Lazer
Já não preciso ir ao Labirinto Lisboa pela adrenalina. Mudaram as secções de sítio no Continente do Colombo e encontrar desodorizante está a revelar-se um jogo emocionante (e um pouco aterrador).
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Já não preciso ir ao Labirinto Lisboa pela adrenalina. Mudaram as secções de sítio no Continente do Colombo e encontrar desodorizante está a revelar-se um jogo emocionante (e um pouco aterrador).
...que diga que os bebés têm de cheirar a Mustela? Quais são as consequências se um bebé não usar perfumes Mustela? São para os pais ou serão sequelas físicas e/ou psicológicas para o bebéque condicionarão o seu futuro? E quando as pessoas dizem que a pele do bebé cheira a prados de felicidade, não será na realidade cheiro a Mustela? Já que todos usam Mustela?...
(sim, tenho ido a demasiados chás de bebé)
Todas as sextas-feiras (quando não é todos os dias) a Chic'Ana proporciona risadas ao pessoal. Grande apoiante do #movimentoprogargalhada, é o que ela é. Desta vez, foi a mim que pediu que relatasse um episódio engraçado. Fiz o meu pior. Ora espreitem o que eu lhe contei.
Digam olá ao Vítor.
[aka Moço quando corta a barba e fica irreconhecível, fazendo-me dar um salto de cada vez que se aproxima para me dar um beijo e eu de repente acho que estou prestes a ser abusada por um estranho]
Jovem, já te deu a preguiça completa de fazer o jantar? A mim acontece-me numa base diária. Gosto muito de cozinhar e inventar, mas não é por obrigação. Claro que o que o jantar tem de se fazer na mesma. E pedir não é tão divertido como usar uma destas técnicas:
1. O Masterchef.
Vamos fazer um jogo. Tens os ingredientes x e y. Tens de os usar no jantar e tens meia-hora. Surpreende-me.
2. A falta de apetite.
Ai...só de pensar em comida acho que enjoo, estou mesmo sem fome. Acho que não janto, faz tu para ti. (sobra sempre)
3. O elogio.
Quando fazes o jantar fica sempre tão bom! Até me babo só de pensar. És a/o melhor cozinheira/o de sempre...
4. A saudade.
Amor, tenho tantas saudades daquela tua massa com atum. Hummm....Suponho que não terias paciência de a fazer agora?
5. A lesma.
Demora tanto tempo (estou só acabar de arrumar umas coisas! sim, sim, sei que já estão a bater as 22h...) que alguém decide começar.
6. A carteira.
Pagar para ir ao restaurante ou chamar a Telepizza é infalível. Fazem-nos sempre o jantar sem refilar.
7. A mãe.
Quando tudo menos a preguiça nos falhar (inclusivamente a carteira), há sempre quem nos safe.
As primeiras imagens que vos mostrei do LX Factory foram captadas cá fora (sim, à chuva). Estas agora mostram um pouco do espaço interior dos espaços onde entrei - que não foram muitos, confesso (tenho mesmo de voltar). Apaixonem-se, como eu, pela livraria gigante (a Ler Devagar). No primeiro andar há uma espécie de casa das máquinas da antiga fábrica que lá operava, que tem um auto-intitulado dessert place, que é o O Bolo da Marta. Não provei (já disse que tenho de voltar?), mas dei bem alimento aos olhos. E fui um custo não trazer um dos blocos de notas da livraria, nomeadamente aquele cujas folhas são de toalha de mesa! Quem é que nunca rabiscou uma toalha de mesa num restaurante? O segundo espaço é o do Café na Fábrica, que me lembra muito a primeira casa da minha avó. Adorável. E tudo uma delícia. Viva a arte do napperon!
Ora ainda bem que perguntam.
Tenho colocado uns poucos anúncios e vendido umas poucas coisas. Sem grande esforço já juntei uns trocos. Criei algumas regras: nada que se venda a menos de 5€ vale o esforço/tempo da entrega. Os livros saem como pãezinhos quentes - não tenho pudor em livrar-me dos que não gostei de ler (mas já estou a ver algumas pessoas de mão no peito e boca aberta porque me desfaço de algum tipo de livro, nem que seja a lista telefónica).
No outro dia tinha acertado a venda de um par de sapatos a uma dona Esperança e a senhora manda-me uma mensagem a dizer que não tinha ainda conseguido fazer a transferência porque tinha tido um acidente. Estava a escrever-lhe já de volta que não fazia mal nenhum e a desejar que estivesse tudo bem.
O Moço, a olhar de esguelha, faz a piada (des)necessária: diz-lhe que não tenha problemas com acidentes, não sabe que a Esperança é sempre a última a morrer?
Desta vez é que é. Tenho mesmo de beber mais que um púcaro de água por dia. Oito copos ou 1,5l, no mínimo. Já tinha experimentado uma aplicação para me lembrar e não resultou. Mas penso que não estava mesmo decidida - e desta vez estou.
Por isso, esta manhã, pus uma garrafa de litro e meio ao pé de mim.
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São cinco da tarde. Acabei de a abrir. Dois tragos já foram.
No Sábado, depois da visita à Ericeira, fomos ao LX Factory. Estava pejado de turistas e Lisboetas, mesmo sob a chuva insistente dessa tarde. Não passava lá desde que eu e o Moço fizemos um workshop da Nestlé no adorável espaço-cozinha Kiss the Cook. Nunca tinha visitado com olhos de ver. É claramente um "bairro" com a mania que é alternativo e portanto é IN. Muito hipster-coiso-rock-chic, com um travo de pseudo-intelectual e uma onda de I don't care, but really I do, que equilibra o moderno e o rústico, o cuidado com o descuidado. Não consigo rotular, já perceberam? Porque é um espaço cheio de personalidade. Por isso, por hoje, deixo que as imagens falem por mim e vos digam o quanto gostei e quero voltar. E esta é só a primeira parte (são gritinhos de excitação, que oiço?).
Não, o meu blog não foi invadido por um hacker chinês. Isto é fruto do dicionário muito próprio do Moço. Se bem que nunca antes o tinha ouvido dizer isto...e quando ouvi...enfim...eu conto.
Íamos os dois no carro e liguei à minha irmã para lhe dar um recado. O moço pergunta se estou a falar com ela e eu confirmo que sim.
Do lado de lá, a minha mãe pede para ela lhe passar o telefone para me dar uma palavrinha e começo a conversar com ela.
Estou já a despedir-me quando o Moço grita ao meu ouvido (para o telefone):
- XAU, BAZUNZA!!
A ideia era meter-se com a minha irmã, mas...
- Moço, é a minha mãe!
Big oops.
Ela levou na brincadeira,claro. Ele vai pensar duas vezes antes de me voltar a gritar para dentro de uma chamada.
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