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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

26
Set14

Tenho uma daquelas coisas que podiam ser caras mas são baratas!

Maria das Palavras

Sabem aquelas rubricas supé-chiques, vai na volta úteis, em que as bloggers mostram uma coisa supé-cara e uma alternativa parecidíssima (às vezes mais gira) e supé-mais-em-conta?

A passar os olhos pelo blog da Mónica-que-manda vi umas botas lindas e pensei: eu tenho aquelas botas da Primark! Custaram-me 17€ e usei-as assim que caiu a primeira gota de chuva em Setembro (não consigo fazer aquela coisa de guardar para estrear em ocasiões especiais). Comprei-as convencida que eram de cor bege, afinal são cinzentas, mas vamos dizer que marcham (literalmente) com tudo e são assim cor-de-burro-quando-foge.

Aqui estão as minhas botinhas lindas, a uso:

 

 

Como dizia o Dâmado d'Os Maias: "chic a valer"!
Só que reparei depois que as botas que a Mónica indicou eram da Aldo. Não sei o preço, mas estou em querer que ficam para lá dos 17€. 
Palpites?

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26
Set14

Dois dedos de conversa #7

Maria das Palavras

Eu a tentar convencer o Moço que devíamos visitar Proença-a-Nova.

 

Dia 1

 

Ele: Mas já estivemos em Castelo Branco daquela vez ao almoço, antes de ir para a Serra da Estrela.

Eu: Não tem nada a ver. Por teres estado à entrada da cidade de Castelo Branco, não quer dizer que conheces o distrito todo.

 

Dia 2

 

Eu: Pronto, marquei para o outro lado que também gostávamos os dois, mas fico com pena de não conhecer Proença-a-Nova.

Ele: Eu já conheço a zona.
Eu: Já tivemos esta conversa. Não conheces.

Ele: Mas o T. tem casa no Fundão e já lá dei umas voltas com ele.

Eu (para rematar): Do Fundão a Proença-a-Nova são 56km. É como dizeres que não vale a pena conhecer Sintra porque já estiveste em Belém...

Entendido. Desistiu. O próximo passeio é para lá.
Não me lixem...Eu sou bicho-da-cidade, mas quero ficar aqui por uma vez na Casa do Pátio, no meio de nada:

Proença-a-Nova - Eventur.pt



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26
Set14

Hoje é o clássico cá de casa

Maria das Palavras

Eu, leoa de nascença, do contra (de família encarnada). Felina que ruge pouco, mas não tira o olho da presa. Verde na classe, verde no coração - exímia na provocação. 

 

Ele, dragão de fogo, azul por suas raízes, campeão por convicção, mas não por título (não este ano). Ser da esfera do futebol, sôfrego por tudo o que azul e desabituado a derrotas.

 
E logo hoje, cometi este erro crasso:

Camisa Azul em dia de Sporting x Porto - Das Palavras



Que perca o pior.

 

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25
Set14

Pedras para que te quero

Maria das Palavras

Pedras? Guardo-as todas. Um dia vou construir um castelo.

Quem já viu esta frase no mural do Facebook de algum amigo (normalmente amiga) ponha a mão no ar. Pois é. Provavelmente até já a viram na vossa, não? O que acham da frase? Bonita? Profunda? Sábia?

Faz lembrar aquela vossa amiga (da onça) quando não esteve do vosso lado. Ou aquela vez em que ele vos desiludiu. Ou que a vida no geral vos desiludiu.

Castelo Leiria - daspalavras.blogs.sapo.pt



Querem um conselho? Larguem as pedras!

Para já quem guarda pedras são 1) educadoras de infância, para depois dar aos miúdos para pintar e dar aos pais no dia 19 de Março, ou 2) pessoas com problemas nos rins. Mesmo guardar aquelas pedrinhas apanhadas à beira-mar, na praia, para efeitos decorativos já tende a ser um exercício meio inútil.

 

Depois não sei que castelos andam a visitar, mas as pedras não são muito sólidas e julgo que o castelo se iria num sopro de lobo mau. Guardar pedras, vulgo calhaus, que são pedaços soltos de rocha – essa sim sólida – é mau agoiro e má fundação para o tal castelo que querem. Esse deve ser construído com aprendizagens, momentos de felicidade a recordar, sorrisos espontâneos, pessoas que vos marcam por bem, e mais tudo o que querem junto de vocês, não as pedras que vos atiraram. Alguém quer morar num sítio infestado de coisas negativas? Eu chamava logo o senhorio!

Mas o problema está mesmo em quererem um castelo. Um castelo é uma estrutura de defesa e de vigia.  E essa não é uma postura que queiram ter. Não carreguem o peso das pedras (leiam-se percalços) e não se escondam atrás delas, mesmo sob forma de um castelo.
Peguem na pedra e atirem-na para o lado, deitem-na fora. Até devia haver um Ecoponto para isso: o Pedrão. Não guardem tralha. Lembrem-se da lição que veio com a pancada e aprendam com ela, mas não guardem a dor da pancada. Sejam leves – daquela leveza que não se mede na balança. E não queiram castelos. Prefiram o tal T2 com vista para o mar de que fala a canção – sem arrecadação para as pedras.

Pedras? Não guardo nenhuma. Os castelos ganham imensa humidade.

 

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24
Set14

Sou só eu?

Maria das Palavras

...que reservo viagens ou estadias simples em pontos do país com 2, 4 ou mesmo 6 meses de antecedência?

 

Não é que não o faça às vezes de um dia para o outro, também (assim dito até parece que estou sempre a passear). Mas além da óbvia vantagem no leque de escolhas e no preço quando se vai com esta antecedência toda, há mais um benefício: está marcado, tenho de ir! Não se adia uma vez e outra porque no momento presente nunca dá jeito e parece haver sempre outras prioridades para gastar o tempo e o dinheiro. Está marcado. E quando chegar a altura vamos, dê lá por onde der. Ponto.

 

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24
Set14

Quem não chora, não é boa pessoa

Maria das Palavras

Dizia-me um amigo no outro dia como o Xanana Gusmão era tão boa pessoa, porque se emocionou ao falar do donativo timorense às famílias dos bombeiros portugueses. Não pelo donativo. Mas porque se emocionou.

Levei a peito e ofendi-me. Como eu costumo dizer: não choro, nem a picar cebola. E isto é verídico: raro é o bolbo que me bota lágrimas nos olhos. Sou rija (metaforicamente, que a celulite não me deixa mentir) e as coisas que me emocionam são sempre as que estão mais perto e não à distância – e ainda assim sou moderada na exteriorização.

 

Ainda hoje oiço pessoas a falarem de como viveram o 11 de Setembro. Eu andava no liceu e chego à conclusão já tinha idade para me emocionar. Claro que fiquei chocada ao ver o acontecimento quase em direto, claro que lamentei e lamento pelas vítimas e familiares, claro que odeio a forma como foi um evento que mudou o mundo. Mas isto tudo de forma muito racional, sem me ocorrer a ideia que pudesse chorar uma lágrima sequer a esta distância.

 

Eu no lugar do Xanana Gusmão, teria feito o mesmo donativo, mas daria aquela entrevista com voz segura, discurso articulado, olhar ligeiramente otimista. O tom de quem sabe sobre a tragédia dos outros e os quer ajudar, mas não a sente na pele.

 

“Quem não se sente, não é filho de boa gente”, lá diz o ditado, mas os meus pais não concordarão. Eles e eu, que somos boa rés. Faço donativos para o Banco Alimentar, mesmo que não passe ao supermercado no dia da campanha (há um site, sabiam?), ajudo os meus, desejo que toda a gente seja muito feliz e se puder fazer algo por isso, tanto melhor.  Assim, de repente, não me lembro de alguém que me queira mal (talvez um benfiquista ou outro), portanto, mesmo com esta pedrinha gelada no lugar do coração, não devo andar a fazer um mau trabalho.

Só não fico visivelmente emocionada. O Xanana ficou. Mas seria pior pessoa se não tivesse falado com voz trémula e perdido o fio à meada?

Afinal chorar qualquer um consegue. Há tantos atores no ativo, mais umas centenas em aspiração apenas. Porque é que o que os olhos nos mostram é mais importante do que o são as acções em si?

 

Enfim. Vou para casa ajudar a minha irmã a estudar, ligar aos meus pais, dar um beijo ao meu rapaz. As tristezas e alegrias deles é que me emocionam. Mais que um terramoto em qualquer parte afastada do mundo, para onde até talvez mande alguma roupa ou mantimentos para ajudar quem ficou sem nada. Parece que sou má pessoa, mas consigo viver com isso. E eles também.

 

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23
Set14

Mixtape

Maria das Palavras



O concerto estava marcado para Julho e comprámos os bilhetes 3 meses antes – nem pensámos que podia ser cedo demais para fazermos planos a longo prazo. Como é que não pensámos nisso?

 

Ainda nos estávamos a conhecer e tivemos a pretensão de saber o futuro.
Sabíamos mesmo.


Eu, tão racional nestas coisas - sempre a dar um passo atrás e dois à frente – não pensei. E ainda bem que não me permiti parar para pensar – essa coisa feia que às vezes nos impede de avançar.

 

Três meses antes marcámos o concerto, comprámos os bilhetes. E no momento a seguir já estava à chuva, com o meu vestido preto de verão e o casaco dele sobre os ombros, envolta nos braços dele, a juntar-me à multidão de pé que fazia aquele “ooh oh oh ooooooh” final da canção, já final de concerto. Ele nem sabe que me apeteceu chorar de felicidade (que senti os tais picos nos olhos).

Uma música que mal conhecia, a que fazia fast forward sempre que começava a tocar no meio do álbum, tornou-se capaz de evocar um momento tão bonito (sensações tão memoráveis). Para sempre. 


Nota: E caramba, que artista, que besta de palco, que é este Jamie!

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23
Set14

Os meus dez livros favoritos - Parte I

Maria das Palavras

Quando me desafiaram que os numerasse comecei a tarefa difícil de matutar, recordar e selecionar. Pensei que teria de recorrer à(s) estante(s) e que me custaria deixar de fora alguns. Depois ocorreu-me que esses livros também se podem encontrar na FNAC, na Bertrand, no Continente (no mercado da Batalha aos Domingos). Mas há outros que só eu posso enunciar. Mesmo produzidos em massa tornaram-se só meus. 

Estes são os primeiros cinco da lista:

1. Livro em Branco. Nunca o preenchi na totalidade. Foi a minha mãe que mo comprou (estava na moda, nas papelarias, e descobri agora que ainda se vende). Podia ser um caderno qualquer em branco, mas é um que foi batizado com esse nome e ensina-nos na capa que "Um livro é um livro, mesmo quando não há nada nele". Escrevinhei nele na adolescência e o que se lê são poemas de miúda, a tinta azul.

O Livro em Branco - Wook

 

2. A Minha Agenda. Já não sei de que ano era aquela verde com bolinhas branca, mas foi a minha favorita. Preenchi-a religiosamente...pelo menos até me fartar da novidade. E nem consigo escrever isto sem a minha cabeça cantarolar "A minha agenda...a minha agenda...", sabem?

 

3. Os meus diários. Pessoa que escreve não passa por toda a vida sem ter um. Eu tive vários. Com cadeados e tudo, segredos de morte e paixões rascunhadas. Hoje já sou esperta o suficiente para não deixar em registo o que não quero que os outros saibam.

 

4. Caderninho de autógrafos da minha mãe. Castanho, pequenino (quase um bloco de notas, mas com capa dura e que se escreve na horizontal). Tinha dedicatórias lindas, ilustradas por verdadeiros artistas, que eram os seus amigos da juventude, e quadras sentidas que rimavam e tudo.

 

5. O meu caderninho de autógrafos. Acho que o tive no 7º ano. Passei aos colegas todos para me deixarem uma dedicatória. Por mais fofinhos que tivessem sido, está uma desilusão gráfica e literária comparado com o da minha mãe.

 

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