Nove fotos não chegavam. Segue o resto da seleção Madeira 2014, ilha que palmilhámos de uma ponta à outra. Ficam tantas fotos lindas de fora (tantos suspiros por dar), mas não vos maço mais com isto.
Eira do Serrado. O primeiro grande impacto.
Vista para o Curral das Freiras. Onde há um restaurante chamado Sabores do Curral. Promissor.
No Pico que é a estrela lá do sítio (mas não é o mais alto).
Junto à Ponta de São Lourenço (de onde avistamos Porto Santo).
As casas típicas de Santana. Passámos por elas sem as ver a primeira vez (havia uma mercadinho do outro lado da estrada que roubou a nossa atenção) e depois andamos meia hora a perguntar por elas.
As estrelícias que a minha mãe adora.
Vista do Cabo Girão. Caramba.
Piscinas naturais de Porto Moniz (na ponta inversa da ilha). Alguém acredita que a foto não tem filtro?
Sempre que passava à tua casa parava. Vinha da escola, tinha caminhado um bocado já desde a paragem do autocarro e isso servia de desculpa. É que estava cheia de sede, reclamava eu. Davas-me água da torneira que sabias que eu odiava, mas tirava-la do jarro que tinhas enchido antes. E fingíamos. Tu fingias que era água do garrafão. Eu fingia que me deixava enganar e que aquilo não me sabia a cloro. Sentava-me no sofá grande, porque sabia bem que o pequeno era só teu, para te sentares a bordar com os cotovelos apoiados. Pedias-me novidades para ouvir sempre a mesma resposta - tudo normal. Nunca fui de falar muito, mas não me importava de ouvir. Então ficava ali um bocado enquanto me descrevias o que tinhas visto essa manhã na Praça da Alegria. E só depois é que eu retomava o passeio até casa.
No outro dia disseram-me que a Praça da Alegria tinha acabado. Tive pena, por essa parte dessas tardes que já não podemos repetir. Mas o resto podemos. Acho que tenho sede.