Tento fazer o pequeno-almoço à socapa para lho levar à cama, de surpresa. Vou virando as panquecas, tudo à pressa para ele não acordar...dou com uma cara entre a porta e a ombreira (até guinchei de susto). Mando-o recambiado para a cama, a refilar. Ele vai à casa de banho e quando volto a olhar para a porta...lá está ele outra vez!!
Espero que de facto seja a intenção a contar. Isso e as panquecas. Porque o tabuleiro entregue na cama com um acompanhamento de olhos azedos e um "estragaste tudo!" não foi bem o cenário romântico que imaginei!
Haja paciência para fazer surpresas a este homem! E para aturar o meu mau feitio, claro.
Sabem quando as pessoas, às vezes, usam a palavra "especial" para suavizar a diferença ou a deficiência? Sinto-me um bocadinho assim. Eu sou um bocadinho diferente no que toca a casamentos e podia ser considerada um peixe fora d'água no aquário deste tema. Mas a Zankyou (repetindo muitas vezes que eu era especial) pediu-me e publicou o artigo que faz hoje o destaque da página principal da Magazine. Peço-vos que leiam e opinem muito, discordem de mim, dêem a vossa visão, partilhem se acharem pertinente, que façam deste artigo um sucesso (não lhes digam que fui eu que pedi...shhh) para eles verem como a diferença - na qual eles acreditaram - resulta mesmo. E estou a rezar (uma oração ateia, mas sentida) para que as noivinhas não odeiem a minha visão pragmática da coisa e me queiram atirar o bouquet à cabeça. Peace and love, people!
[O artigo fala do momento em que a noiva atira o bouquet, na ótica de uma convidada aflita...só lendo!]