A blogger menos in do pedaço #89
Ainda sou do tempo em que usar biquíni com a parte de cima diferente da de baixo era sinal de daltonismo ou mau gosto.
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Ainda sou do tempo em que usar biquíni com a parte de cima diferente da de baixo era sinal de daltonismo ou mau gosto.
A blogosfera tem destas coisas. As pessoas criam relações mesmo que não se conheçam. Mesmo que não sejam amizades - e às vezes são mesmo - são virtualidades. As pessoas que nos comentam, as pessoas que nos visitam, as pessoas que visitamos, com quem trocamos emails ou mensagens de Facebook, pessoas com quem trocamos até livros, a quem conhecemos fatias de vida, episódios, fazem parte deste pedaço de nós que é o blog (e é afinal um pedaço maior do que alguma vez previmos). Pessoas que sabemos, por exemplo, que se vão casar, e a quem, mesmo através do anonimato do lado de lá e do lado de cá, somos capazes de desejar com tanta honestidade que até a nós surpreende as maiores felicidades do mundo.
Isto tudo para dizer: estamos contigo, minha Mula! Desej(am)o(s)-te mesmo as maiores felicidades do mundo.
E esperamos que gostes da surpresa que todos juntos, sem nos conhecermos, te preparámos. Pergunta ao senhor estafeta o que tem para ti.
Beijinho teimoso da Maria.
O Moço tem umas horas livres agora e está por casa. A ver TV? A jogar PlayStation?
A ler!...porque está perto de acabar o livro e quer saber o que acontece.
O que eu fui fazer a este rapaz!
Pensar que um dia escrevi isto por causa dele...
Tenho de abrir o jogo convosco e contar-vos a minha primeira vez com dois estranhos: um homem e uma mulher. Começou por ser estranho, mas acabou por ser uma experiência de puro deleite. Já sei o que estão a pensar: e o Moço? Ficou de fora, mas apoiou-me. Sabe que precisamos destas quebras na rotina para manter uma vida animada.
Eu cheguei e deixaram-me numa sala. Pediram que me despisse. Que me estendesse. As luzes baixas. A música suave. E depois besuntaram-me com óleo para que as mãos escorregassem melhor no meu corpo. As mãos e...só as mãos! Estava na Stetic4U a receber uma massagem a 4 mãos, experiência Odisseias, o que achavam que era? Hein, seus pervertidos ordinarões? Envergonham-me com essas mentes putrefactas...
Mas esqueçamos à vossa mente e voltemos à minha. Sabem quando estamos a ser massajados e é suposto estarmos de mente vazia? Normalmente não consigo. Aproveito muito bem a experiência, mas estou sempre a pensar em qualquer coisa, normalmente de como vou contar o que se passa aqui no blog ou ao Moço. A promessa era uma massagem a 4 mãos com aromaterapia e cromoterapia. E com todos estes estímulos ao mesmo tempo é impossível não esvaziar a cabeça e ter foco total nas sensações.
Quando estão a ser massajadas partes diferentes do corpo a sensação é boa, sendo que há sempre uma zona que está a predominar em relação a outra - normalmente a nossa favorita de levar festinhas. Mas quando se fazem danças sincronizadas nas nossas costas a quatro mãos ou temos as duas pernas ou os dois bracinhos em modo frango assado a ser bem massajados: chegámos ao céu e não temos travões.
Percebi logo a parte da aromaterapia quando me começaram a esfregar aqueles óleos cheirosos, mas só quando me virei para baixo e me deparei com um jogo de luzes (sem ser o da sala) é que apanhei com a cromoterapia em cheio. Mas não dá sensação de discoteca, são luzes suaves que variam de cor e fazem parte do jogo de sentidos (mesmo com os olhos fechados).
Uma coisa que eu gostava de propor aos donos de clínicas de estética e spa's que oferecem massagens é porem uma câmara escondida apontada à cara das pessoas quando estão com a face aqui enfiada neste orifícios das macas de massagem (deve ter outro nome). Pelo menos eu tenho expressividade suficiente para fazer um filme mudo - e não é só quando estou a tentar não me babar.
Foi de facto a primeira vez que fui massajada por duas pessoas em simultâneo e posso garantir que é todo um novo nível! A equipa também era uma simpatia, não só os talentosos que me puseram as mãozinhas em cima, e explicaram-me que tinham outros "rituais" de massagens, com surpresas românticas (como cápsulas com mensagens), de aniversário (flor de lótus que abre com uma vela, bolinho), etc. Fiquem com a pulga atrás da orelha para as ocasiões especiais - que eu também fiquei.
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