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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

02
Jul19

Descobertas do Mês | Junho 2019

Maria das Palavras

Em Maio não houve descobertas do mês essencialmente porque...eu é que mando. Em boa verdade não senti que tivesse algo de relevante a partilhar e o meu paizinho ensinou-me que se não temos nada a acrescentar, ficamos calados a ouvir. Já em Junho, talvez por me ter apercebido das poucas experiências novas que tive no mês anterior, podia ter 30 descobertas de valor nesta lista. Fiz o meu melhor para as reduzir a sete, mas valem mesmo a pena!

1. Local: Pateira de Espinhel

Pateira de Espinhel, Maria das Palavras


Mesmo com eventos marcados em cada fim-de-semana nos lugares do costume esforcei-me para pôr no mapa do caminho de todos eles a descoberta de algum sítio novo. Assim conhecemos a Pia do Urso, ou a Praia Fluvial de Burgães. Mas o meu sítio favorito, foi mesmo a Pateira de Espinhel, em Águeda. Um parque lindo, inpirador, bem equipado. Tanto este como os outros que menciono, mereceram destaque no Instagram. Vão espiolhar por lá.

2. Brunch: Fauna e Flora

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765 anos depois de toda a gente, foi conhecer um dos "novos" emblemáticos espaços de refeições saudáveis em Lisboa. O Fauna e Flora correspondeu e superou todas as expectativas que levava. Rebolámos dali para fora satisfeitos e a desejar que também abra um Fauna e Flora no Porto.


3. Série: When They See Us, Netflix

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Pensei que ia recomendar Chernobyl (HBO), porque de facto foi uma série que comecei a ver sem vontade e à qual me rendi completamente. Mas mais para o final do mês assisti a When They See Us (Netflix) e fiquei ainda mais impressionada. Desde o argumento real e brutal, ao desempenho fabuloso dos atores, à necessidade de partulhar a mensagem da série, tem de ser a minha recomendação. Para mais, espero que esteja para ficar esta tendência das mini-séries documentais, tão bem realizadas e produzidas.

4. Restaurante: Chão do Prado, Loures

Quando vou a Lisboa, fico muitas vezes na zona acima da Expo e é daí para norte que tento marcar quando almoçamos com amigos ou família por lá. Mas nenhum restaurante da zona me tinha apaixonado como o que visitei este mês. Chama-se Chão do Prado, fica em Bucelas (a terra tem nome de doença, mas ultrapassem isso, que a envolvência também é bonita) e come-se bem, mas bem. Desde as entradas, com croquetes de touro e chamuças de pato, às imperdíveis fatiotas de coelho ou frango (o melhor coelho que já provei) até à mousse de chocolate mais leve da minha vida...vão. Vão. Vão! Pagámos 20€ por adulto, lembrando que não bebemos álcool, mas com entradas e sobremesas.

5. Experiência: Casa da Viúva, em Quintadona

 

Casa da Viuva - Quintadona | Maria das Palavras

 

Tive de criar a categoria da experiência para falar de outro restaurante. Mas na verdade, não é um restaurante, segundo logo nos informaram à chegada: é um Winebar. Deixámos que escolhessem o menu de petiscos por nós (podíamos recusar algo que não quiséssemos) e o Moço salvou a honra do convento alinhando no vinho tinto à refeição e do Porto para acompanhar o melhor pão de lá da nossa vida. Foi uma sucessão de petiscos bem portugueses, às vezes reinventados, tão bem confecionados e em quantidade tal que tivemos de recusar os secretos de porco preto. Alem disso o cenário da refeição é lindo. O Winebar Casa da Viúva está perfeitamente integrado na aldeia de Xisto de Quintadona (Penafiel, Porto) e tirei só 1000 fotografias ao espaço (Instagram, gente, todas estas descobertas estão mais do que documentadas por lá). O pessoal também é super simpático, além de me fazer lembrar o meu pai, porque obrigam as pessoas a provar de tudo e a comer de tudo. Não me arrependi, mas saí sem saber de que terra era, de tão cheia.

6. App: Crazy Taxi



Ainda estou de mal com quem sabia que existia o jogo para smartphone e não me disse. Quem sabe do que falo (Are ya ready!?), pode fazer download gratuito do jogo na Play Store (também há para iCenas) e conferir como é exatamente igual ao que jogou nos idos tempos dos jogos para PC que vinham nos cereais (eu tinha um demo). E a jogabilidade no telemóvel é fantástica. A premissa é levar passageiros ao seu destino no menor tempo possível. Experimentem.

7. Futilidade: Macacão da ASOS

 

 
 
 
 
 
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A Asos é o meu site favorito para ir buscar vestidos para casamentos, com a garantia que pagarei pouco (há peças para todos os preços) por uma peça original, com o meu estilo e com muito pouca probabilidade de ir vestida de igual a alguém. Além de que chega muito rápido às nossas mãos! Para o casamento de Junho, foi esta a minha escolha. Um macacão às riscas, bonito, prático e que poderei usar em tantas ocasiões quanto queira (enfio-lhe uns ténis e dá para ir passear em qualquer Domigo).

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10
Ago17

Parem o barco!

Maria das Palavras

Às vezes cometo este pecado, mas tento não o fazer: não viver o presente, já a pensar que o que é bom acaba. Como quem ao meio-dia de Domingo já suspira de miséria porque na segunda às nove se acabou a liberdade. Como quem na segunda música do concerto já se começa a lamentar porque não tarda acaba. Como quem está a começar a semana de férias e já chora lágrimas de sangue porque é só uma semana e passa num instante. 

Foi isso que senti ontem ao ver as coleções de Outono a entrar. Parem o barco que eu quero sair. Ainda nem senti o Verão em toda a sua força e já querem por força enfiar-me num casaco de cabedal (antes isso que um colete de forças, mas ainda assim...).

Vamos só fazer uma pausa e apreciar as belezuras a usar no verão poder ser? Carpe Diem, porra. 

 

Podem clicar para ver detalhe e preço. São La Redoute e Prof e meio puxadotas, mas pressupõe-se que de qualidade. Duas são peças de "tamanho grande" porque infelizmente nem toda a roupa é feita em todos os tamanhos e decidi juntar ao lote, porque as achei peças giríssimas e sei da dificuldade que às vezes há em encontrar roupa para todos os corpos e feitios, não é Magda

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20
Jul17

10 Coisas que Odeio no Verão

Maria das Palavras

Coisas que Odiamos no Verão - Caranguejo | Maria das Palavras (imagem Pixabay)

 

1. Estofos em pele.

Os estofos em pele no carro são bons para duas coisas: gelar-nos o rabo no Inverno e escaldar a pele das pernas no Verão. Com vestidinho ou calções então dou sempre graças a Satanás por este extra que o Moço pagou. Nunca se deixem enganar: a concessionária é que tem de vos pagar para aceitarem esse material maldoso.

 

2. Obrigação de aproveitar o dia

A vontade de passar o dia no sofá não é uma coisa sazonal. Se o tenho feito? Não, mas infelizmente, porque me tem falhado a disponibilidade. Porque tenho mais vontade de passar um dia a vegetar de comando na mão, pijama all day long,  do que passar um dia na praia.

 

3. Não está fácil para as lulas

Esta é aquela época em que eu sei que estou mais bronzeada porque vejo a diferença entre as zonas expostas e cobertas. Mas o resto do mundo acha que eu estou igual. Felizmente, não é um objetivo de vida ser morena. Mais ou menos como não é um objetivo de vida ser alta, porque também já não devo crescer.

 

4. “Como assim, não fazes praia todos os dias? Eu bem queria e não posso”

Morar ao pé da praia traz uma responsabilidade acrescida. Temos de ir à praia por nós e na vez de todas as pessoas do mundo que não têm possibilidade de ir à praia quando querem. Pessoal, não funciona assim. Tal como se eu comer a comida toda do prato isso não mata a fome a ninguém na Etiópia.

 

5. Casamentos, batizados e afins

Celebrar as pessoas que gostamos e o amor em geral é muito bonito, mas além de não ser o meu programa favorito (ver ponto 2) está todo concentrado no Verão - ou quase. Portanto depois não me venham cá dizer que não estou morena. Podia precisamente estar na praia nesse dia em vez de estar na igreja...

 

6. Às 22h ainda parecem 7h

Em teoria isto é bom, porque aproveitamos melhor o dia e temos aqueles magníficos sunsets de final de jantar. Mas não. Porque o meu corpinho sabe bem que horas são e ali a partir das 21h começo a espiral descendente para o modo de hibernação, independentemente do grau de claridade.

 

7. “O quê? Sopa da pedra?”

Também não posso comer gelados no Inverno, queres  ver? Sopa da pedra é bom sem época e a comida pesada é um mito - quem fica pesada sou eu.

 

8. A maré vazia nos blogs

Alô? Está aí alguém?

 

9. O estrangeiro vem primeiro

Eu vou ao restaurante X todo o ano e nunca deixo gorjeta. O Erik Svensson vai uma vez no Verão e deixa gorjeta de 10€. Têm a certeza que lhe querem dar prioridade quando ele está? Já fizeram as contas?

 

10. A problemática das unhas dos pés.

Não é tanto que ande toda a gente de unhaca ao léu e algumas sejam particularmente tortas. É mais porque há gente que anda de unha bonita, pintada e eu não consigo. Morro de cócegas nos pés - já vos contei que cortar as unhas é sempre um exercício de contorcionismo? Experimentem cortar unhas sem tocar nos pés e verão. Então, dizia eu: até consigo pintar as unhas, mas depois não é fácil tirar o verniz, esfregando com acetona. Conclusão: ou não as pinto, ou pinto com uma cor que fica no Verão todo, e que vou repondo em sucessivas camadas até ter uma amêijoa em cada dedo. Não é bonito...

 

A tag 10 Coisas que Odiamos no Verão, que anda aí por iniciativa da Caracol, tem sido respondida nos blogs da FatiaPsicogataHappyMiss UnicornGorduchitaFranciscaCá coisas minhas e Alexandra . Mas também no blog que se não se descuidam passa a ser o vosso favorito, o inigualável Porque eu Posso da Fátima Bento (a pobre que adora o Verão e mesmo assim seguiu o desafio a custo e com graça)! Desafio-vos a dizerem também: o que vos irrita mais no Verão?

 

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07
Ago16

Ipsis Verbis XIII

Maria das Palavras

Ipsis verbis de Verão - Maria das Palavras

 

[Já devíamos ser melhores. Pessoas que não usam protetor - de todo ou ao fim de uns dias porque já estão morenas (??). Pessoas que só frequentam a praia do meio-dia às três, sem qualquer tipo de chapéu. Pessoas que ensinam aos filhos estes mesmos hábitos. Sei que já disse, mas: já devíamos ser melhores.]

 

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22
Jun15

A infelicidade de se ser cor de lula

Maria das Palavras

Passar uma semana na praia, mesmo sem esforços para torrar ao sol ganhar uma cor imensa (em comparação com o teu eu praticamente translúcido) e toda a gente apontar que estás na mesma - porque, no fundo, só estás da cor que os outros têm normalmente no Inverno profundo. Estou quase a baixar as calças para mostrar a marca do biquíni.

 

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29
Abr15

As estações do amor

Maria das Palavras

O amor tem - como cada ano (e algumas pizzas) - quatro estações. Verões, Primaveras, Outonos e Invernos que se sucedem, muito embora desordenados e sem a duração certa de três meses de calendário cada. 

 

Verões de paixão tórrida e calor suado que nos desorientam e acendem inteiros dos pés em pontas aos fios de cabelo revolto. 

Primaveras de sentimentos arejados e serenos, como nas imagens dos bancos de jardim, quando nos sentamos num colo ameno a fazer planos do futuro, quais andorinhas - com mãos para dar, mas também asas.

Outonos onde é preciso apertar o casaco guardado no fundo do armário, tratar das coisas mais práticas, dar lugar ao companheirismo pragmático, saber que as árvores mudam de cor e as folhas caem, como nós tropeçamos.

Invernos áridos de silêncios e palavras que ou não são ditas ou são gritadas, lágrimas de chuva, vendavais, frios interiores que o cobertor elétrico não resolve.

Às vezes, como me dizem que acontece nos Açores, um dia de amor pode ter as quatro estações. E nunca pode o amor viver sem as quatro, a seu tempo. Aconselho então que se agasalhem para evitar a espereza dos inevitáveis Invernos, para os tornarem tão curtos e suportáveis quanto possível. Assim, as estações quentes serão muito mais longas e prósperas. 

 

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