Desafio 24 horas...24 posts X
Quando tens um toque de mensagem que é um grilo e aquele teu amigo de cidade ao telefone o ouve e diz: estás a ouvir os pássaros?
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Quando tens um toque de mensagem que é um grilo e aquele teu amigo de cidade ao telefone o ouve e diz: estás a ouvir os pássaros?
Hummm...e se for 24 horas, 12 posts?
[Sinto que não tenho nada para dizer e o desafio ainda não vai a meio, nem sequer chegou ainda a hora em que fico zombie (aí a partir das nove da noite - sou um ser diurno, nada a fazer).]
Deixei a janela do quarto aberta. Só mesmo o suficiente para molhar a pilha de roupa que estava no banco junto à janela. Pensamento positivo: era roupa para lavar. Já comecei a demolhá-la.
Ontem o Moço insistiu que me queria fazer waffles à noite. Eu disse que não era preciso e não precisava estar a perder tempo com isso (ele nem sequer os come). Mas ele inisistiu que me queria fazer o mimo e uma pessoa não tem forças para recusar waffles com gelado mais do que uma vez (e de voz a tremer). Ele adora provar que se safa bem na cozinha. Eu adoro provar (ponto). Claro que ele não cortou a receita a meio (pelo menos) e agora tenho mais waffles que dias da semana. Não me estou a queixar. São servidos?
Faltam exatamente dois meses para a véspera de Natal. Se pudesse já tinha reunido as prendas todas (sei exatamente o que me falta e quero) mas agora estou naquele ponto em que tenho de esperar pela data que permite trocas. Digo a mim própria que parte do motivo pelo qual começo a fazer isto tão cedo (tirando adorar o ritual das prendas) é para ficar descansada. Mas agora...ando stressada por não poder acabar o que comecei sem esperar pela data x. Isto de fazer as coisas com antecedência para não ter preocupações está a resultar num período de preocupações alargado, afinal. E ainda assim não me arrependo. Não tenho emenda.
Pergunto-me durante quanto tempo mais consigo fingir que não preciso trocar a roupa de verão pela que está arrumada nos confins do mundo.
Já que o desafio obedece ao relógio, talvez faça sentido partilhar convosco aquilo em que tenho gasto algumas das minhas horas.
Ultimamente ando a ler Afonso Cruz (e a adorar), rever Friends (outra vez) e comer croquetes (em catadupa). Muito do meu tempo livre em casa é passado nestas três atividades e às vezes em simultâneo: poucas conjugações me parecem feitas no céu como comer e ver televisão, embora já saiba que muita gente não concorda (e eu não o faça por regra).
Na verdade, não sei há quanto tempo não vejo televisão. Sem recorrer a gravações ou ao Netflix, quero eu dizer, para acompanhar séries ou filmes. Mesmo as notícias e a atualidade já não passam pela caixa mágica. Já não é caixa aliás (agora são mais quadros), nem tem muito de mágica. Não foi assim há tanto tempo que "passar um programa para trás" era impossível, uma realidade que parecia distante. E agora é só disso que se compõem os minutos que passo com a TV.
Maior incógnita da minha vida: como é que eu via tanta TV em direto quando só havia quatro (reles) canais e agora com centenas ao dispor, vejo cerca de nenhum?
O Moço não parou quieto toda a noite. Frio, calor, má posição, ida à casa-de-banho...muita reviravolta até o despertador dele tocar.
Já ele tinha saído para o trabalho quando passei à sala. Pousado no braço do sofá o comando da PS4 (que definitivamente não estava lá quando nos deitámos). Será possível que eu me tenha eclipsado tão bem durante a ida dele à casa de banho que ele tenha estado a jogar e não dei por ela? Podia jurar que não. Mas...então o que fazia ali o comando?
Dêem os vossos palpites antes de eu lhe perguntar.
De todas as coisas que tinha planeado para fazer hoje, já concluí exatamente nenhuma. Até o pequeno-almoço ficou a meio. Um viva para a produtividade de segunda-feira.
Este é o primeiro de 24 posts, um por hora. Se eu conseguir, claro. A ideia foi do Nuno Matos Cabral, da Primeira Casa da Rua. Confesso que quando li o final do texto dele que dizia: espero que me acompanhem, eu, habituada aos desafios do Bairro Verde achei que ele estava a pedir voluntários para alinhar com ele na aventura e fazerem o mesmo nos seus blogs. Toda lampeira disse logo que alinhava. Só ao reler é que percebi que ele não estava a desafiar para fazerem o mesmo, mas sim, para irem lendo as 24 horas LeMans no espaço dele.
Fiquei a parecer daquelas meninas que quando alguém diz "logo vou ao cinema" e sem ninguem perguntar nada replicam "está bem , que filme vamos ver?".
Anyway com a sua benção vou acompanhar e fazer o mesmo. Ou tentar, que isto de posts à noite é complicado. Querem tentar também? Juntem-se com a tag "24 posts".
Fiquem por aí e mantenham a luz acesa que eu sou bem capaz de adormecer pelo caminho.
Não está nada planeado. Não está nada agendado. Acompanhem cá e lá. Aceitam-se apostas sobre quem ganha, quem falha um post primeiro (ou a que horas falho eu, creio que está no destino que acontecerá).
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