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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

23
Nov15

O post que não queria ser comentado

Maria das Palavras

Sabem o que é o captcha, certo? Vulgarmente conhecido por aquelas-letras-pouco-certas-todas-juntinhas-que-me-trocam-os-olhos-e-me-fazem-adivinhar-mais-do-que-ler-mas-que-preciso-digitar-para-continuar-a fazer-o-que-quero.

Captcha

 

Todos nós já deseperamos com uma caixinha destas. Muitas vezes, aparecem para permitir comentários nas caixas de blogs. Hoje em dia os sistemas de spam já catam bem os robots que fazem comentários automáticos (e que portanto trazem esta necessidade do captcha), mas ainda há um mar de sites que o usam.

Pois se a bicheza já era difícil de ultrapassar, está cada vez mais exigente, senhoras e senhores. Fazem autênticos testes psicanalíticos às pessoas, e ninguém me tira a ideia que o Google está a desenhar padrões de inteligência e comportamento à pala disto.

Comentar - Blogger | Captcha

 

Hoje em dia, é identificar placas com nomes de rua (!) e pipocas (falhei numa das imagens de pipocas, temo estar a um passo da demência), amanhã será algo ainda mais complexo que envolve expressões numéricas complexas e termos de engenharia, identificação de padrões biológicos, etc. 

O que eu gostava muito era de fazer um pedido desesperado para que se deixem disso. Eu sou uma pessoa ansiosa e ser testada de cada vez que quero deixar um comentário deixa-me nos píncaros da amargurada e transporta-me de novo aos testes de história com aquela professora que parecia a Cleópatra e me olhava com ar de quem julga. Pronto, não sou uma pessoa ansiosa, mas até podia ser. Ou ficar. 

Tenho sempre a ideia que quando tem captcha, é porque os donos dos blogs não querem comentários.
Este post é uma edição especial comemorativa: tem captcha nos comentários. Se me querem provar que estou errada e o captcha não afasta ninguém (apesar do captcha do Sapo até ser mais simpáticos que os exemplos que mostrei), comentem praí. Chamem-me nomes.

 

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20
Nov15

Comentar o comentador #6

Maria das Palavras

Observador - Jogos Olímpicos de Londres: a “maldição” já fez 16 mortos

 

A notícia chamou-me a atenção pelo seu cariz de "alarmismo do além". Não é preciso ser-se como eu, uma cética de primeira que só acredita no que apalpa, mas espalhar notícias sobre bruxedos e maldições é coisa de responsabilidade, muito mais quando isto se faz num jornal que muitos admiram - como eu.

Eu ia só fechar a página, depois de perceber que de facto não havia nada para fundamentar a coisa. Mas depois reparei no comentário de alguém que se deu ao trabalho. Normalmente os "comentadores que se dão ao trabalho" são só chatos e acrescentam coisas que ninguém quer saber. Este teve mesmo uma tirada de mestre (ou duas).

 

Comentário - Observador

 

O comentário aqui do "jorge" é tudo. Não só apresenta factos que desmentem a maldição (não confirmei os dados dele, mas parece-me que faz sentido o que disse) como acrescenta o comentário irónico que me arrancou uma gargalhada:

 

Quero também deixar o alerta que ao contrário do que se possa imaginar os jogos olímpicos de 1896 foram muito mais mortíferos que a segunda guerra mundial, porque se por um lado hoje ainda existem sobreviventes da segunda guerra mundial , já não existem sobreviventes dos atletas dos jogos olímpicos de 1896.

 

Palmas, senhores. Palmas.
É tão importante saber olhar realmente para as notícias, questioná-las e filtrá-las, nesta época que é igualmente de informação e de desinformação.

 

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20
Nov15

Palavras dos outros #16

Maria das Palavras

"Ela disse-me que era o vento Norte, mas eu não acreditei. Para mim não há vento no mundo que não venha de ti, mesmo que eu não saiba onde estás. É por isso que, em vez de um ponto cardeal, dou a todos os ventos o teu nome, apesar de não o dizer a ninguém.

Dá-me um certo prazer ver o mundo a abrigar-se de ti, ajeitando os colarinhos ou até segurando capuchos fugidios, enquanto  eu abro o casaco e ofereço o meu peito ao frio. É assim que tu me tocas e me abraças nos dias que correm. É também assim que eu te respiro.
E então foi assim: uma criança fugiu à mãe para ir para os baloiços e eu segui-a com os olhos, não fosse ela desaparecer numa curva qualquer da cidade. Quando deu pela falta dela, a  mãe procurou-a através da janela do café, entre as árvores que dançavam ao teu ritmo, e correu atrás dela com um cachecol cor de laranja na mão. Embrulhou-a como se embrulha uma prenda e voltou para dentro. Talvez por se ter apercebido que eu vira a cena toda, justificou-se chamando Norte ao vento. Sorri-lhe, mas não acreditei.
É só para te dizer que não precisas de soprar tão intensamente. Quando o vento amainar hás-de ser outra coisa qualquer."


Do meu favorito, Bagaço Amarelo, no seu Não compreendo as mulheres.
 

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19
Nov15

Tentadíssima.

Maria das Palavras

Estou tentadíssima a fazer o Moço escolher-me a roupa durante sete dias como esta repórter da NiT fez ao pai. Eu até sei que ele tem bom gosto e não era a primeira vez que escolhia algo para eu usar. Mas...aparentemente isto fá-los perceber os desabafos do "Não tenho nada para vestir". É que uma coisa é dizer num dia ou outro "e se usasses aquele vestido" ou "fica aí bem  casaco assim-assim". Outra é fazer o coordenado inteiro, dos pés à cabeça (sim, chapéus também estão a valer) durante dias a fio. Que isto de ser mulher não é so tirar um par de calças, uma camisa e estou a andar. Estou tentadíssima, já disse? Que acham? [100 likes aqui e lanço-lhe o desafio]

É que já o estou a imaginar a desistir ao 4º dia e a dizer: toma lá o cartão de crédito e estoura-me isso na Mango*, mulher. Que realmente não tens roupa que chegue.

 
*Se eu fosse uma blogger decente preferia a Zara.

 

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19
Nov15

Humor & Humor, Lda

Maria das Palavras

Humor & Humor, Lda (imagem Pixabay) - Maria das Palavras


Nem toda a gente se ri do mesmo, é certo. Há gente que - imagine-se - nem se ri de si própria. 

 

Eu, bem dependendo do estado de espírito (claro) consigo achar graça a quase tudo. Confesso que tenho uma predileção especial pelo humor negro, até porque sei que não está ao alcance de todos compreender o riso terapêutico, descomprometido, desligado e gosto de me sentir especial (ou um ser horrível, depende do ponto de vista). Também gosto do humor subtil e irónico, do humor inteligente (sem ter a audácia de achar que o compreendo sempre). Gosto do humor atrapalhado da vida real que se assemelha a uma tragicomédia, cru, sem refinamentos.

E depois há aquele tipo de humor de que o meu amigo se estava a ouvir às gargalhadas. Gargalhadas honestas e profundas. E eu quis saber e rir-me com ele.
Era uma sequência de um tipo a apanhar choques elétricos. Mexia em pequenos gagdets e apanhava choques - só isto. O mesmo humor de escorregar em bananas e cair. De ir contra um poste. O humor do palhaço que te pede para cheirar a flor e te borrifa com água. Esboço um sorriso ligeiro.

 

humor e humor. E confesso que no humor físico sou um pouco limitada.

[O que vos faz rir? Não se coíbam de deixar exemplos nos comentários.]

 

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18
Nov15

Prendas, prendas, prendas...

Maria das Palavras

Ando cheia de sarna na ponta dos dedos para vos contar das minhas prendas de Natal - em particular algumas mais originais (que é como quem diz, super personalizadas). Sim, eu sou aquela pessoa que chega ao fim de Novembro e já tem tudo comprado ou feito - neste momento as que não estão ao pé de mim, estão para chegar pelo correio ou ainda na loja, mas já com destino traçado. Aguento-me ali até ao momento em que as lojas estendem o prazo de troca para Janeiro e depois não descanso enquanto não tenho tudo bem definido. Desde a que custa 2,99€, à feita em casa, à mais especial (deve ler-se cara). Isto junta o meu gosto em oferecer coisas à minha obsessão por planeamento e portanto não tem remédio.

Problema? Já há demasiadas pessoas da minha esfera pessoal a conhecerem  blog (e eu que não contei a ninguém?) para poder falar-vos disso livremente. Podem rogar-lhes pragas, podem. Porque assim só vos vou mostrar certas e determinadas coisas (nomeadamente algumas) bem passando o Natal. Entretanto nem tudo são más notícias. O meu Consultório de Prendas continua ao vosso dispor e acabei de publicar um artigo fresquinho com 55 Ideias de Prendas para qualquer pessoa. É uma lista super básica daquela prendas que toda a gente sabe, mas nem sempre se lembra. Podem percorrê-la e encontrar a linha mais adequada a cada pessoa e orçamento. Qualquer ajudinha mais personalizada, já sabem o email para as consultas, certo?

55 Ideias de prendas - Consultório de Prendas | Maria das Palavras

 

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