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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

11
Jun18

Veículo de Substituição

Maria das Palavras

O Moço comprou pela primeira vez uns ténis (na verdade, agora voltei a dizer sapatilhas) da Skechers. Ele que tem uns pés mais problemáticos que o governo italiano viu-se calçado com algo que não o magoava de maneira nenhuma e de bónus ainda era muito confortável. Isto, pela primeira vez em muito tempo. 


Foram comprados há pouquíssimo tempo mas ele usa-os non-stop, como aquelas crianças que vão para o ballet e até querem dormir com os seus sapatos de pontas e tutu, desprezando todas as outras opções da sapateira. Talvez por isso, estão a descolar num dos lados. O que apesar de tudo não é muito aceitável para o preço e tempo de uso. Pelo que, mesmo sem encontrar o talão da compra, fomos à loja para ele perguntar o que se podia fazer. 

 

A senhora, muito solícita, explicou que mesmo sem talão poderia deixar na loja os sapatos e um comprovativo bancário do movimento de compra, para apresentar a reclamação, enviariam tudo para a central e em alguns dias teria resposta.


E pergunta ele, muito apreensivo: 

- E dão-me outros para andar enquanto avaliam a reclamação?

 

 

 

Pretty Please

 

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17
Set17

Aquelas coisas com atacadores.

Maria das Palavras

Não lhes vou chamar ténis ou sapatilhas porque tenho um grande trauma com essa nomenclatura. Em Leiria são sapatilhas (que para alguns são as de ginástica, que sempre chamei sabrinas), quando me mudei para Lisboa habituei-me ao nome ténis (que é uma modalidade, mas não me incomoda desde que não oiça dizer "um téni" - muito errado, gente!).

 

Nunca os adorei, enfim, era o que queria dizer sobre aquelas coisas com atacadores. Não acho que sejam mais confortáveis do que um bom par de sandálias ou botas. Geram chulé. No entanto, no útlimo ano talvez, tenho usado cada vez mais. Passei de ter um par que o Moço comprou para me obrigar a ter um, a uns...quatro vá. Que vou usando de quando em vez (tipo um dia por semana ou menos). E eis porque agora uso e até gosto de ver: o meu principal problemas com as sapatilhas (ou ténis) era o facto de me deixar com ar de rapazinho de 7 anos. Ainda acho que me tiram dez anos, mas agora, aparentar 20 já não me parece uma desgraça tão grande. 

Vai daí, pela primeira vez nos meus 31 anos de vida, dei por mim a explorar opções. Claro que opto sempre pelas "sem marca griffe" - por exemplo, tenho umas Converse All Star? Não, mas tenho umas iguais  de uma marca muito mais barata. E imaginem só? Deixam-me calçada na mesma! Talvez de facto a diferença esteja na qualidade, e quem lhes dê muito uso deva optar pelas primeiras, mas seguindo a lógica de "pago 1€ por cada utilização que faça delas" não creio que ao longo de um ano pagasse as segundas, por isso opto pelas primeiras. Até que tropecei na La Redoute e encontrei promoções (com e sem marca...). E em estreia absoluta (não no blog, mas na vida) deixo uma listinha ao género "nem me importava" d'AQUELAS COISAS COM ATACADORES! E as minhas favoritas nem 10€ chegam a custar.

 

 

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20
Jul17

O problema a sério é quando os sapatos não magoam!

Maria das Palavras

Muitas mulheres se queixam quando os sapatos magoam, principalmente os de salto alto. Ficam super elegantes, mas não dá para usar mais de umas horas. Então usam-se uma vez, duas vezes para teimar, três se nos esquecermos das bolhas e ficam encostadas as sandalocas giras à box. Este Verão, tinha muitas sandálias nessa situação. As chamadas giras, mas impossíveis. Decidi comprar umas de tacão mais firme e ligeiramente mais baixas porque precisava mesmo da elegância emprestada para o dia-a-dia (e gosto mesmo de ver) mas tinha de ser como aquele modelo que se encontra uma vez a cada eclipse que em vez de giro-que-dói é giro-que-não-dói.

Comprei na La Redoute estas duas, arriscando a compra de sapatos online porque estava farta de procurar em lojas sem ver nada a meu jeito. O primeiro par diz que é bege, mas para mim, ao vivo, é rosa bebé. O segundo par comprei em preto - se clicarem nas imagens podem ver direto na página (e estão como promoções). 

  

 

E nem quis acreditar na minha sorte. Além do tamanho ficar IM-PE-CÁ-VEL, não magoam nada. Tacão com apoio certo, material macio (sobretudo as primeiras que nem era da cor que eu queria e fui incapaz de devolver). Juro-vos pela saúde da minha mãezinha (que tirando aquela unha encravada, está de ferro), que ando parva com elas. Logo dois pares de tacão alto ao mesmo tempo que calço de manhã sem torcer o nariz ou pensar "hoje se calhar ando mais, é melhor não". Tinha mesmo de partilhar isto.  Eu ponho tag de parceria no post porque estou a usar imagens Primetag (o que significa que ganho uns cêntimos se lhe clicarem), MAS ninguém me pediu para falar destes sapatos e os pares de cima tive mesmo de os comprar!

 

 


Portanto, se achavam que o mau era comprar sapatos que magoam, desenganem-se: o pior é comprar sapatos que não magoam. Porquê? Porque incrédula com a minha sorte estou a namorar o resto do catálogo da La Redoute e a ver sapatos giros, com tacões parecidos e quero mandar vir TODOS. É uma espécie de "tudo bem que não como até ao fim do mês, mas sei lá se na próxima coleção ainca cá estão destes!". Meninas...atirem-se de cabeça! Eu vou já fechar a página para não cair em tentação (ainda mais), mas vocês cliquem nos modelitos se gostarem de algum (esta é a seleção que tenho no carrinho de compras, mas não vai poder passar daí...) e sejam felizes. 

 

 

 

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26
Nov15

Se vens descalço, podes entrar.

Maria das Palavras

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Lembro-me de ir brincar para casa do primo (um deles, tenho uma catrefada, só a contar os direitos). A casa dele era grande, com muitas divisões vazias e no andar de cima estávamos praticamente sozinhos, podíamos fazer barulho à vontade (mas não fazíamos porque o silêncio era demais para quebrar).

Sei o que gostava mais e o que gostava menos destas visitas. Mais: era o sítio onde podia jogar consolas. Ele tinha uma Dreamcast e deixava-me jogar Sonic. O máximo que eu consegui alguma vez extorquir aos meus pais foi um GameBoy, pelo que a casa do primo-rapaz tinha logo ali um encanto. Menos: tinha de me descalçar para entrar no quarto. Nessa altura era só o quarto do primo, que tinha alcatifa. Hoje virou moda, em qualquer tipo de chão.

Há quem diga que é má-educação entrar na casa dos outros levando a sujidade da rua. Eu digo que obrigar as visitas a fica em pé-pelado está mais ou menos no mesmo patamar. Afinal os tapetes de entrada foram feitos para alguma coisa. Além disso, ir àquela casa passa a ser como uma ida à natação, mas em vez de te depilares, tens de lavar os pés na hora antes e coser as meias. Pronto, estou a exagerar, por norma as pessoas têm os pés lavados (menos norma do que deveria ser) e calçam meias sem buracos. Mas há quem seja capaz de criar queijo roquefort em menos de meia hora de sapato fechado - depois se as plantas morrerem lá em casa não culpem os convidados. 


Mas, no mínimo dos mínimos, se querem impor esta regra lá em casa, certifiquem-se que têm chinelos para dar aos convidados. Se eu não posso sujar a casa com o meu sapatinho fofo, também não me apetece lavar o chão com as minhas meias claras. Era isto.

 

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01
Out14

Mimos, homens e marcas de sapatos!

Maria das Palavras

O Moço lá achou que após determinada quantidade de tempo a aturá-lo (que o dificil de aturar é ele - claro, claro! *cof* *cof*) eu merecia um miminho e ofereceu-me uma linda mala da Parfois: gira, tamanho ideal e-tudo-e-tudo. 

Lá me confessou que me queria ter oferecido as botas que eu mencionei neste post - elah! agora vejo o poder do blog - mas tinha ido à loja ao Colombo e não havia.

E o que é que está errado aqui? O "tinha ido à loja". A Forever21, de onde vêm as botas, é uma loja...online.
Ele também se apercebeu, depois de ter perguntado por elas à senhora da loja e conferido o post com mais atenção.

Ia buscar as botas da Forever21...à Foreva.
Potatoes, potatos. 
Hahahahahaha!

 

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13
Jul14

A minha avó e o chinelo

Maria das Palavras

Hoje estive com ela e não me ameaçou com o chinelo. Mas não é porque eu já tenho 28 anos e ela até estava com dores nas costas. Foi só porque eu não me portei mal.

Se não me engano nunca o senti, mas muitas vezes ouvi "olha que levas com o chinelo!" e punha-me em sentido. Às vezes olhar ou apontar para o dito bastava. Ou descalcá-lo por um segundo.

 

 

 Chinelo azul do link: www.artedolar.com.br

 

Passei muito tempo em casa dos meus avós, durante a infância, e nunca precisaram de proibir a televisão ou pôr-me de castigo colada a uma parede para que me portasse bem. E eu até posso ser uma bem-comportada de feitio, mas com a minha irmã foi o mesmo - e ela era tudo menos bem-comportada de feitio...ou de alma, ou de corpo, que a miúda ainda hoje (que já não é miúda) continua a ser torcida. 

 

O segredo era simples. E não era o chinelo da minha avó, mas o conceito que transportava na sola ou no pano (quase sempre azul). Era o mesmo conceito que se prendia nos olhos do meu pai olhando fixamente para mim.

Uma palavra: disciplina.

 

Mas não acredito nem por um segundo que isso fosse um exclusivo do saudoso passado. Continua a haver disciplina nos lares e nas crianças. Nalguns e nalgumas. Naquele tempo também tinha coleguinhas de escola sem respeito a nada. E não acredito que alguns não tivessem levado até toque de cinto em casa. Que fosse tão simples como: melhor educação, melhor comportamento. Não o era, como não o é hoje em dia.

E a única mágoa que tenho é que ao mesmo tempo que a minha avó me ensinava o que era o respeito com uma peça de calçado eu não tenha ganho aversão a sapatos. A minha carteira e o meu homem (que tem sempre só 30% do espaço de arrumação que é dos dois) agradeceriam.

 

 

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