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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

21
Fev17

O drama das Ó-Lindas

Maria das Palavras

A única forma que concebo de chamar alguém usando a expressão "ó linda" é mesmo que o nome de batismo da pessoa seja...adivinharam: Olinda. 


De resto não consigo imaginar-me a tratar por "linda" alguém com quem não tenha um mínimo de confiança construída. Para falar verdade, não trato assim ninguém, mas isso também tem a ver com o facto de eu ser tão carinhosa como um novelo de ráfia. 

 

Portanto quando alguém acaba de me conhecer e passado cinco minutos já me trata por "ó linda" tenho sempre de conter o torcer de nariz e, não raras vezes, reprimir o comentário: o nome é Maria, mesmo. Sobretudo em dias em que as olheiras estão particularmente inspiradas, os poros abriram as janelas de par em par ou o cabelo faleceu de humidade e a expressão "ó linda" que tende a ter intenção fofa - bem sei, - me soa a uma irónica ofensa.

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21
Fev17

O último post do blog.

Maria das Palavras

Imagem Adeus - Pixabay

 

Porque não me quero expor mais. Porque já não quero esta rotina. Porque se tornou uma obrigação e não me dá prazer. Porque não me apetece lidar com os anónimos que destilam ódio. Porque ando muito ocupada e não tenho tempo para isto. Porque tenho mais em que pensar. Porque já não me satisfaz escrever. 

É tudo mentira. Os posts de despedida em blogs são mentirosos. Sobretudo os que prometem o fim pela insatisfação de escrever. Os blogs que acabam pelos motivos acima (ou no geral) acabam aos poucos. Vão definhando e tendo pouca atenção e um dia lembramo-nos que "há tempo tempo fulano não escreve". Às vezes tem um espamo e sai mais um post muito espaçado, até que não sai mesmo mais nenhum.  O blog acabou.

Os blogs que escrevem posts de despedida estão cheios de ganas de ficar e voltar. E a prova que não deixaram de sentir o prazer da escrita com esta componente de partilha é que querem fazer uma carta de despedida. Querem escrevê-la, porque precisam disso. Querem que as pessoas leiam e reajam, porque precisam disso. E um dia, prometo-vos, nesse ou noutro URL - mas sem demorar muito (também sabendo que o tempo é relativo - estão de volta.

 

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20
Fev17

50 / 66 Dias sem Porcarias

Maria das Palavras

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Encontrei "o" sítio em Espinho. Vou-me perder aqui muitas vezes certamente, na Pão de Dó. Um espaço giro (tem um piano!), moderno, com bebidas e petiscos saudáveis, biológicos, feitos artesanalmente. Um espaço que tem brunch! Um espaço que tem as opções que o Moço procura sempre (leite de soja, pão de centeio...). Mas também...um espaço cheio de delícias açúcaradas. É criminoso dizer que são porcarias (não são, não são, não são) mas estão certamente proibidas nos meus 66 dias sem açúcar. Fiquei a namorar os scones, as panquecas, os éclairs,  os brigadeiros e os donuts (acho que até vou sonhar com os donuts).


Como contei, está a ser extra-difícil manter a resolução dos 66 dias em "dieta rigorosa e excecional", privar-me de coisas que nunca na vida tinha limitado, nesta nova fase. Não só por ser especialmente stressante (preciso de CHOCOLATE), como pelo facto de estar numa terra nova e apetecer experimentar as especialidades da zona (francesinhas? raivinhas? gelados do Esquimó? bolas de berlim da Aipal?). 

Agora vai ser AINDA MAIS difícil resisitir às maravilhas doces (e salgadas) da Pão de Dó. Como vou querer continuar a passar lá para o Latte ocasional (com café moido na hora), entre outras opções que têm bem saudáveis, creio que é castigo para mim que não tirem os donuts, brigadeiros e éclairs da montra. Portanto, se não querem fazer isso, a minha proposta é que - no mínimo! - me preparem um pack de doces para o final dos meus 66 dias de sacrifício. Que acham? Quem apoiam? Sintam-se à vontade para deixar a vossa mensagem de apoio ao meu açúcar no sangue nos comentários desta página ou na página da Páo de Dó! Ahahaha!

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20
Fev17

Alfacinha ruma a norte #3

Maria das Palavras

Não vou beeem para o Porto, embora como disse, seja a grande cidade mais (muito) próxima. Quando a minha mãe soube que ia para Espinho, o que significa morar perto da praia, deixou passar o choque, assentar a notícia e depois ligou-me em cuidados: 

- Olha que o mar enche! Tu não vás morar à beira da praia.

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