Estamos a tentar entrar no espírito dos santos populares.
Não comemos ainda nenhuma sardinha, mas já jogámos à sardinha. Fiz fita para ele não me acertar nas mãos delicadas e frágeis. Perdi na mesma.
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Não comemos ainda nenhuma sardinha, mas já jogámos à sardinha. Fiz fita para ele não me acertar nas mãos delicadas e frágeis. Perdi na mesma.
porque Deus lhe deu sardas em vez de acne.
Os meus episódios com a vizinhança já são mais que usuais. Desta vez impressionei os vizinhos novos, um casal jovem que se está a mudar para cá. Passei por eles, claramente em mudanças, e depois de trocarmos um boa tarde, penso que posso avançar em simpatia:
- São os vizinhos novos? Prazer! Nós moramos mesmo mesmooo aqui em cima do vosso apartamento, se houver barulho queixem-se a nós.
Brincalhona, muito sorridente, eles também, então boa tarde que eu continuo pelas escadas e vocês continuam a arrastar mobília.
Duas coisas:
1) Dizer o nome tinha ficado bem, mas suponho que posso ser só a "vizinha de cima" para eles.
2) Isso se eu fosse de facto a vizinha de cima...à medida que continuei a subir as escadas percebi (sim, moro cá há dois anos) que ainda era mais um andar. Menti-lhes, menti-lhes...
Tanto post sobre a feira do livro e só falam dos livros e das farturas? Inadmissível. Maria to the rescue. Eis as coisas que também podem ser encontradas na Feira do Livro de Lisboa em 2016 e ainda ninguém vos disse.
1. A Bola da Nívea que costuma servir de ponto de encontro das praias. Maquilhou-se de forma diferente e arranjou emprego em Maio junto à área da Porto Editora. Depois de um longo Inverno sem propostas do IEFP, aqui esteve a sua oportunidade de ganhar uns trocos antes da abertura oficial da época balnear.
2. Autores gostosos que provam que as orelhas grandes não estragam carinhas larocas. Isto porque só se fala do talento, do jeito para a escrita e tal e coiso, mas antes de este menino chegar esteve sentada ao lado a Helena Sacadura Cabral horas a fio e, no tempo que lá estive, esteve sempre sozinha e de caneta em pausa. Chega aqui o rapaz e vem a multidão enlouquecida ao autógrafo. Se querem provas que pelo menos as mulheres ficam tontas na sua presença, leiam aqui o que a Magda fez ao rapaz.
3. Wi-fi! E vocês dizem: és mesmo anormal, Maria! Vais para um sítio onde se pretende dar prioridade a atividades de lazer que não impliquem as pessoas estarem ligadas a todo o instante e o que destacas é o wifi? E eu respondo: querem ver as pontuações do GoodReads antes de comprarem um livro entre esses 265 ou levam à maluca?
4. Gente assustadora empenhada a contar histórias. Eu tive um bocadinho de medo mas toda a gente permaneceu sentada até ao fim. Estas leituras interpretativas são das coisas mais giras que a feira do livro tem, a meu ver. Fazem parte da oportunidade de conhecer os autores, mas ainda mais: ouvir a história com o tom de quem a quis contar. Nos meus sonhos mais selvagens além de ser uma escritora de renome, ganho a vida a ler livros às pessoas, presencialmente e em podcasts para as pessoas irem ouvindo enquanto vão no carro ou a caminho de algum sítio, ou na passadeira do ginásio.
5. Criatividade a rodos. Mensagens originais das editoras nos sacos, nos cartazes, nos stands. Como os exemplos abaixo ou a promoção da Leya que não é leve quatro, pague três, é leya quatro, pague três. Um deleite para quem gosta destas coisas.
Quem já passou por lá, quer acrescentar alguma coisa?
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