
Mai17

O meu corpo está a passar-me uma mensagem.

Maria das Palavras

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Uma amiga minha está a precisar fazer dieta - nas palavras da própria, não fui eu que lhe disse! No entanto, está mesmo, que engordou depois de deixar de fumar, tem diabetes altos e precisa de fazer algo pela sua saúde. Vocês já sabem eu não me motivo a um pingo de comportamento saudável por mim, mas quando é para ajudar alguém - e me proponho a isso - cumpro à risca (não porque sou extremamente altruísta, acho que é mais para provar que consigo igual ou melhor que os outros... #truestory, eu sou má pessoa). Então sugeri que começasse a ter hábitos de alimentação mais saudáveis e que eu própria alinharia com ela. 

Foi assim que pela primeira vez na vida (penso eu de que...) me encontrei na situação de preparar uma salada e nada mais para o meu almoço (salada com substância, não temam, mas ainda assim com uma porção substancial de relva). Foi hoje esse primeiro de muitos almoços super saudáveis com ela. 

 

Agora ao fim do dia estou com o corpo mole e rígido ao mesmo tempo. Creio que reconheço os sintomas e espero estar enganada. É uma gripe a chegar. Claramente o meu corpo a dizer-me para parar com a brincadeira e comer cabrito amanhã.

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15
Fev17

Ser "a outra" na dieta.

Maria das Palavras

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O Moço vive em dieta desde que o conheci. Aliás, fez uma reeducação alimentar, que mesmo passados 5 anos continua a ser um work in progress, como são todas as coisas muito difíceis, mas muito benéficas, na vida. Ser a "outra pessoa" para a dieta de alguém é um cargo importante, mesmo sem ser a pessoa que faz os grandes sacrifícios. 

 

É indiscutivelmente bom para mim que ele esteja neste percurso da saúde e do exercício (apesar de na parte do exercício ainda não ter conseguido influenciar-me). Para já, ele está a fazer os possíveis para ser mais saudável - não diminui o risco de se deixar ficar debaixo de um carro numa passadeira, mas diminui o risco de uma série de outras doenças de quem não trata tão bem de si. E dá sempre jeito que a pessoa que amamos esteja a fazer tudo para apostar na longevidade ao nosso lado. Depois, tenho muita comida saudável em casa, aprendi de cor todas as regras da alimentação correta e tornei-me especialista em cozinhar de forma a substituir tudo o que faz mal por tudo o que faz bem. Sim, mesmo tendo em conta que hoje não há nada que unanimemente faça bem (nem o oxigénio).  


Como pessoa que nunca teve de controlar o peso (euzinha) para estar abaixo do IMC (agora menos, porque me pesam os trinta) tenho a certeza que isto de deixar de lado o hábito de comer gelados todas as noites e biscoitos como se fossem tremoços (ou Futebolas como se fossem biscoitos) só me faz bem e contribui para que as minhas últimas análises estivessem cinco estrelas. É que às vezes a falta de saúde provocada por maus hábitos alimentares não se vê, mas começa a comer-nos por dentro. Verdade que não deixei de comer nada do que me desperta a gula (com exceção dos 66 dias do desafio "sem porcarias"), mas faço-o com muito menos frequência. 

Mas pondo por um minuto de lado todas as coisas boas deste exercício dele, que acaba por ser um exercício dos dois, há umas quantas particularidades chatas que só "as outras da dieta" entendem (algumas particularmente quando "a outra" é o membro feminino do casal). Passo a enumerar:



1. Passas a ser a má da fita.

Creio que as pessoas (amigos, colegas, familiares)  não se apercebem da dificuldade que é uma pessoa manter-se no caminho definido ou de quantas exceções podemos abrir se entrarmos nesse ciclo vicioso. Comentários como "é só hoje" para fazer a pessoa comer algo que não deve de facto NÃO AJUDAM. Não imaginam que o "é só hoje" é dito por muita gente, quase todos os dias. Não se apercebem que o "é só hoje" é a luta interior que a pessoa em dieta tem a todas as refeições, mesmo quando ninguém o diz. Dobram o nível de dificuldade com essas três palavrinhas simples. E quando a insistência face à nega (de quem queria mesmo abrir a exceção, mas sabe que não pode ser) é demasiada, eu ("a outra") intervenho e com o nível de agressividade que achar por bem, para cortar de vez com a insistência. Ele abrirá as exceções que quiser, quando achar por bem, com ou sem prejuízo do percurso a trilhar. Mas não por pressão de terceiros.  
Outro fenómeno engraçado é quando me perguntam a mim (à frente dele) se ele pode comer. Como quem diz que eu sou a mãezinha, a que não deixa. Como quem diz que eu estou a oprimi-lo, quando no fundo só o quero ajudar a manter a decisão que ele próprio definiu para si - e bem antes de me conhecer. 

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2. Põem em causa a tua integridade moral.

Quando conheci o Moço ele já estava bastante em forma, comparando com os anos anteriores onde claramente precisava de mudar algo. Verdade seja dita, eu já me tinha cruzado com ele antes (temos o tal amigo em comum). Mas nunca tínhamos falado decentemente ou achado graça um ao outro. Reparem: um ao outro. Ele também nunca me tinha ligado nenhuma e o meu corpo não mudou entretanto. Se o excesso de peso anterior dele limitava alguma abordagem da minha parte? Não serei hipócrita ao ponto de dizer que as primeiras impressões não contam, mas antes de o conhecer já me tinha apaixonado por gente feia (feia mesmo, coisa que o Moço nunca foi, independentemente do peso que tinha antes). Por isso tenho a certeza que se o tivesse conhecido melhor antes, com aquela lábia, aquela carinha laroca e tempo suficiente, o peso não teria feito diferença. Embora saiba que, pelo bem dele e não para regozijo meu, o ia tentar ajudar a mudar alguns hábitos. Se me perguntarem se o facto de ele estar a fazer o melhor por si, a custo de muito sacrifício, me fez admirá-lo muito? Eu respondo já que sim, claro. E que ele ter a força de vontade para isso, é mais uma razão para lhe querer tão bem e faz parte do sentimento que tenho por ele. Mas o meu amor não se mede pelo número no visor da balança. 

 

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3. Escolhas limitadas.

O mundo não é um sítio saudável. Não é. Se repararem, são raros os restaurantes que servem carne branca, só a título de exemplo. Mesmo os de grelhados. Em muitos sítios a batata frita só se pode trocar por salada pagando um extra. Na maior parte dos restaurantes típicos portugueses só o polvo à lagareiro (que mesmo assim é regadíssimo de azeite) ou o bacalhau assado cumprem os requisitos de algumas fases da dieta. E não é sempre. Se falarmos em lanches...a desgraça. É café e bolo ou sumo e tosta. Pouquiíssimos sítios têm snacks saudáveis. De maneira que mesmo sendo pessoas que apreciam muito um jantarzinho fora ou um lanchinho na cidade, a escolha torna-se bastante limitada. Claro que ele alinha pefeitamente em ir a um italiano e comer uma salada para eu comer uma pizza - às vezes acontece, sobretudo se combinarmos com mais gente. Mas eu acho sempre injusto fazer-lhe isso. 

 

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4. O preconceito da miúda-maluca-da-alface.

E se vamos a um restaurante e pedimos dois bitoques: um com tudo, outro com salada em vez de arroz e batata? Se pedimos uma Cola e uma água? Claro que a alface e a água são para mim, assumem sem perguntarem, porque as mulheres é que são malucas das dietas e os homens só são homens se comerem pernil de frango com batata e palitarem os dentes com os ossos. Calha que o Moço até sempre adorou salada, mesmo antes de se impor esta correção alimentar onde os vegetais predominam. Portanto, obviamente, sempre foi um pouco "menina". 

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Posto isto, está claro que não sendo fácil para mim, compreendo que é tudo mais difícil para ele. E portanto não me importo de fazer o meu papel de "outra", de "má", de "fútil", mesmo sem ter literalmente as costas largas. Parece que os seus melhores amigos gostam do impacto positivo que tenho nele - e ele também. Por isso o resto da população bem pode bradar aos céus que eu não arredo pé. 
Por aí, quem está de dieta? E quem acompanha alguém neste desafio difícil que é o de se manter saudável, porque a natureza é ingrata? Partilhem as vossas experiências que eu estou cá para vos ler também.

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15
Dez16

A promessa que fiz.

Maria das Palavras

A verdade é esta: sou uma sortuda. Tenho 30 anos e, mesmo notando uma mudança ou outra no meu corpo, como de tudo sem que isso se reflita de forma óbvia (vai daqui um beijinho para a minha celulite) no meu peso. Como tal, e ainda que tente tomar opções saudáveis, não fecho a boca a gulodices ou junk food quando me apetece. Não me calhou a lotaria, mas calhou-me um metabolismo fofo.


Já o Moço precisa de ter bastante cuidado na alimentação e faz exercício regularmente para não aumentar de peso. Eu tento acompanhá-lo. Tenho a dispensa e o frigorífico recheados de coisas saudáveis. Mas também tenho Nutella. E bolachinhas. E (sempre) gelados no congelador - o meu pecado-mor. E uma Gabriela (aka Bimby) que faz massa de bolos e panquecas numa questão de segundos. E quando como fora de casa, a Cola, as batatas fritas e (mais) gelados costumam vir a reboque. E não é que eu coma estas coisas diariamente. Mas nunca na vida estive proibida de as comer. Apetece? Há? Marcha. Felizmente sou esquisita com sobremesas (não gosto de cheesecakes ou doces de colher) e só gosto de comer chocolate se tiver fome (não consigo derrubar tabletes de enfiada) e portanto nalgumas coisas que devo evitar nem faço sacrifício.


Em Março planeámos uma viagem. Depois das festas e até lá, o Moço, que já come de forma saudável todos os dias da sua vida, vai estar numa fase sem-exceções para chegar mais perto do seu peso ideal que já não está longe (não se preocupem, sem violências, tudo acompanhado pela nutricionista, somos os dois bastante sensatos cá em casa). E eu - com certeza nalgum momento em que me estavam a baixar os acúcares e não estava em mim - propus-lhe o seguinte: eu faço o sacrifício contigo. No meu caso não é uma reeducação alimentar (o aconselhável) que tenho tentado fazer com ele já ao longo do tempo, é mesmo uma espécie de quaresma (só que são 66 dias em vez de 40)

Do dia 2 de Janeiro ao dia 7 de Março de 2017 não como: gelados, waffles, bolos, croissants, batatas fritas, futebolas, milho frito, pizzas, hamburgueres no pão ou sandes a servir de almoço/jantar, bolachas, nutella, molhos com natas, chocolates, gomas. Sei que algumas parecem redundantes, mas são as coisas que eu tenho de repetir na minha cabeça. Além destas coisas que aponto, de forma geral, vou tentar evitar gorduras, carnes vermelhas e pão para além do pequeno almoço. Refrigerantes absolutamente proibidos. E dar-lhe bastante na sopa e na fruta (coisas que gosto, embora nem sempre opte por elas hoje em dia). 

 

Não pretendo emagrecer (se notar que isso acontece posso sempre carregar mais dentro do lote de alimentos ao meu dispor), pretendo sim comer de forma mais saudável e, sobretudo, acompanhar o Moço. Quem sabe, depois dos 66 dias, até vou conseguir evitar mais vezes todas as coisas da lista proibida? (Provavelmente, não).


Pensei seriamente se partilharia isto convosco. Mas como a falta de porcarias pode afetar de forma evidente a minha escrita mais vale contar-vos já o que se vai passar. Não me passa pela cabeça não cumprir de forma rigorosa o desafio (quando meto uma coisa na cabeça...), no entanto, antevejo sérias dificuldades e episódios de sofrimento atroz. Prometo partilhar convosco. Não percam...

 

66 Dias sem Porcarias | Desafio 2017 Maria das Palavras

 

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26
Set16

O nosso bebé

Maria das Palavras

O "nosso" bebé tem diabetes tipo 1. Não é nosso filho, mas é o nosso bebé - os pais que me perdoem o pedacinho que lhe roubo. E vai viver com isto desde pequeno até daqui a muitos, muitos anos, contando que um dia, ainda em tempo útil, a medicina terá solução para esta doença. Até lá os dedinhos são castigados uma e outra vez todos os dias para controlar os valores que o corpo não regula sozinho, porque o pâncreas se reformou no primeiro ano de vida - e ainda há quem ache generoso a reforma aos 65...

 

Imaginem que uma abelha vos pica pelo menos seis vezes por dia (odeio abelhas). As injeções de insulina ainda não podem ser sustituídas, mas em Portugal já há forma de medir os valores escusando a tortura diária dos dedos (a partir dos 4 anos de idade). O kit inicial custa 169.90€ e os sensores, que devem ser trocados a cada 14 dias, custam 59,99€. Sim, dois por mês. 

 

Diabetes - assinar petiçãoASSINEM esta petição e, por favor, PARTILHEM nos vossos blogs, páginas de Facebook, entre amigos. Colocam nome, email, nº de BI e confirmam a assinatura no vosso email. Só isso. Pela comparticipação desta tecnologia que é para muitos sinónimo de liberdade e mais saúde (já que mais rapidamente se identificam situações de hipo ou hiperglicemia). Já disse que 13% da população  sofre de diabetes? E uma dessas pessoas é minha. 

 

 

 

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11
Set16

Ainda sobre as análises gerais.

Maria das Palavras

Estou a recordar o tema porque amanhã vou ao doutor para ele me dizer se percebi bem e sim senhoras está tudo dentro dos valores ou se na verdade estou em fase terminal (ou para me lembrar que há mais doenças na terra e posso ter um coágulo na perna que para a semana me rebente na cabeça) recordo que pela primeira vez estava um pouco preocupada com os valores que ia receber - talvez pelos 30 já pesarem, talvez porque sei que não ando a ser a mai'linda no que toca à alimentação, talvez porque agora TODA A GENTE decidiu que faz exercício (isto há 15 anos não se usava, que azar, ser desta geração).

 

Confesso que uma parte de mim (mas tipo só meio por cento) até preferia que um dos valores estivesse a indicar o caos para me motivar a comer melhor e mexer o rabo. Como isso parece não ter acontecido, fico outra vez dependente da minha vontade própria. Nula.

 

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29
Ago16

As análises gerais (rufar de tambores)

Maria das Palavras

A julgar pelos valores de referência, se algum hater por aí me desejar uma morte precoce vai ter de me atropelar. Da minha parte, lá se foi a motivação para comer menos belgas com Nutella...


(Pronto, pronto, ainda posso ter uma 'patite V ou um câncaro.)

 

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25
Ago16

Fui à dermatologista e a médica disse que apanhei uma cena...

Maria das Palavras

Fui à dermatologista - sim, parece que em Agosto comecei a saga da saúde - ou por outra, a caça à doença. Sou uma alminha cheia de sinais, queria saber se ando a gastar dinheiro nas porcarias certas para a pele e tal. 

 

Primeiro, a doutora diz que sim, que estou a fazer tudo bem quanto ao que lhe mostrei que andava a besuntar na face. Agora que ela diz que acha bem...talvez seja altura de começar mesmo a usar diariamente, em vez de um dia por semana, quando me vejo com tempo e paciência para isso. Só tenho de usar um protetor de fator mais forte porque Deus não me deu pele de princesa e olho claro para eu estragar. 

 

Depois inspecionou-me o corpinho todo à procura de sinais e pediu-me que fosse acompanhando um em particular, sem gracinha nenhuma. Eu com cada aberração espetada em partes estratégicas do corpo, sinais que são autênticos mamarrachos...e ela quer que eu vigie um sinalito plano, bonitinho, ali atrás do ombro, que até tem a sua graça. Ainda lhe apontei novamente para o umbigo, para ver se ela tinha a certeza que não era aquela irregularidade da natureza ali ao pé que mais parece uma paleta de pantones do castanho ao vermelho que a preocupava, mas ela disse que não, que não. Está bem, tu é que sabes. 

 

Agora a parte mesmo relevante: pediu-me que lá voltasse para ver os sinais mais para o final de Outubro, quando perdesse o BRONZE. BRONZE. Para toda a gente que diz que estou tal e qual como no Inverno a DERMATOLOGISTA chamou bronze a isto que tenho na pele. Apesar de o bronze não ser nenhum objetivo pessoal ou algo para que eu trabalhe, estou sempre a ser acusada de ir para ali ou para aqui e voltar sem bronze. Ainda pedi um papel assinado pela médica e carimbado na receção a confirmar que tenho BRONZE para acachapar aos olhos desses donos de más línguas, mas a doutora não achou graça. De forma que se não o vêem bem na minha pele, vão ter de se ficar pela minha palavra: a doutora disse que eu apanhei BRONZE. In your face bitches!

 

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18
Abr16

Descobri uma maneira eficaz de beber mais água.

Maria das Palavras

Mas é capaz de não ser muito recomendável...Pois bem, o método é: comer muitas bolachas. Ganho sede num instantinho. Quanto mais bolachas como, mais água bebo. Dificuldade a chegar ao litro e meio assistido por três pacotes de bolacha diários: zero. O que acham? Estou no bom caminho?

 

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