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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

21
Set16

Transcrição do meu diário de viagem - Setembro de 2016 (parte 3)

Maria das Palavras

8.09.2016
A ideia de ir fazer o cruzeiro na Albufeira do Caniçal foi com os porcos porque é quinta e o barco só arranca (sem outras marcações de grupo) às quartas e domingos. Claro que podíamos pagar 90€ e fazer na mesma sozinhos...Ahahahahah! Vamos antes ver a Ponte de Misarela.
(...)
Estamos a almoçar num sítio muito bonito, com videiras a fazer sombra e um espigueiro por companhia. A comida é boa mas o homem (dono) não se cala. Quer impingir-nos de tudo: comida, estadias, filosofias de vida e eu só quero comer sossegada. 
(...)
Acabou de pisar o limite ao dizer para eu não ter vergonha e agarrar o cabrito à mão para comer, senão não estava a comer nada. Não há nada que me ponha um raio laser nos olhos mais rapidamente do que alguém a julgar o que como, quanto ou de que forma. Já só quero sair daqui.

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Já íamos a sair quando o homem vem atrás de nós porque queria à força toda que levássemos um cartão, apesar de repetirmos que já íamos embora na manhã seguinte. Pedi ao Moço que fosse lá buscar o cartão, enquanto revirava os olhos, fartinha. Só voltou passado um bocado porque o homem o fez entrar no alojamento associado ao restaurante para lho mostrar. Carraça minhota, porra! Ainda voltou com ele ao pé de mim para dizer para eu tomar bem conta do Moço que era bom rapaz. Já disse que não gosto que me dêem conselhos sobre o que como. Juro que ao entrar no carro olhei por cima do ombro para ter a certeza que o homem não tinha entrado para o banco de trás.

Vamos passar a São Bento de Porta Aberta e depois quero passar o resto da tarde a ler junto à piscina. Estou farta de pessoas até ao cruto da cabeça. Só por causa do homem. 

(...)

E eu a achar que o almoço tinha sido insólito. Viemos jantar a outro restaurante. Como picanha. Na mesa ao lado está outro casal, a uma distância respeitável mas o suficiente para nos ouvirmos. No fim, estamos à espera dos cafés e o rapaz da outra mesa pergunta se pode acabar a minha picanha...Nunca um estranho tinha querido acabar o meu prato num restaurante. Muito menos um que já tivesse sorvido uma francesinha inteira. Fiquei meio sem reação, mas claro que disse que sim. A namorada nem se envergonhou com a lata dele e eainda disse que ele era brasileiro e tinha saudades de picanha...argentina. Ele não tinha saudades, tinha era fome. A seguir acabou a travessa de bacalhau dela. 

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9.09.2016

Normalmente gosto de tudo planeado com antecedência, mas esta estadia marcada em cima da hora até calhou muito bem! Já comi um éclair e na Leitaria da Quinta do Paço, como me aconselharam, mas ficou tudo a olhar para mim porque tirei o chantilly com a a colher do café. Opá, não gosto de consistências moles, não me chateiem.

(...)

Pronto, estou condenada a ser olhada de lado à hora das refeições e somos oficialmente o casal menos in do pedaço. Fomos ao famoso e premiado Café Santiago, que ostentava uma fila por suas francesinhas. Passámos à frente de toda a gente por sermos só dois. E depois nenhum de nós comeu francesinha. Mas comi um cachorro de babar (ando com desejos de cachorro quente desde que fomos à festa da terrinha do Moço e a senhora que costuma estar lá a vender uns cachorros especiais muito bons, não estava).

(...)
Sérgio Godinho e a Orquestra de Jazz de Matosinhos ao vivo e de borla na noite da Avenida dos Aliados. Uma maravilha. Mas já me lembrei porque é que não vou a muitos concertos gratuitos em Lisboa. Têm pessoas.

 

10.09.2016

Não estive em Lisboa durante a Feira do Livro de Belém o que foi bom para a minha carteira. Estou no Porto durante a Feira do Livro nos Jardins do Palácio de Cristal o que foi mau para a minha carteira.

(...)

Entre os milhares de livros e o facto de ser um jardim agradável já estamos aqui há umas horas. Almoçámos (mal) no restaurante improvisado da feira. Quando o Moço perguntou do que era a sopa responderam Penca. Ele ainda pediu para repetirem. Eu não me quis fazer de ignorante e disse que sim, que queria uma. Fiquei muito feliz quando percebi que era soupa de couve e não de nariz (ou focinho).

 

 

Ler Mais:
Parte 1
Parte 2

 

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