Sorteios há muitos, seu palerma.
Mas nos sorteios de "amigo secreto" do Natal, é assim que me safo a organizá-los.
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Mas nos sorteios de "amigo secreto" do Natal, é assim que me safo a organizá-los.
Mas - mais ou menos como todos os anos - apetece-me comprar uma agenda. Vou invariavelmente usá-la até à exaustão durante uns dois meses e depois largá-la (mas caramba! se vou apreciar esses dois meses!). Normalmente não gosto que me ofereçam agendas porque as pessoas não sabem que não as quero demasiados grandes - tem de caber em qualquer mala - nem demasiado pequenas - tem de ter espaço para escrever pelo menos um niquinho todos os dias.
Uma reflexão separada: acho que os CTT ainda estão capazes de me entregar a tempo do Natal tudo o que me enviassem agora, não acham?
Nota: Fui a primeira blogger na história do ano 2015 que, mencionando uma agenda, não publicou a imagem da agenda Mr.Wonderful.
Numa das passagens que mais me marcou de um livro que li recentemente (não digo qual) há um segredo que Anna conta ao ouvido da filha.
O cenário é o da 2º guerra mundial, na Polónia. A familia é judia, estão reunidos num gueto e nessa manhã há movimentações alemãs que fazem acreditar que os vão levar dali para pior. O marido de Anna fica a dar a cara aos alemães que invadem a sua privacidade para levarem toda a gente que encontrem, enquanto elas se escondem do lado de fora. "Elas" são: Anna e a sua filha já maior, que por sua vez tem a sua criança nos braços e outra amiga. Os alemães levam o pai de família sem piedade - adivinha-se que o destino será qualquer coisa entre um campo de trabalho forçado e a morte. Elas encolhem-se e livram-se da inspeção. Ainda não foi daquela vez que as arrastaram. É então que Anna se levanta e se prepara para se juntar ao marido, aquele a quem um dia terá dito "até que a morte nos separe". A filha agarra-a por um braço, em protesto. Então Anna segreda-lhe algo. E a resistência da filha quebra-se até que liberta a mãe. Esta encaminha-se para o seu destino, seja ele qual for, mas ao lado do homem que ama.
O que terá Anna dito ao ouvido da filha?
Não vou estar a explicar muito da logística das nossas famílias, mas posso dizer-vos só que este ano o Natal será ainda mais complicado: temos uma família a 120 km e outra a 400km. Já não consigo imaginar o Natal sem ele. E nenhum de nós imagina o Natal sem os que sempre lho aqueceram.
No ano passado houve a possibilidade de se reunir tudo na capital, em casas diferentes, mas com distâncias aceitáveis, por meio de diversos alinhamentos de astros e algumas faltas forçadas e sentidas que também não estariam nas terras de origem. Este ano há boas notícias: as famílias de Natal vão estar completas. E ha más notícias: cada uma na sua terra devidamente afastada por quilómetros infinitos de estradas longas e geladas.
Portanto concordamos na solução: suicídio, certo?
que a nova Inominável estava nas bancas (virtuais) ficou assim:
Inconsolável, a pobrezinha. Cheínha de medo que as vendas da revista dela desçam a pique.
Vão lá espreitar (cliquem aqui) e não se esqueçam de ler a pior secção, o Correio (Pouco) Sentimental, gatafunhado por mim e pela M.J.!
- Podemos perguntar-lhe o que é que ela quer para o Natal...
Ironia em 3...2...1...
- Ou, já agora, ela que escolha dentro do nosso orçamento, compre, apresente comprovativo e fazemos transferência do dinheiro, que tal?
Quem nunca teve uma mini-branca na hora de digitar o código PIN do cartão multibanco e de repente vê a sua vida a andar para trás.
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