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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

30
Set18

As 3 coisas que devem saber sobre o Duche Vichy

Maria das Palavras

Termas do Luso - Maria das palavras

 

Para quem não sabe ainda - porque comete a terrível falha de não me seguir no Instagram (shame 🔔🔔🔔 shame 🔔🔔🔔 shame 🔔🔔🔔) - este fim-de-semana fomos laurear a pevide para a zona do Luso. No destaque do perfil do Instagram de seu nome LUSO (criativo, hein?) podem desde já acompanhar algumas imagens que não serão aqui publicadas, mas mais à frente também publicarei no blog infomação organizadinha acerca de onde ficámos, onde comemos, o que visitamos e o que achámos. 

 

Facto é que ficámos num palácio onde entre restantes hóspedes e mobília éramos bem capaz de ser as peças mais novas (atenção, que recomendo) e continuando nos programas de pseudo-terceira-idade decidimos (digo eu, como se fosse uma vontade do momento e não algo que tinha planeado há 3 meses quando marquei a estadia) fazer um tratamento termal. No caso, um Duche Vichy, que nunca tínhamos experimentado. Havendo três hipóteses de Duche escolhemos antecipadamente o Duche Vichy com Chuva Hidratante. E sabe Deus como saímos de lá hidratados até ao tutano. 

 

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Passo já para o fim: adorei o tal do Duche. Não sabíamos ao que íamos, tinha até ideia que poderia ser só eu e uma sala com chuveirinhos a pingar à vez, a fazer o trabalho sozinhos, estilo lavagem-automática, mas com um bocadinho menos de espuma. Nada disso. Pelo menos aquele que escolhemos nas Termas do Luso. Resumindo muito é isto: uma senhora dá-nos banho. Sim senhor, temos os aspersores a pingar, que ela vai dirigindo para uma zona ou outra, mas ao mesmo tempo ela vai esfoliando e massajando o nosso corpitxo ao longo de uma meia-hora. Isto tudo numa espécie de maca-banheira, primeiro virados para cima, depois para baixo - mas não se preocupem, é uma banheira baixinha, que não permite o afogamento quando estamos virados para baixo com a cabecinha no seu descanso próprio.

 

Tenham então três coisas em mente ao avançar para um Duche Vichy:

 

1. Esvaziem bem a bexiga antes. Não só a massagem completa pode causar apertos na zona abdominal para os mais incautos, como - e mais importante - vão ouvir água a correr durante 30 minutos seguidos. Sabem quando dizem que estão aflitos e alguém maroto faz SSSSHHHHH? Isso. Sem parar. 

 

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2. Vá, não sejam tímidos. Assumam que alguém vos vai dar banho. Basicamente temos direito ao tratamento que os bebés têm quando são pequeninos e os pais têm de os banhar, mas com mais noção do relaxamento que isso pode dar. E com mais chuveiros. E a mãe também está de fato-de-banho. E tem umas mãos mágicas que conhecem os pontos de pressão. E a sala está alagada, mas é porque é suposto e não porque não parámos quietos com os pés e chapinhámos tudo (eu chapinhei um bocado, porque tenho muitas cócegas nos pés).

 

3. Se não lavaram atrás das orelhas, no buraquinho do umbigo ou no interior da alma...não temam. Depois do Duche Vichy, entre a esfrega da esfoliação com massagem, e os jatos de água em todo o lado, não há mofozinho que sobreviva no vosso corpo. O que sei é que comecei por olhar a rapariga do tratamento como inocente massagista e saí como se partilhássemos um segredo obscuro.

 

Não sei se disse, mas a seguir a mim ia o Moço - e eu deixei-o ir, o que prova que não sou ciumenta. Só tive tempo de o avisar baixinho: é uma massagem mesmo muito completa. 

 

 

 

[Note-se: foi um tratamento delicioso e recomendável, feito por uma profissional (assistida pelos seus chuveirettes), de forma profissional. Já fizemos muitas massagens em locais diferentes com tipos de sensações diferentes envolvidos - pedras quentes, aromáticas, óleos e afins - mas este de água do Luso, com as mãos hidratadas da menina, fica sem dúvida no nosso top. Não vos dê o meu relato, que pretende ser divertido, liberdade ordinária criativa.]

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31
Ago16

Particularidades de uma massagem em particular

Maria das Palavras

Deixem-me contar-vos que fui fazer uma belíssima massagem (depois de aproveitar um belíssimo circuito de águas) no Hotel Vila Galé Ópera, com um voucher Odisseias. Ia enervada com o Moço que demorou muito tempo no ginásio (é difícil para mim compreender porque eu passo 2 minutos no ginásio e já me parecem 27 anos) e já íamos atrasados para aproveitar a parte da piscina, jacuzzi, sauna e banho turco que estavam incluídos. Só que assim que entramos na esfera "Clube de Saúde" do hotel, os meus genes de mau feitio começam logo a encolher. Muita simpatia na receção, ainda tempo para umas braçadas e bolhinhas de jacuzzi e a perspetiva de uma massagem de - precisamente - relaxamento. 

 

vila gale hotels - centro de saude | Spa - Experiência Odisseias por Maria das Palavras

 

Como sabem de tempos a tempos mimo-me com uma tratamento destes (ah, o segredo da felicidade temporária) e vou deixar-vos com as particularidades e pontos altos deste:

  • Efetivamente respeitaram o meu pedido de não me tocar nos pés que eu morro de cócegas. Normalmente falo disso, riem-se e prometem que não tocam nos meus pés durante a massagem e depois, enquanto vão lá fora para eu tirar a roupa, fazem uma lavagem cerebral e voltam com íman das mãos para os pés. Desta vez foi um alívio.
  • A massagista que me calhou em rifa tinha as mãos mais macias do planeta terra. Cheguei a considerar que fossem luvas de pele de rabinho bebé (estou a brincar, não me chateiem) e quando cheguei à conclusão que eram efetivamente só as mãos dela ao natural, pedi a Deus que concedesse a graça a todos os massagistas do mundo de esfolarem as mãos com lixa até conseguirem esta textura.
  • A massagista que calhou em rifa ao Moço, que era massagem a dois, reconheceu-me! Estive lá há muitos meses para uma massagem mais curta com uma amiga que tinha um voucher por usar e me convidou para ir com ela. Eu que não reconheço a cara de ninguém (tenho sérios problemas com isto) fiquei impressionadíssima por ela me perguntar se não tinha estado lá há uns tempos.
  • Fizeram-me uma massagem no cotovelo! Foi a primeira vez que me massajaram especificamente o cotovelo e, eu nem sabia, mas parece que estava a precisar Pode ser a esfrega que anda a fazer falta a muito boa gente.


Foi uma excelente massagem, de aroma a óleos doces com as tais mãos macias e mesmo de relaxamento. Isto porque às vezes vamos a uma massagem de pseudo-relaxamento mas começam a fazer força para desatar os nós das costas e a pessoa só relaxa quando acaba. Ora se eu quisesse tratamento ia a fisioterapia, não a um Spa. Digo eu. Já o Moço gosta à bruta, salvo seja.

 

massage_o_1077520.jpg

 

Se quiserem saber mais sobre a experiência (ou imitar-me) está aqui o link.



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13
Mai16

Fui ao aeroporto...receber uma massagem.

Maria das Palavras

Odisseias Tryp Lisboa (fotos site Odisseias)

 

A Maria vai fazer este post na terceira pessoa porque a Maria quer. A Maria acha que toda a gente merece ser bem esfregada de vez em quando, salvo seja. E desta vez saiu com a carne tão tenra, meus queridos, que estava pronta para temperar e ir ao forno. 

 

Este é o spa que nos relaxa e nos engorda: por isso aqui a menina recebeu uma bolachinha com o roupão logo à entrada e um chá com bolachinhas e um chocolate depois da massagem. Como quem diz "daqui não vais a dizer que passaste fome". Um política que faz falta a muitos restaurantes, no fundo...Estamos a falar do Tryp Hotel Lisboa Aeroporto, numa experiência proporcionada pela Odisseias

 

Tryp Lisboa Aeroporto - Massagem - Maria das Palavras

 

Ora bem, Maria troca-se, come a bolachinha e começa por atacar a zona de spa: sauna, banho turco e mega piscina com zona de jacuzzi. E meus senhores, este e o melhor jacuzzi onde Maria colocou alguma vez os seus presuntos gourmet. O dito é integrado numa ponta da piscina e tem uma espécie de espreguiçadeiras dentro de água que são todas elas compostos por jatinhos de água. Um sonho.


Passei aí o meu tempo praticamente todo até ser chamada para "a" massagem. [pronto, já não estou a falar na terceira pessoa] Uma massagem de bamboo. Eu desconfiei logo do que se ia passar quando avisei que tenho muitas cócegas nos pés e ela disse "como eu faço não tem cócegas, é preciso é força". Ui...
Bom, digo-vos já: não foi uma massagem de relaxamento, foi praticamente fisioterapia (nunca fiz fisioterapia, portanto deixem-me comparar à vontade). Ela migou-me todinha até desfazer não-sei-quantos nós de tensão que trazia nas costas e calcou-me os pés de tal forma que as cócegas até fugiram. Acham que me estou a queixar? Não estou! Claramente a rapariga sabia o que estava a fazer (e melhor do que eu, sabia o que estava a precisar - tareia no lombo, o  Moço há-de concordar). Os meus músculos tensos viraram algodão e ao sair estava mais leve e relaxada do que nunca. Há quem aprecie mais massagens de óleozinhos ao de leve e quem aprecie mais massagens em força (como o Moço, que adorou esta). Eu habituava-me com muita facilidade ao dois tipos. Neste caso levar com canas (de bamboo) fez-me muito bem. 

 

Bamboo (Imagem Pixabay)

 

No fim ainda aproveitei um pouco a sauna até ter aquela sensação familiar de olhos a arder (portanto ao fim de 30 segundos, sou uma fraca) e não fui ao banho turco porque estava lá um rapaz sozinho, giro, por sinal, e eu não queria que ele achasse que ia fechar-me com ele naquele espaço exíguo para lhe fazer mal. Isto porque nesta altura achava que já estava solteira: o Moço tinha ido comigo mas eu não o encontrava em lado nenhum. Afinal já estava a despachar-se no balneário masculino, porque tinha rebentado a touca na piscina. Eu também acho a touca ridículo mas não me ponho a rebentá-las por causa disso. Cada um sabe de si.

Experiência a repetir? Sim. Mas para a próxima, e já que estamos ali junto no aeroporto, que seja também para seguir viagem logo a seguir.

 

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16
Fev16

Quem nasce largatixa nunca chega a jacaré

Maria das Palavras

Beauty Treatment - Imagem Pixabay


Finalmente usei um voucher que tinha para fazer uma limpeza de pele. Já não fazia semelhante coisa desde que tinha ganho um passatempo que me oferecia um tratamento de pele qualquer - e que pelos vistos eu achava que era uma limpeza e não era. Aquilo que a maior parte das pessoas - bloggers muito in em particular - consideram uma experiência etérea de spa facial, eu considero uma peça de tortura em 3 atos. Quais são eles? Eu explico:

 

1. A Humilhação Prévia

Quando me meto nestas coisas já vou a revirar os olhos, porque sei que vou ouvir coisas como "Ai, como isto está...", "Devia fazer limpezas de pele mais regularmente." ou outros naquela fase do tratamento que eu chamo de "a humilhação prévia". Desta vez a coisa até foi ligeirinha. Ficou-se pelo aviso na regularidade e pela constatação que pareço uma miúda - obrigadinha. 
Considero ainda um pequeno insulto que ela tenha querido que eu mantivesse as botas calçadas, mesmo deitada em cima da maca com toalhinhas. Mas talvez não fosse nada contra o meu chulé em particular - afinal a salinha é pequena e ela já deve ter tido experiências aromáticas traumatizantes ali fechada, que nenhum pauzinho de incenso pode apagar.

2. O Relaxamento Forçado
Enquanto a senhora vai aplicando cremes e intrumentos de tortura tudo bem. Mas depois sai e manda-me relaxar. E isto tem vários problemas. Primeiro enquanto estou a levar com vapor na cara, diz para eu relaxar por dez minutinhos. E caso se estejam a perguntar: não, não é possível relaxarmos enquanto pensamos se o suor que sentimos que nos começa a escorrer do nariz vai ser confundido com uma pinga de ranho. Depois a senhora regressa, antes dos dez minutos (abençoada, que eu estava a sentir-me um pouco uma porca suada e não aguentava muito mais). Faz lá a magia dela que consiste em limpar e besuntar alternadamente e depois aplica-me uma máscara qualquer. Não sei de que cor era, que não tinha como olhar para mim, mas imaginei verde. E diz-me novamente para relaxar, agora mais tempo, promete ela, até dá para dormir. Porque sim, dá-me vontade de dormir num cubículo escuro de um edifício tomado por estranhos onde só se entra ao toque da campainha, deitada toda vestida numa maca, com gosma na cara que nem me deixa virar de barriga para baixo - que é como eu durmo. 

Tão pouco durmo com música ligada! E a música nunca é um jazz suave. São sempre aqueles acordes orientais. Desta vez era harpa ou coisa que o valha. Pois, nos instrumentos de corda o que faz com haja música? A tensão nas cordas. Como é que um som gerado por tensão me vai fazer relaxar? Pois não vai...

3. A Despedida em Ziguezague

O ziguezague é para me esquivar de marcar logo os outros mil tratamentos que, segundo a especialista, eu preciso mesmo - que têm nomes muito apelativos para me dar vontade de lhes expor a pele sensível da cara. Nomes como "microdermoabrasão". Aqui é pensar que estratégia seguir: marcar algum? Marcar algum para me deixarem em paz e ligar depois a desmarcar? Dizer que vou emigrar e portanto marco quando voltar do estrangeiro? Como estava calor lá dentro e não me apetecia correr para o frio, não me escapuli a tempo de evitar esta fase, enquanto ela fechava a salinha de tratamento. Portanto lá acabei por marcar um tratamento que logo se vê se desmarco. É que ela disse-me um preço em conta e no menuzinho que eu trouxe comigo está outro preço, muito fofo: só quatro vezes mais do que aquilo que eu penso que ouvi. Diferença pouca. Estas clínicas de estética são como seitas: quando entramos nunca nos querem deixar sair. Depois finalmente fui-me embora, avancei para um espelho assim que cheguei a casa e adivinhem? A minha cara não estava mais parecida com a da Alicia Vikander, está tal e qual a mesma porra. 

 

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