E aquelas pessoas que não dominam o português, mas merecem Satisfaz Muito Bem pelo esforço*?
"Obrigada por todos os que contribuíram para que estivéssemos umas férias fantasticas."
* Tanto se esforçam, que abusam.
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"Obrigada por todos os que contribuíram para que estivéssemos umas férias fantasticas."
* Tanto se esforçam, que abusam.
Quando alguém lamenta as medalhas que não estamos a ganhar e diz que é normal, porque afinal "estamos a competir com os melhores do mundo", por mais bem intencionado que seja, está a insultar e não a elogiar. Está a fazer de nós, portugueses, aquilo que depois acabamos por ser mesmo, de tal forma está cosida a ideia à nossa pele: somos pequeninos.
Os nossos atletas não competem com os melhores do mundo. Estão lá, no Rio de Janeiro, porque são também os melhores do mundo.
E por mais que nos orgulhemos deles só pelo sangue, suor e lágrimas que vertem (eu tenho de me orgulhar já que sou um ser amorfo que apenas move de forma significativa os olhos e os dedos), podemos pedir-lhes medalhas. Porque sabemos que eles são capazes.
Continuo a não achar que é a história de amor mais bonita (porque essa acaba algures à frente de uma lareira, com um gato ao colo e rugas a marcar a cara). Continuo a achar que apesar disso é, como a Byfurcação a descreveu, a história de amor mais amada. E depois da noite passada sei que vi a encenação mais bela desta tragédia de amor. Nunca ninguém ma contou como a Byfurcação a fez. Nunca ninguém lhe emprestou esta magia.
Sintra emprestou a sua mística, o parque da Liberdade emprestou o palco e a lua cheia emprestou uma parte da sua luz, por entre o arvoredo. Os atores foram brilhantes, eles lá em cima, nós cá em baixo, saltitando por todo o espaço, surgindo num e noutro ponto do muro, da escadaria, atrás de uma árvore, e a voz da mulher de vermelho - vou deixar que lhe descubram o propósito - era hipnotizante. Ao lado do Moço, de manta nos joelhos, naquele cenário idílico de floresta no meio da serra e o teto de estrelas, não imagino cenário mais bonito.
Não é para rir, mas também vão rir (ai, a ama), não é um cliché, mas vão reconhecer a história, não é imperativo que gostem, mas é imperativo que experimentem - e para que saibam, o Moço gostou tanto como eu. Dêem uma oportunidade à maneira mais bonita de ouvir a história de amor mais repetida pelo mundo fora. Vão, com calçado confortável e agasalhem-se bem (fico feliz, como brincou no fim o encenador, que tenham escolhido ter mantas para o público em vez de microfones de alta qualidade - que falharam um bocadinho). De preferência vão já este fim-de-semana enquanto a lua cheia também é atriz.
ROMEU E JULIETA | Estreia 18 Agosto - todas as quintas, sextas e sábados às 21h30 até 15 Outubro no Parque da Liberdade, Sintra. | PROMO ESTREIA - BILHETES COM 20% DESCONTO PARA SESSÃO DE SEXTA 19 AGOSTO
E SÁBADO 20 AGOSTO | reservas@byfurcacao.pt ou
93 810 96 44 | 93 456 57 53 [Visitar Facebook]
Sigam-me no Instagram - @maria_das_palavras e no Facebook aqui.
(medo de abelhas)
A Byfurcação descreveu Romeu & Julieta da forma certa, pensei eu, quando recebi o convite para a ante-estreia. Nunca achei que fosse a história de amor mais bonita. Na verdade, costumo descrevê-la assim:
Eram dois adolescentes parvos que ficaram cheios de pica quando se conheceram numa espécie de baile de finalistas com máscaras porque não tinham a conseguido dinheiro suficiente para a viagem a Lloret del Mar. Quando perceberam que os pais (que eram maus vizinhos) se odiavam e proibiam a relação, ainda mais se empenharam naquilo dando-lhe trejeitos de tragédia épica, porque o que os adolescentes mais gostam na vida é de contrariar os pais (e fazer drama). Depois houve falhas de comunicação no plano que era suposto juntá-los, porque na altura não havia Whatsapp, e a coisa deu para o torto. Morreram. Mais dois adolescentes finados por parvoíce e desta vez não foi nas ondas da Costa. Fim.
Mas, como disse, a Byfurcação descreveu-a como a história de amor mais amada. O que, para mim de forma incompreensível, visto que corre mal de todas as maneiras possíveis, é verdade. Agora, em vésperas de estreia começaram a lançar mensagens cruzadas sobre a a peça na versão deles (que é sempre diferente do cliché) e eu estou deveras intrigada:
Eles são ela e ela é ele?!
Vou pegar no Moço (mais ou menos, ele é que vai pegar em mim, salvo seja), e vamos em direção ao micro-clima de Sintra (roupinha quente, calçado confortável, como manda o convite) para ver este Romeu & Julieta e quem sabe...comer um pastel.
Vamos daqui a pouco...Curiosos? Também eu...
O Porto não me é estranho. Já o visitei muitas vezes e ele tratou-me sempre bem - mostrou-me coisas bonitas, gentes simpáticas de sotaque mais ou menos carregado e encheu-me muito bem o bandulho. Em Setembro, vamos para norte novamente e na descida queremos ficar uma noite no Porto, e re-visitar sítios onde já fomos felizes. O Moço até tem esperança que o jogo desse fim de semana no Dragão seja na noite que possivelmente lá estaremos (eu também não me importo de ir ver o Porto a...perder!).
Por falar em perder...ando um pouco perdida à procura de (potencial) alojamento. Para já tenho estas opções, por favor assinalem uma!
a) Hotel Porto Antigo (uma encantadora casa senhorial em Cinfães, sobre uma baía no Douro, com uma esplanada flutuante, vejam)
b) MyStay Porto Bolhão ( para um estúdio bem decorado no centro, a 300 mt do famoso mercado e 200 mt do Coliseu, vejam)
c) Outro bonito e barato que vocês me vão sugerir...?
Quando recebi o email do Clube do Autor esfreguei os olhos. Sabem? De punhos enrolados, um encostado a cada olho e *esfrega, esfrega*. Não sabia e não estava a acreditar: os livros mencionados na série existem mesmo? Foi o mesmo que me perguntaram as pessoas que viram os posts que fiz no Instagram e Facebook quando os recebi.
Quem acompanha(va) a série Castle no AXN sabe bem do que estou a falar. Richard Castle é um escritor engraçado e gabarolas que consegue autorização para seguir o dia a dia de uma detetive da polícia para recolher informação para a sua nova série de livros. A série de livros que a personagem Castle escreve é: esta! Inacreditável.
Claro que quis logo os livros. Já tive oportunidade de ler: são policiais com um toque muito suave de erotismo e que escorregam muito bem. E se são fãs da série (ou de policiais) também não vão querer perder. Três coisas a destacar depois da leitura:
Pensando melhor, eu acho todas as minhas ideias muito boas - no dia em que as tenho. Fiquem por aí. Se amanhã ainda me parecer bem (ou para a semana), vou tentar ver como monto esta novidade.
Senão, este é só um daqueles posts irritantemente vagos, como os dos vossos amigos no Facebook que dizem só "A sentir-se triste" com um emoticon e depois ficam offline.
Corrige sempre futebol para Futebol.
Tenho uma infinidade de fins-de-semana tomados na minha agenda. Planos até perder de vista porque é preciso garantir que estamos com família A, família B, amigos C, amigos D, vamos ao casamento de E, à despedida de solteira de F, ao chá de bebé de G, estamos para receber os H que passam o ano fora, não se falta à festa de 30º aniversário de I e que, no fim de tudo (de todos), ainda reservamos tempo para nós (em conjunto e em separado, para lazer e para relaxar). Sei o que vou fazer em muitos dias das próximas muitas semanas e a agenda não me deixa desorientar.
Mas sei mesmo? Porque uma coisa são os planos que nós fazemos para vida e outra diferente são os planos que a vida faz para nós. Não acho que esteja escrito, não acredito no destino. Acho que "a vida" também não sabe o que vai fazer porque não guarda uma agenda bem organizada como a minha. Mas às vezes acontece-nos, a vida. Troca-nos as voltas e faz-nos riscar e adiar e faltar e lidar com o inesperado.
Felizmente sou adepta dos post-its. E guardo um na cabeça para me lembrar que a qualquer momento os planos se podem mudar e desfazer. Que não são mais do que uma assunção de que se pudermos escolher, é isso que faremos. Quando não podemos escolher, temos de nos deixar levar. Hoje é um desses dias.
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