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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

09
Nov16

Para desenjoar.

Maria das Palavras

Hoje é tudo 90% Trump, 8% Pedro Dias e 2% Web Summit.  Assim sendo e para desenjoarmos todos um bocado e limparmos a mente antes de aproveitarmos o melhor que consigamos o serão gostaria de vos deixar alguns factos sobre parafusos.


Segundo a wikipedia um parafuso é "uma peça metálica ou feita de matéria dura (PVC, plástico, vidro, madeira, entre outros), em formato cônico ou cilíndrico, sulcada em espiral ao longo de sua face externa e com a sua base superior adaptada a diversas ferramentas de fixação (cabeça do parafuso), como chave de fenda ou demais modelos".

Serve para unir duas superfícies diferentes. 
Alguns sítios que vendem parafusos são a Boutique dos Parafusos, a Correia-Parafusos e a Fabory portugal.

 

Há um canal de Youtube chamado "Parafuso Solto". Ops, afinal voltei ao tema das eleições sem querer.

Parafuso em inglês diz-se screw. Ops, afinal voltei ao temas das eleições sem querer novamente. Vou parar por aqui.

 

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09
Nov16

A programação deste blog foi interrompida.

Maria das Palavras

Tinha planeado um post para hoje. Falaria de como - agora que o susto tinha passado - estas eleições presidenciais foram das maiores fontes de comédia de que me lembro. Falaria de como me ri com os comediantes ou, comediantes à parte, só com as declarações absurdas de um candidato que nunca levei a sério. Falaria da pequena crush que desenvolvi para cima do Trevor Noah com as suas sátiras. Pensei sempre que o Trump tivesse chegado a esta fase da mesma forma que os candidatos mais toscos chegam ao fim dos reality shows, para proporcionar entretenimento. É que corruptos são eles todos, mas palhaço era só este.

 

Agora? Agora não tem graça nenhuma.

 

 

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08
Nov16

A visita de um filho emancipado a casa dos pais.

Maria das Palavras

Ir a casa dos pais, na idade adulta, é uma experiência bipolar das mais capazes. É maravilhoso e penoso, tudo ao mesmo tempo. Ali estão as duas pessoas (na generalidade) que nos criaram e a quem tão bem queremos (quem nos dera fossem eternos). As que melhor nos amam e...melhor nos irritam (mas isso é em qualquer fase). Qualquer pessoa em idade adulta reconhecerá o relato das principais fases de uma visita normal a casa dos pais.

 

A chegada
Aliás a visita começa sempre com aquele telefonema do "nunca nos vens visitar". E sim, estiveram lá ontem. Quando aparecem na ombreira da porta identificam logo aquela expressão acompanhada por um sobrolho franzido, que varia entre o "engordaste!" ou o "filha, estás mais magra". Se eu estivesse mais magras de todas as vezes que visitei os meus e mo disseram pesava neste momento 100 gramas bem contados. Nem precisava esperar pelo Expresso para Leiria só pela próxima rajada de vento no sentido Norte.
As mães ainda podem acrescentar "o que é que fizeste ao cabelo" ou "não tinhas isso!" apontado para a peça de roupa que temos há cinco anos.

 

 

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A refeição

Claro que a fatia dos pais que acusa os filhos de terem engordado não deixa de lado o contraditório ritual "enche-bucho". O ritual começa quando te enchem o prato à maluca porque "lá na cidade não tens disto", passa pela repetição que tentamos veementemente negar porque estamos mais do que cheios mas eles querem que continuemos a comer. E quando já repetimos dez vezes e nos esforçamos por mastigar só mais um bocadinho porque até fizeram (fazem sempre) o nosso prato favorito e não queremos parecer ingratos ouvimos um "estás a comer que nem uma esfomeada, logo vi que tu por Lisboa não andavas a comer bem". FOSTE TU QUE ME ENCHESTE O PRATO DEZ VEZES!

 

 

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A partida

Podem ter lá passado lá uma semana, mas eles despedem-se chorosos porque nunca passam lá tempo nenhum. Atafulham-vos os braços com 30 alfaces arrancadas do quintal e 7 frangos do campo, além dos 23 tupperwares com restos dos almoço (que nunca regressarão à terra). Vocês dizem que sozinhos não conseguem comer tudo. Dizem que congelem. Vocês dizem que o congelador não tem espaço para 30 alfaces e 7 frangos do campo, mais os tupperwares. Eles já não dizem nada, mas vocês levam tudo na mesma. Depois despedem-se com aquele "até para o ano" irónico como quem diz que nunca aparecem - só porque anunciaram logo que no fim de semana seguinte iam estar fora e não podiam lá jantar.



É assim uma visita a casa dos pais: todo um trauma. Mas que abençoado trauma. 

 

 

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07
Nov16

Botox caseiro.

Maria das Palavras

Eficácia grantida.

 

Como fazer? Sigam as instruções!
Deixam o aspirador no meio da cozinha antes de se deitarem. A meio da noite levantam-se e vão à cozinha comer ou beber algo, mas não acendem a luz e tentam não se lembrar que deixaram lá o aspirador. 

Foi assim que a minha mãe tropeçou e bateu com os queixos na bancada. Está com uns lábios maravilhosos, salientes, brilhantes, enormes, de fazer inveja à própria Angelina Jolie - e a pobre já andava em baixo com o  divórcio. Eficácia garantida, digo-vos eu.

 

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07
Nov16

5 Coisas inúteis que já todos fizemos

Maria das Palavras

Inúteis e ligeiramente estúpidas. Mas quero ver quem é o primeiro que não admite tê-las feito - eu já fiz todas.

1. Esfregar uma raspadinha à espera de fortuna. 
É mais ou menos como esfregar a lâmpada do candeeiro à espera de um génio.Com a diferença que nem sequer limpamos o pó - só a carteira.

 

2. Cantar no duche/carro/meio da rua.
Na verdade é útil para uma coisa: serve de repelente para mosquitos e pessoas. Os primeiros porque as ondas sonoras desafinadas devem magoá-los, os segundos porque (questão dos tímpanos à parte) vão achar-nos loucos - mesmo que às vezes, distraídos, façam exatamente o mesmo.

3. O zapping do sono.
É tardíssimo, estamos no sofá e sabemos que mais minuto, menos segundo, vamos adormecer. Decidimos que vamos arrastar-nos até à cama. Mas antes disso...que tal uma voltinha aos canais? Decisão totalmente errada. Ou é mesmo só mais um bocadinho que gastamos da pilha do comando, adiando o inevitável de forma tosca, ou até encontramos qualquer coisa que nos catrapisca e ficamos a ver. Disse ficamos a ver? Queria dizer: ficamos a adormecer ao som desse programa. 

 

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4. Sair mais tarde do trabalho só porque ainda está lá gente.
Nunca se ouviu um chefe ou gestor de recursos humanos dizer: íamos despedir or Hermínio por ser incompetente, mas como é sempre o último a sair, despedimos antes o Matias. Ou: damos a promoção à Belita, porque a Teresa apesar de produtiva é sempre a primeira a sair. Quando muito temos de mostrar melhor o nosso trabalho nas horas úteis, mas ficar um bocadinho a jogar Candy Crush ou navegar no Facebook para "fazer tempo" e parecer bem é só parvo. 

  

5. Tentar convencer a nossa mãe que a cama não precisa ser feita.
Porque passado umas horas vamos voltar a precisar dela desfeita e (na versão do Moço) é melhor deixá-la aberta por causa dos ácaros. Fui buscar esta ao baú. Nunca resultava. Não quer dizer que eu fizesse sempre a cama (muahahah) mas não deixava ninguém convencido.

 

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06
Nov16

Fui ver a febre e tudo.

Maria das Palavras

Sozinha em casa. Fatia de pão caseiro gorda e mesmo gostosa, já cortada e tudo, no cesto. Frasco de Nutella por perto. Frasco de Speculoos por perto.
Abro o frigorífico e tiro o queijo magro de barrar do Moço, que era o que me estava mesmo a apetecer em cima da fatia. 

Será doença? Ligo para a saúde 24?

 

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05
Nov16

Escrever é um bocadinho isto.

Maria das Palavras

Se me perguntarem o que é que prefiro que sobreviva, o meu corpo ou estas histórias, eu não hesito. Se estiver numa prisão e tiver uma escolha dessas, não penso duas vezes. Tenho de salvar as histórias, salvar as ideias. Se eu as passar a outra pessoa, se ele as amar como eu, passa a ser eu, pois as coisas que amamos confundem-se com as coisas amadas, e só os manerismos são diferentes. As histórias sou eu (...). Sacrificaria o corpo e tudo o resto. O que é tudo o resto? Esta mania que eu tenho de comer pouco? Este feitio tolerante? Isso não vale nada, absolutamente nada. Deito tudo fora para salvar as ideias, e cada vez que as passo a alguém (...) reencarno.

 

Afonso Cruz in Para onde vão os guarda-chuvas

 

[Vão ter de aturar pelo menos mais uma citação deste fabuloso livro, deste fabuloso autor. Há livros com bons argumentos. Há livros com sentido de humor. Há livros com boas personagens. Há livros bem escritos. Há livros com metáforas maravilhosas. Há livros com lições. E há este livro, que é isso tudo num só.]

 

 

 

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