E se a temperatura baixasse um grau...
Por cada 1000 fotos de termómetros de carros?
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Por cada 1000 fotos de termómetros de carros?
Sim, está bem, também havia sete anões, mas desta vez as minha atenções estavam mais viradas para o sobrinho, que levei ontem a ver a peça Branca de Neve e os Sete Anões da (nossa favorita) Byfurcação.
Achei que, tendo em conta que o miúdo ainda nem tem dois anos, talvez não fosse ver a peça até ao fim desta vez, com ele a fartar-se de estar sentado no mesmo sítio. Está naquela idade em que não pára quieto pelo tempo de um piscar de olhos e trepa tudo o que vê (já o imaginava a subir as escadas do palco). Engano meu. Esteve tão concentrado o tempo todo, que mal respondia quando falávamos para ele. Só reagia quando perguntávamos "onde está a princesa?" e o gaiato apontava todo contente. E de quando em vez olhava para trás, expectante, porque já sabia que daquela porta de vez em quando saltava uma personagem nova.
Não falha: a música, a expressividade das personagens, as cores, tudo (n)os mantém presos até ao fim. As crianças vivem o conto de fadas, os adultos gozam os momentos só seus - como as piadas de improviso com o Pokémon Go e outras situações que os mais pequenos não entendem (para já, felizmente). A minha personagem favorita desta vez foi o príncipe espanhol, montado no seu cavalo, mas a do pequeno foi a princesa - tão novo e já tão esperto. A anã também era uma graça - sim, um dos sete anões (que eram fantoches) era uma miúda cheia de swag, mais adepta do "eu vou, eu vou...tirar uma selfie para o Instagram" que da versão original para ir trabalhar.
Deixo-vos informações abaixo sobre a peça, que continua em cena, e para saberem mais juntem-se ao Facebook da Byfurcação - eles já têm mais peças na calha, para miúdos e graúdos (ai, o Romeu e Julieta!) , e muitas vezes fazem promoções através desta canal (como bilhetes 2 por 1). Fiquem atentos!
BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES | Sala Polivalente do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa (antigo Hospital Júlio de Matos) | Todos os sábados às 11h00 e domingos às 16h00 | ESTACIONAMENTO GRATUITO | reservas@byfurcacao.pt ou 93 810 96 44
Da coleção: factos sobre mim. Ando sempre descalça. Quando chego a casa não tenho aquele impulso (vivido por muita gente) de mudar para "roupa confortável" - se a roupa não for confortável, não a visto e pronto (nem acredito que giro e confortável tenham de ser antónimos). Nem sofro da pressa para desapertar o soutien. Mas descalço-me. Logo. Não porque os sapatos me martirizem ou porque tenha o síndrome sapato-não-entra (longe disso, já vos expliquei aqui). Porque gosto, porque quero, porque posso. E não me importo se o chão está acabadinho de lavar ou a precisar de um pano (em vez de pés), se tenho de ir à varanda polinizada buscar roupa, ou se está frio. Por isso, frequentemente, tenho os pés de um mendigo morto (sujos e frios). Ou do Hobbit, mas de um tamanho aceitável e com menos dois ou três pelos. O que justifica que a par do "bom dia" ou "amo-te muito" as expressões que o Moço mais me diz são "vai-te calçar" ou "vai lavar os pés". Nobres variações do clássico de adolescência entoado pela minha mãe: "não andes descalça".
936 seguidores
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.