Não ignorarás qualquer mensagem da pessoa que gostas só porque na altura não estás com paciência para responder. Eis a única SMS que te pode fazer afastar do telemóvel em vez de pegares nele para escreveres a resposta de imediato: "Estou à tua porta só de gabardine".
Não o/a atormentarás por causa daquela peça de roupa que consideras horrível e ele/a adora usar. Primeiro exprimes o teu desagrado de forma moderada e sem usar expressões como "parece que vieste do circo" ou "quando usas isso juro que preferia andar de braço dado com um javali morto há duas semanas". Não resulta? Ouve isto: fica tudo mais fácil e na paz do senhor se fizeres assim: ofereces-lhe uma alternativa à tua escolha, suficientemente parecida com a peça horribilis para ele/a querer usar em vez da outra e, ao mesmo tempo, suficientemente distinta para que já não te sintas atrapalha/o ao lado dele/a a vestir aquilo.
Já disse que o deixei ver o Porto a jogar no dia do nosso aniversário, não disse? E, sobretudo, não usei isso como arma a meu favor depois. Até agora, pelo menos.
Respondo da mesma forma que a loura da anedota, a quem mandaram ver se o pisca direito do carro estava a funcionar:
Agora está. Agora não está. Agora está. Agora não está. Agora está. Agora não está. Agora está. Agora não está. Agora está. Agora não está. Agora está. Agora não está. Agora está. Agora não está. Agora está. Agora não está. Agora está. Agora não está. Agora está. Agora não está. Agora está. Agora não está. Agora está. Agora não está. Agora está. Agora não está. Agora está. Agora não está. Agora está. Agora não está. Agora está. Agora não está. Agora está. Agora não está.